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sábado, 8 de agosto de 2015

ÍNDICE DOS TEXTOS DE CURIOSIDADES


imagem extraída de gartic.com.br/xxrodolphoxx/desenho-livre/voce-sabia

CLIQUE NO TEMA QUE VOCÊ DESEJAR PARA FICAR POR DENTRO DESTAS CURIOSIDADES 



01. Os mórmos e a poligamia 























VOCÊ SABIA?


POR QUE O LANÇA-PERFUME É PROIBIDO?


Imagem extraída de Radiogazetaorlandia.com.br


Porque a droga carnavalesca pode até causar a morte de quem a inala. O princípio ativo do lança, chamado cloreto de estila, dá ao usuário uma sensação imediata de bem-estar: “Causa excitação, euforia e perturbações auditivas e visuais”, diz Oacyr Luiz Alzenstein, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.
Depois, vêm desorientação, depressão e até alucinações.
“Em dose maior, o lança-perfume pode provocar desmaios. Se a pessoa não for atendida, pode entrar em coma e morrer por parada respiratória”, diz Elias Murad, subsecretário estadual antidrogas de Minas Gerais. Mas o lança – cuja posse é punida com ate 15 anos de cadeia – só foi proibido  no Brasil na década de 60, quando se espalhou seu uso como entorpecente.

Nos primeiros Carnavais do século 20, ele era espirrado nas pessoas para deixar a pele gelada. “Por evaporar rápido, o cloreto de etila retira o calor da área onde foi aplicado”, diz Elisaldo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogras Psicotrópicas.

Por Júlia Moióli


(Revista Super Interessante, Ed. 197- Fevereiro 2004).

VOCÊ SABIA?


A UM PASSO DO PARAÍSO

imagem de http://www.adf.org.br/

Na Bíblia, não há menção a um estágio intermediário entre céu e inferno, mas a tradição católica diz que os vivos podem ajudar os mortos a entrar no céu.

Católicos e protestantes divergem a respeito da existência do purgatório. Como a Bíblia não é explícita, inexiste uma concordância sobre a questão. De acordo com a doutrina católica romana, purgatório é o lugar ou a condição em que permanece a alma de uma pessoa que morreu em estado de graça, mas não pode estar totalmente purificada dos pecados. É necessária uma etapa intermediária de purificação antes de se chegar ao céu. Segundo os católicos, essas almas podem ser auxiliadas pelos fiéis vivos, por meio de orações, indulgências, sacrifícios e outros atos piedosos. A ideia de purgatório, no entanto, é negada pelas igrejas protestantes e parte das ortodoxas, que afirmam que não há  na Bíblia menções sobre o tema.
Uma das imagens mais famosas de purgatório na literatura é o da Divina Comédia, de Dante Alighieri. No cenário descrito na obra do poeta italiano, que trata também do inferno e do paraíso, o purgatório é constituído de uma montanha altíssima, que surge do mar. Nessa montanha, estão encravados terraços circulares, onde as almas cumprem suas penas e suas provações, correspondentes aos pecados praticados em vida. Só depois disso são admitidos no paraíso. O primeiro terraço é o dos orgulhosos; o segundo, dos invejoso; o quarto, dos preguiçosos; o sexto, dos gulosos; e o sétimo, dos luxuriosos.
A obra de Dante foi escrita durante a Idade Média. Nesse período, a ideia de purgatório ganhou força dentro da Igreja Católica. Foi com base nos concílios de Lyon, em 1274, de Florença, em 1439, e de Trento, no período da Reforma, que a existência do purgatório passou a ser pregada pelo Catolicismo. Segundo o teólogo Márcio Fabri, professor da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, a doutrina do purgatório não é acentuada com a mesma ênfase nos tempos atuais e a tensão sobre as questão entre católicos e protestantes já foi em boa parte ultrapassada, só sendo mantida entre grupos mais conservadores. A questão de fundo,  no entanto permanece.
“A polêmica sobre o purgatório envolve uma questão da humanidade: como se livrar das culpas e imperfeições, para gozar de uma paz total”, afirma Márcio. De acordo com o teólogo, outras religiões também tratariam da mesma questão, embora de outros modos. A reencarnação seria uma dessas formas. Aparece, por exemplo, no Espiritismo e no Hinduísmo. “No fundo, a humanidade tem dois grandes caminhos para lidar com os pecados e imperfeições. Um é culpando as faltas e fazendo pagar por elas. Outro é abrindo um horizonte de oportunidades para aprender a sabedoria capaz de garantir perfeição e felicidade.”

