VOCÊ SABIA?
A arca da Aliança tinha muito ouro, guardava os mandamentos, eletrocutava quem a tocasse e sumiu misteriosamente.
Para os hebreus, a Arca
representava o trono de Deus na terra, a materialização da aliança entre o Povo
e o Ser Supremo. Eles não davam um passo sem ela. Por onde iam, a levavam
protegida sob uma tenda, chamada tabernáculo. Mesmo nas guerras, a Arca acompanhava
os israelitas. Na tomada de Jericó, eles a conduziram sob o tabernáculo em sete
voltas em torno das muralhas da cidade, antes de derrubá-las gritando e tocando
trombetas. Nos primeiros tempos, a Arca era itinerante. Com a centralização
religiosa comandada pelo rei Salomão, por volta de 970 a.C., ela foi mantida
fechada no Templo de Jerusalém, até a invasão pelos babilônios.
Os detalhes sobre o
formato e conteúdo da Arca foram ditados por Deus diretamente a Moisés no alto
do Monte Sinai. A Arca era de madeira, tinha 1,75 metros de comprimento, por 75
de altura. Era recoberta por uma camada de ouro. Sobre ela, havia outra lâmina de
ouro, o propiciatório, na qual era aspergido sangue de animais para aplacar a
ira de Deus.
O propiciatório era enfeitado nas pontas com a figura de dois anjos, cujas asas abertas se tocavam no alto cobrindo a Arca.
O propiciatório era enfeitado nas pontas com a figura de dois anjos, cujas asas abertas se tocavam no alto cobrindo a Arca.
Dentro dela, foi ordenado
a Moisés que guardasse três objetos que deveriam servir como testemunho de sua
aliança. Um vaso com maná, o "pão dos céu", enviado para salvar os
hebreu da fome durante a travessia no deserto. O cajado de Aarão, irmão de
Moisés, que Deus fez florescer para provar aos incrédulos que os dois eram os
escolhidos para guiar Seu povo. E as duas tábuas de pedra com os dez
mandamentos, estipulando o regulamento da aliança. (...).
A Arca teria
desaparecido quando Jerusalém foi invadida e o templo destruído pelo rei Nabucodonosor
da Babilônia, 586 a.C. (...).
Por Anapaula Ziglio de
Andrade
(Fragmento do texto "A
caixa forte de Deus", extraído de “Revista das Religiões",
junho/2004).
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