Por Lia Hama

(Revista das Religiões – o mundo da fé – edição 1, junho 2004).


VOCÊ SABIA?


DEUS, SEGUNDO A CRENÇA HINDU

imagem extraída de crença do hinduísmo/cultura- cultura mix

                           DEUS FOI UM PEIXE DOURADO

As encarnações de krishna são infinitas como as ondas do mar, dizem seus seguidores, e cada uma delas veio ao mundo com uma missão.

   Um ser metade homem, metade leão. Um anão. Um governante amado pelo povo. Um menino azul. São infinitas as encarnações de Krishna, segundo a Sociedade Internacional da Consciência Krishna, a Iskcon, a denominação oficial do movimento Hare Krishna. Hare significa “a energia de Deus” e Krishna é o nome de Deus em sânscrito e quer dizer “o Todo-Atrativo”. Para o movimento, Deus é um só, mas suas dimensões são várias.
   “Krisha é a suprema personalidade de Deus e manifesta-se ao longo do tempo e da história por meio de avatares, que são suas encarnações. Os avatares são infinitos como as ondas do mar porque o poder de Deus é ilimitado”, afirma Keshava Kashmiri, coordenador de um dos templos Hare Krishna em São Paulo.
   Para o adepto do Hare Krishna, muitos avatares vieram e outros ainda virão no futuro. Cada avatare em uma missão. Matsya avatare, por exemplo, é a encarnação de Deus na forma de um peixe dourado. Ele veio com a missão dupla de salvar de um dilúvio universal a humanidade e o conhecimento dos textos sagrados dos Vedas. Outra encarnação de Krishna é Buda, cujo propósito foi o de pregar a paz, a tolerância e a iluminação espiritual.
   De acordo com o antropólogo Silas Guerriero, da PUC  de São Paulo, “a ideia do avatare é  a intervenção de Deus no meio dos homens”. Avatare é aquele que desce do mundo não-material para o mundo material. O mestre Sri Caitanya Mahaprabhu, que viveu na Índia no século 15, teria sido a última encarnação de Krishna a aparecer na Terra, há 518 anos.E são os ensinamentos de sri Mahaprabhu que se tornaram a base do movimento Hare Krishna, que foi criado em 1966 por Bhaktivedanta Swami Prabhupada
 A visão hindu sobre Krishna difere um pouco da do movimento Hare Kishna. No Hinduísmo, Krishna é uma encarnação de Vishu, o deus mantenedor, e não o contrário,como quer o movimento Hare Krishna, que considera Krishna a fonte de todas as encarnações. Ainda para os hindus, Vishnu forma a sagrada trindade hindu, a chamada trimurti, ao lado de Brahma (o deus da criação) e Shiva (o deus da destruição e da recriação). Vishnu manifesta-se no mundo numa série de encarnações, como Rama, Krishna e Buda. Ele também pode aparecer na forma de animais como um javali ou uma tartaruga.

Por Lia Hama


(Revista das Religiões – o mundo da Fé, edição 01- Junho 2004).



VOCÊ SABIA?


CICATRIZES DA DEVOÇÃO   

http://1.bp.blogspot.com/

A Igreja tem duas visões para os que têm no corpo as chagas de Jesus: para uns, é uma graça de Deus; para outros, fruto da histeria.

No  sentido religioso, os estigmas são a reprodução no corpo de uma pessoa das marcas da paixão de Jesus Cristo. Em geral, ocorrem nas regiões das mãos e dos pés, do peito, da cabeça e das costas, nos mesmos locais onde, segundo os evangelhos, estariam as marcas e feridas de Cristo quando foi crucificado. O primeiro estigmatizado de que se tem notícia foi São Francisco de Assis. Seu propósito era orar para imitar a vida de Jesus Cristo. Conta-se que, quando ele estava numa montanha, avistou um mensageiro de Deus e, desde então, teria recebido as marcas dos cravos da crucificação de Cristo nas mãos e nos pés e a marca de uma lança no peito.
Segundo o padre Lourenço Kearns, da Congregação Missionária do Santíssimo Redentor, os estigmas são uma graça de Deus. “Não é qualquer um que tem as chagas. Há uma profunda intimidade entre as pessoas estigmatizadas e Jesus Cristo, obtida por meio de uma vida de intensa contemplação”, afirma. Um estigmatizado famoso é o padre Pio de Pietrelcina (1887-1968), da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Seguidor de São Francisco de Assis, padre Pio tinha feridas que não se cicatrizavam na palma das mãos. Era objeto de intensa devoção na Itália e foi canonizado pelo papa João Paulo II em 2002. “Padre Pio levou uma vida de total comunhão com o Cristo crucificado, o Cristo sofredor”, diz Lourenço.
Dentro da Igreja Católica, há outras visões. Para o padre Oscar Quevedo, diretor do centro de Parapsicologia, os estigmas podem sem explicados pela histeria, neurose caracterizada pela transformação de conflitos psicológicos em sintomas orgânicos. “São Francisco de Assis era santo, mas também histérico”, diz. Os estigmas são chamados de dermografia, que significa gravação na pele, e ocorrem por auto-sugestão. “É o poder da mente de pessoas desequilibradas sobre o organismo”, afirma.
Segundo o Padre Quevedo, uma das provas de que os estigmas ocorreriam por auto-sugestão é o fato de que muitos estigmatizados têm feridas na palma da mão. Sabe-se hoje que, se os cravos estivessem na palma das mãos, a carne se rasgaria. Para sustentar o peso do corpo pendurado na cruz, os cravos tinham de ser colocados na altura dos pulsos, numa região chamada espaço de Destot. “Como a imagem que a maioria dos estigmatizados têm é a de Cristo com os cravos na palma das mãos, é dessa forma que eles a reproduzem em seus corpos”, diz o padre Quevedo.

Por Lia Hama

(Revista das Religiões – o mundo da fé, edição 01-Junho 2004).


sexta-feira, 7 de agosto de 2015

VOCÊ SABIA?

JUDAÍSMO

ESCRITURAS SAGRADAS 

O judaísmo é uma religião de livros, que são a base de sua fé em que o que Deus revelou  a Moisés no Monte Sinai está preservado numa Escritura Sagrada, a Torá. A Torá tem a autoridade final em questões de fé e inclui as mais importantes leis que determinam a vida judaica. Para sua aplicação prática é adicionada uma longa tradição de interpretações e comentários. A erudição é importante para os judeus para que possam ler, interpretar e compreender a "Lei de Moisés" tanto quanto possível em hebraico. A formação e a educação na vida judia, por isso, têm alta prioridade.

A TORÁ- revelação e lei
No Monte Sinai, segundo a concepção judaica, Deus se revelou a Moisés e lhe deu duas tábuas de pedra com os dez mandamentos. Moisés, de acordo com essa revelação, escreveu o Pentateuco (em hebraico, Chumash), os cinco livros de Moisés. Esses livros formam a Torá (do hebraico: "instruções", "ensino"), em sentido estrito. Num sentido mais amplo podem ser considerados todos os livros da Bíblia hebraica (Tenach). (... ) O Pentateuco  trata-se da parte mais antiga da Bíblia hebraica, o fundamento da vida e da fé judaica. Para os religiosos judeus a Torá é sagrada e suas 613 leis (245 mandamentos e 368 proibições) são, pelo menos para os judeus ortodoxos, absolutamente autênticas.


TENACH - a Bíblia hebraica
Juntamente  com a Torá, Neviim e Ketuvim formam a Bíblia hebraica. Seu nome Tenach, é uma palavra inventada,composta a partir dos primeiros nomes das três fontes (T, N e K).O Tenach  contém aproximadamente o mesmo texto que o Antigo Testamento da Bíblia cristã. Na Torá estão reunidos os cinco livros de Moisés, a doutrina de Neviim ("Profetas") abrange os livros proféticos Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e doze outros profetas. Na terceira parte, Ketuvim ("hagiógrafos") encontram-se os Salmos, os livros de Rute, Ester, Jó, o Cântico dos Cânticos (*Cantares de Salomão) e as lamentações. No entanto, no Tenach esses textos são ordenados e contados de forma diferente que na Bíblia. Em vez de 39 livros  do Antigo Testamento da Bíblia, os judeus contam apenas 24. O tamanho do texto permanece o mesmo.

O TALMUDE - lei e interpretação
Por um cânon obrigatório dos 24 livros da Bíblia hebraica, realizaram-se, no século I d.C., reuniões  de rabinos em Jerusalém (65 d.C.) e Jabne-Jamnia (ca. 90d.C.).Por esse tempo as já há muito transmitidas interpretações orais das escrituras sagradas começaram a ser coletadas. As interpretações  tinham por objetivo encontrar orientações segundo as quais, dadas as circunstâncias do momento, se pudesse cumprir adequadamente a lei.No século II d.C., essas coletâneas foram organizadas e registradas por escrito. Uma visão abrangente das tradições jurídicas (halaká) até então vigentes surgiu nessa época na Mischná (do hebraico: "repetição verbal"). Aí, as leis para todas as áreas importantes da vida são apresentadas em conjunto: 1) Agricultura (Seraim, "sementes"); 2) Festas (Moed); 3) Mulheres (Naschim); 4) Direito Civil e Penal (Nasikin); 5)Sacrifício e sagrado (Kodaschim); 6)Puro e impuro (Toharot). Nas principais academias da Palestina e da Babilônia, estas doutrinas eram constantemente discutidas e novamente desdobradas. As discussões registradas por escrito sobre as seis ordens (seder), são escritas em aramaico e foram denominadas Gemara (do aramaico, "conclusão"). Mischna e Gemara juntas formam o Talmud (do hebraico lamad, "estudos", "ensino"). O Talmud de Jerusalém, surgido no século V d.C. distingue-se do Talmud babilônico,mais amplo e mais significativo, que foi escrito nos séculos VI/VII d.C.. O conjunto do Talmud consiste em grande parte das discussões de leis (halacha) e uma parte menor com relato  (haggada), que fornece um panorama da vida judaica naquela época. Em 1520-23 foi publicada em Veneza uma edição impressa do Talmud, que se tornou o padrão para as impressões e as citações do Talmud.









Os livros da Torá (Pentateuco)
Diferentemente do Antigo Testamento, os cinco livros de Moisés na Torá derivam seus nomes das primeiras palavras do texto original:
1. O Livro Bereschit ("No princípio")
2. O Livro Schemor ("Ele chamou")
3. O livro wajikra ("Nomes")
4. O livro Bemidbar ("No deserto")
5. O Livro Dewarim ("Discursos)




A CABALA
A tradição do misticismo judaico é transmitida por meio da cabala (em hebraico, "recebido"). As principais obras da cabala são os Sefer ha-Bahir ("Livro do Brilho"), surgido no sul da França no século XII, e o Sefer ha-Shar ("Livro do Brilho da Luz"), elaborado na Espanha nos séculos XIII/XIV. As tradições aí reunidas lidam cada qual com os sefirot, os dez elementos e dimensões da criação ("dez reflexos" ou "dez vestes da divindade"), por meio dos quais o infinito e inexplicável Deus se apresenta no mundo. O centro do movimento cabalístico foi inicialmente a Espanha. Em 1492, quando os judeus foram expulsos da Espanha, a localidade de Zefat, na Galiléia, assumiu essa função. Quem tenta alcançar o conhecimento de Deus de acordo com os ensinamentos da cabala se aprofunda nos mistérios ocultos da Torá e de Deus, tal como podem ser encontrados nas tradições secretas e no esoterismo judaico. Uma maneira de fazer isso é concentrar-se em palavras individuais de um texto cabalístico e sua estrutura. Em hebraico cada letra tem um valor numérico e por isso uma soma pode ser atribuída a cada palavra. Palavras que têm o mesmo valor numérico, mas que inicialmente não parecem estar relacionadas, segundo a mística numérica cabalística têm uma misteriosa relação entre si. 
Para os místicos da cabala, no entanto, o caminho mais importante para Deus é a oração. Para isso assumia-se uma atitude de introspecção da qual eram parte o recolhimento, o vazio interior e a serenidade. A doutrina da cabala, que hoje caracteriza principalmente o hassidismo, fascinou as pessoas em todos os tempos. Desde o século XV os estudiosos cristãos se interessaram por ela, desejando descobrir pistas para as verdades da fé cristã. No século XX o cientista judeu Gershom Scholem (1897-1982) estabeleceu a investigação da cabala como uma disciplina acadêmica.


(Fonte: Uma Breve História de Religião e Fé (Revista), editora escala, parte judaísmo).



você sabia?

SABIA
OS MÓRMONS PRATICAVAM A POLIGAMIA.


. 
Os mórmons, afinal, são polígamos?

   A mesma igreja que defende, hoje, a castidade até o matrimônio, foi, durante várias décadas, adepta da poligamia. O fundador Joseph Smith introduziu o “casamento  plural” entre seus mandamentos. Embora existem muitas explicações para a prática da poligamia, segundo o profeta, havia uma só razão  para isso: Deus disse aos mórmons para fazê-lo.
   A divulgação dessa premissa causou comoção no século 19, período em que reinava o puritanismo. O profeta Smith e seus seguidores foram perseguidos e os bens  da Igreja chegaram a ser confiscados. Todos os praticantes da poligamia foram presos. Em 1890, o profeta Wilford Woodruff, “buscando conselho de Deus sobre o assunto”, recebeu uma revelação, posteriormente inserida nas escrituras religiosas, encerrando a prática da poligamia.
   Hoje, existem mais de  30 mil praticantes da poligamia nos Estados Unidos, dizendo-se mórmons e seguidores de Smith, embora tenham sido excomungados há mais de  20 anos da igreja. Ainda há medidas do governo de Utah contra a poligamia e também negociações sobre o livre exercício de crença religiosa, incluindo os casamentos plurais. Em 2001, Tom Green, um dos líderes do grupo rebelde, foi condenado a cinco anos de prisão por bigamia.    “A poligamia é uma ferida não cicatrizada no mormonismo”, diz o sociólogo André Ruz Neves. “Essa prática, considerada um mandamento instituído e suspenso por ordem divina, mas jamais condenado, até hoje causa um desconforto nos fiés.”

Por Juliana Bastos

(Parte do texto “Mórmons, uma grande família”, da Super Interessante “Religiões, o mundo da fé” – Edição 6, fevereiro/2004, editora abril).

1. PARA SABER COMO FOI FUNDADA A IGREJA DOS MÓRMONS CLIQUE AQUI.
2. PARA SABER AS DIVERGÊNCIAS ENTRE O LIVRO DE MÓRMON E A BÍBLIA CLIQUE AQUI.
3. PARA SABER O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O MORMONISMO CLIQUE AQUI.

VOCÊ SABIA?

VOFESTA DERAELCÊ SABIA?
FESTAS DE ISRAEL
 imagem extraída de https://www.bing.com/images


   No passado como no presente, os filhos de Israel comemoravam suas festas. Eram prescritas pela Lei de Moisés. Algumas mais importantes, outras mais simples, mas todas com um objetivo, qual seja, o de glorificar a Deus. O Livro de Levítico, o terceiro de Moisés, guarda o registro de todas elas. (...)
O Israel de hoje comemora suas festas, com o seguinte calendário:

ROSH HASHAN - (Ano Novo ou Lua Nova) de 1 a 3 de Tishrei (outubro).

YOM KIPUR - (Dia do Perdão) 10 de Tishrei (outubro).

JANUCÁ - (Das Candeias) 25 de Kislev (novembro) a 2 de Tewet ( dezembro).

TU-BESHVAT - (Também chamada de Rosh Hashana Leilanot = (dia da árvore) - 15 de Shevat (fevereiro).

PURIM - (Da sorte) Comemorava a libertação dos judeus do poder de Hamã, ao tempo da Rainha Ester. 14 de Adar (março).

LAG-BAOMER - (O 33º dia de OMER, isto é, as primeiras espigas oferecidas no Templo) 6 de Sivã - (julho).

KAF-TAMUZ - (Aniversário da morte de GTeodoro HERZL, fundador do Sionismo e profeta do novo Estado de Israel) 20 de TAMUZ (julho).

TISHA-BE-AV - (Aniversário da destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C.) 9 de Av (agosto).

YOM HATZMAUT - (Dia da Independência e proclamação do Novo Estado de Israel) - 5 de IYAR, para nós, 14 de maio de 1948.

ANO- Judaico em 1978 do nosso calendário corresponde a 5738 do Judaico, que começa com a fundação do mundo.


(Texto extraído do livro "Geografia da Terra Santa", Enéas Tognini). 

VOCÊ SABIA?


O CASAMENTO E OS RITUAIS RELIGIOSOS

san-san-kudo (imagem de https://kimberlyah.files.wordpress.com)

O CASAMENTO BUDISTA
NO Budismo, o casamento tem por objetivo a evolução espiritual dos noivos.Cada escola budista tem rituais específicos. Beber o saquê é um dos momentos mais significativos das cerimônias da tradição Zen Budista. No ritual, conhecido como san-san-kudo, são servidos aos noivos três cálices da bebida - um pequeno, um médio e outro grande. Ao compartilhar do mesmo cálice, acredita-se que o noivo e  a noiva estão finalmente unidos. O incenso também está presente nas cerimônias.



O CASAMENTO ORTODOXO

imagem de http://1.bp.blogspot.com/-

Como o noivo e a noiva são coroados durante a cerimônia, o casamento ortodoxo também é chamado "sacramento da coroação". O casal dá três voltas ao redor do altar, acompanhando o sacerdote que carrega incenso e uma vela. O número 3 é uma referência à Santíssima Trindade e os círuclos simbolizam a eternidade de Deus. "Servem para que essa eternidade se mantenha na união deles", afirma o padre Gregório Teodoro.




O CASAMENTO JUDAICO

Chupá (imagem de https://upload.wikimedia.org)  

Os judeus consideram o casamento um monte de santificação e celebram suas uniões embaixo de uma tenda chamada Chupá. "Ela tem quatro cabos e um teto, mas não possui paredes. Significa a fragilidade do lar", diz o rabino Yehuda Busquilla,  da Congregação Israelita Paulista. Cabe ao casal construir as paredes do lar, ou seja, torná-lo forte e resistente.



CASAMENTO OOMOTO

o Shima-dai (imagem de http://2.bp.blogspot.com/)

Diante de um arranjo chamado Shima-dai são celebrados os casamentos da religião japonesa Oomoto. No enfeite feito com folhas de pinho, estão representadas as divindades protetoras da união. Os noivos bebem saquê e muitos trocam alianças, um costume ocidental que foi inserido na cerimônia.



CASAMENTO INDÍGENA
noiva com colar de dente de capivara (imagem de http://
1.bp.blogspot.com/)

Os índios Xerentes, de Tocantins, pintam o corpo para o cassamento. Os noivos ganham ornamentos especiais, como o cordão de dente de capivara, que simboliza a virgindade da jovem índia. O casal recebe conselhos dos anciãos da aldeia.  

(Informações extraídas de Revista das Religiões - O mundo da fé, Edição 9 - maio de 2004)


VOCÊ SABIA?

BATER NA MADEIRA


A lenda imemorial por trás de uma expressão popular

Acredita-se que, séculos antes de Cristo, os índios da América do Norte observaram que o carvalho era a árvore mais atingida pelos raios. A partir daí, teriam concluído que o imponente vegetal era morada dos deuses na Terra.

Daí a insólita conclusão: toda vez que se sentissem culpados por alguma coisa, batiam no tronco dos carvalhos com os nós dos dedos, forma de pedir perdão aos deuses...

Desde esses tempos imemoriais os seres humanos recorrem ao desconhecido que os apavora e nele buscam socorro. Outros exemplos da mesma atitude povoaram a cabeça de todas as hordas desde a pré-história. Entre nós, os índios apelavam para Tupã e outras entidades em busca de socorro.

O pavor sempre foi parecido, desde a saga escandinava com Odin e Thor, até os altiplanos andinos e alpinos, na convicção de que o recurso aos deuses amainaria punições e que os deuses estariam atentos e pré-dispostos ao perdão pelos malfeitos humanos.

Toc, toc!



(Revista Língua Portuguesa, ano 9 –nº 109, Novembro de 2014, p.62 - Berço da palavra).



quinta-feira, 6 de agosto de 2015

VOCÊ SABIA?

AS ORIGENS DO MOVIMENTO GOSPEL

imagem de movimentogospel.blogspot.com

Para entender a música gospel – também chamada de negro spirituals -, é preciso saber um pouco sobre os escravos americanos. Foram eles que criaram esse estilo musical enquanto trabalhavam no campo. Sipirituals (espirituais, no português) era o nome das canções inspiradas pela mensagem de Jesus Cristo, a Boa Nova, ou Evangelho (gospel, no inglês). Essas canções eram diferentes dos hinos e dos salmos cantados nas igrejas. Tornaram-se um modo de os negros compartilharem a difícil condição em que se encontravam. Foi por volta de 1850, porém, que aquele novo estilo musical se tornou popular. Cantado fora das igrejas, foi levado para as cidades por causa  do chamado Protestant City-Revival Movement (Movimento Protestante de Reavivamento na Cidade, em português).Tendas temporárias eram instaladas em estádios por todo os Estados Unidos, onde as canções eram entoadas.
Daí, gospel virou sinônimo de música evangélica moderna. No Brasil, o gospel, já afastado  do gênero spirituals, chegou pela Igreja Renascer em Cristo, nos anos 90. Estevam Ernandes, líder máximo da Renascer, patenteou a marca como estratégia de marketing e lançou bandas alternativas por meio do selo Gospel Records, gerando o que se chamou “movimento gospel brasileiro”. Segundo o sociólogo Ricardo Mariano, foi quando que se institucionalizou o proselitismo centrado na música no país.


(Revista das Religiões – o mundo da fé – Ed. 7 - março de 2004)

VOCÊ SABIA?


O QUE É UM EUNUCO?

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Eunuco é o nome dado aos homens castrados como punição por terem cometido um crime ou, durante a infância, para serem vendidos por seus pais pobres.

Geralmente os eunucos eram empregados pessoais dos soberanos. Alguns se tornavam confidentes e ocupavam cargos de extrema confiança, como conselheiros políticos, guarda-costas, almirantes, generais, guardas dos haréns, oficiais etc. Os eunucos estão presentes em varias civilizações: persa, hindu, romana e africana. A prática de castrar meninos a fim de treiná-los para serem sopranos quando adultos (castrati)  só terminou com a ascensão do papa Leão XIII, em 1878.


(Oh! dúvida cruel 2/Priscila Arida Velloso - Rio de Janeiro: Record, 2001 - página54)

VOCÊ SABIA?

COMO OS FARAÓS PRESERVAVAM SUAS DINASTIAS?

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Para manter a família real livres de intrusos e para fortalecer seu direito ao trono, os faraós frequentemente se casavam com suas meia-irmãs, e algumas vezes até com suas mães e irmãs verdadeiras. Esses casamentos incestuosos eram em geral sem filhos, e esses, quando surgiam, muitas vezes nasciam mortosl Quando sobreviviam eram quase sempre mulheres. Tal fato veio dar uma importância relevante à linhagem feminina, pois algumas vezes a mulher reinou como faraó. A mais famosa foi a grande rainha Hapshepsut, que reinou de 1503 a 1482 a. C. Uma vez que não havia nenhum conceito sobre uma governante feminina na tradiçao egípcia, tinha de ser descrita e retratada como um homem, a ponto de usar uma barba falsa.

(Oh! dúvida cruel 2 / Priscila Arido Velloso. - Rio de Janeiro: Record, 2001 - página 50)

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

VOCÊ SABIA?



A primeira língua de Jesus está ameaçada por perseguições 
religiosas


imagem de letraslivroseafins (alfabeto aramaico)


   A maior parte dos falantes de aramaico esteve concentrada nos últimos anos em três cidades iraquianas na planície de Nínive: Qaraqosh, Tel Kepe e Karamlesh. Desde agosto, com o avanço de radicais islâmicos na região, linguistas se mostram preocupados com o risco de extinção do idioma, que ainda está presente naquela parte cristã do Iraque, em número cada vez menor.
Segundo Ross Perling, diretor de uma ONG que investiga processos de extinção de línguas (a Endangered Language Alliance) em Nova York, a Organização das nações Unidas (ONU) calcula que 200 mil falantes de aramaico fugiram de Nínive com medo de serem expulsos, mortos ou forçados a converter-se ao islamismo.
O aramaico, que 3 mil anos atrás era um idioma franco – algo como o “inglês” atual, só que nos tempos do império assírio – abrange línguas e dialetos semitas. Os falantes da língua eram 500 mil nos anos 90, número que  teria diminuído com a diáspora. Na Síria, milhares de falantes do idioma residentes na cidade de Malula em dois povoados próximos fugira para Damasco, após o lugar ter sido dominado por forças rebeldes, em setembro de 2013.
O idioma resistiu à imposição do grego por Alexandre, o Grande, no século 4 a.C. – difundindo-se na antiga Palestina – e à I Guerra Mundial, na qual nacionalistas turcos massacraram armênios e gregos e perpetraram o genocídio assírio, matando ou expulsando da Turquia Oriental a população cristã, que fugiu para o Irã e o Iraque. Isso sem contar a perseguição do aiatolá Khomeeini e de Saddam Hussein aos cristãos falantes do idioma.


(Revista Língua Portuguesa – Outubro de 2014, página 8).


terça-feira, 4 de agosto de 2015

VOCÊ SABIA?

 
AS DENOMINAÇÕES CRISTÃS

imagem extraída de https://www.bing.com/images


Jesus designou doze apóstolos e deu-lhes a tarefa, como “pescadores de homens”, de continuar a sua missão, especialmente proclamando o evangelho. Embora por meio do credo ecumênico todos os cristãos tenham fé na “única, santa e universal igreja apostólica”, no decurso da história eclesiástica surgiram diferenças. Como as três grandes confissões existem hoje cristãos católicos, protestantes e ortodoxos.

A IGREJA CATÓLICA
A Igreja Católica romana é a maior igreja do mundo e provavelmente a mais conhecida. Em seu ápice se encontra o papa como supremo “representante de Cristo”, secundado por uma hierarquia de bispos e sacerdotes. O julgamento do papa em questões de fé, segundo o conceito católico, é considerado infalível, além do que é também o juiz supremo. A doutrina correta tem uma posição importante na Igreja Católica, de modo que esta vê como uma das suas principais tarefas manter sua pureza.
A devoção católica conhece ainda muitas formas diferente, que, antes de mais nada, se mantiveram por longo tempo na religiosidade popular. A veneração de Maria e dos santos ocupam aí um grande espaço, porque o homem, de acordo com a visão católica, chega á relação com Deus especialmente por meio da intermediação de pessoas adequadas. Devido ao seu ofício e à sua sagração o padre da Igreja Católica, por exemplo, é um dos mediadores.

A IGREJA PROTESTANTE
Através da divisão da Igreja Católica romana surgiu, a partir de 1517, na sequência da Reforma, a Igreja Protestante. A opinião de Martinho Lutero (1483-1545) de que, para obter a graça divina não é necessário nenhum intermediário, porque Jesus é agora e sempre o intermediário entre o ser humano e Deus, sobretudo, levou a uma compreensão diferente daquela dos católicos a respeito do ofício e da Igreja. A salvação do pecado só é concedida ao ser humano por meio da graça divina e recebida pela fé (sola gratia, sola fide, sola scriptura). São rejeitadas principalmente a infalibilidade do papa, a obediência aos dignitários eclesiásticos, e a veneração dos santos. Para os protestantes é a Bíblia a autoridade suprema em questões de fé. As Igrejas Evangélicas pertencem a Luterana (segundo a doutrina de Lutero), a Reformada (segundo a doutrina de Calvino, 1509-1564), a Anglicana (segundo a Reforma da Inglaterra), a Batista (pratica o batismo de adultos) e a Pentecostal (comunidades cristãs primitivas, orientadas pelos dons do Espírito Santo). Além disso existem as Igrejas livres, que se opunham à fusão (união) entre luteranos e calvinistas, no século XIX. As igrejas luteranas, reformada e as regionais unidas se amalgamaram em Igreja Evangélica na Alemanha (EKD – Evangelische Kirsche in Deutschland).

A IGREJA ORTODOXA
A Igreja Ortodoxa é a mais antiga das igrejas cristãs. No cisma da Igreja Ocidental de 1054, as igrejas oriental e ocidental se separaram, porque as igrejas orientais não reconheciam a infalibilidade do papa e sua jurisdição suprema. A Igreja Ortodoxa se mantém ligada à liturgia original. A religiosidade também inclui os sete sacramentos, a devoção mariana e os ícones como “imagens santas”. Na liturgia ortodoxa é regularmente celebrada toda a história da salvação, na qual os crentes devem ser envolvidos de modo espiritual. A espiritualidade ortodoxa, que exerce fascínio sobre muitos crentes ocidentais particularmente por meio dos ícones e cânticos, tem forte cunho místico. Outro fundamento da fé são as cognições dos Pais da Igreja (os primeiros teólogos dos séculos iniciais d.C.). A Igreja Ortodoxa é dividida em patriarcados e Igrejas nacionais autocéfalas (autogeridas).

Você já sabia?
Juntamente com a Igreja Católica oriental e as igrejas nacionais orientais (que já existiam independentemente antes do cisma), a Igreja Ortodoxa forma a Igreja Oriental.

ECUMENISMO
Desde o século XIX igrejas de todas as denominações de todo o mundo se empenharam outra vez mais fortemente na cooperação e no acordo sobre as questões de fé. Em 1948 o Conselho Ecumênico das Igrejas (CEI) reuniu todas as igrejas cristãs, exceto a católica. Desde o 2º Concílio Vaticano (1962-65) o ecumenismo é uma grande preocupação também na Igreja Católica (inclusive na conferência das Igrejas europeias e nas da associação de trabalho das Igrejas cristãs).

(Revista Uma Breve História de Religiões e DeFé – Ed.Escala, 1ª edição)