domingo, 27 de setembro de 2015

POESIAS DE GIOIA JÚNIOR -

Gioia Júnior, dentre outras ocupações, foi poeta e cronista.





PARA A GLÓRIA DE DEUS




NADA ERA DELE


OH! ROSTO SOFREDOR



POEMA DOS PÉS DE CRISTO


SEGURA MINHA MÃO



AS MÃES SÃO FLORES



O GRILO



SONDA-ME, Ó DEUS



UMA MULHER NA FRENTE DO FOGÃO



SALMO 121



ORAÇÃO DA MAÇANETA



O ECO



O ECO - A GANGORRA




VEM DOCE MORTE



ÉRAMOS 4 NUM QUARTO



PARA QUANDO ESTIVERES NA CASA DE ORAÇÃO



FICA SENHOR COMIGO


SÊ CORAJOSO E FORTE



JESUS, ALEGRIA DOS HOMENS





Observação: Rafael Gioia Júnior era radialista, advogado e político. Faleceu em 03 de março de 1996, aos 64 anos de idade.




quarta-feira, 16 de setembro de 2015

USANDO OBJETOS DO DIA A DIA PARA ENSINAR A BÍBLIA

CAIXA DE BOMBOM


TEMA: A MENTIRA NÃO COMPENSA
TEXTO PARA LEITURA: Ef 4.25 
OBJETIVO: Mostrar que devemos falar somente a verdade e as implicações da mentira.
MATERIAL: Uma caixa de bombom, lacrada com cola, contendo massinhas de modelar embrulhadas em papéis de bombom. Outra caixa de bombom com chocolates de verdade.

Faça mistério, enquanto introduz a mão na sua bolsa. Diga-lhes que tem uma surpresa e pergunte-lhes o que acham que você pegará. Retire a caixa de bombom com massinhas, e pergunte-lhes o que é aquilo (provavelmente dirão que é bombom, uma caixa de bombom ou chocolate). Pergunte quem gosta de bombom, e depois de todos darem os seus palpites, abra a caixa e mostre-lhes o seu conteúdo (massinhas de modelar).
Pergunte-lhes se já foram enganados outras vezes e como aconteceu (deixe eles contarem). Depois pergunte como se sentiram ao serem enganados.  Fale sobre o perigo da mentira, fazendo-os refletir sobre a realidade de que o mentiroso fica sem crédito.
Conte-lhe a seguinte fábula (se for uma turma de 8 anos em diante, explique-lhes o que é fábula – Está explicado no final deste texto):  

“Havia uma ovelhinha muita sapeca, ela se divertia muito enganando o seu pastor (explique o que é um pastor de ovelhas). Às vezes, ela berrava feito louca, como se estivesse correndo um grande perigo, e o pastor ia em disparada para salvá-la, mas ao chegar lá, a ovelha rolava de rir e dizia:
- kkkkkk, não acredito que te enganei de novo!
O pastor a advertia para não fazer mais aquilo porque chegaria um dia em que não viria mais, por não acreditar nela. No entanto, de nada valeram as advertências do pastor, e a ovelhinha voltava a aprontar fazendo pegadinhas para ele. Um dia, ela berrou, berrou, berrou, com toda a força que tinha, e nada do pastor aparecer. Ela berrava fazendo um som muito forte e aterrorizado, mas mesmo assim ninguém veio socorrê-la. Até que, mais tarde, o pastor veio buscar as ovelhas para levá-las a pastar e no caminho encontrou a ovelhinha sapeca toda ensanguentada e muito machucada, quase morrendo. Então, a tomou em seus braços e levou para sua casa, onde cuidou dela. Quando ela já estava melhor, o pastor pediu para contar o que aconteceu, e ela lhe contou sua triste história. Então, o pastor lhe disse:
-Eu te avisei para não brincar de mentir, porque o mentiroso um dia se dá mal, pois um dia ninguém mais acreditará nele.
Ainda bem que depois do susto a ovelhinha aprendeu a lição e prometeu ao pastor que nunca mais mentiria. Afinal, ela viu que a mentira faz mal aos outros e a nós mesmos.

Pergunte à turma se já mentiram alguma vez. Deixe alguns contarem sua experiência. Pergunte se conhecem alguém que é muito mentiroso ou mentirosa e que, por isso eles não acreditam mais nessa pessoa.
Diga-lhes que Deus não gosta da mentira porque ele não gosta que enganemos as pessoas. Leia o Sl 15.1,2 e frise que para ir ao céu temos que falar a verdade. Explique-lhes que, segundo a Bíblia, o mentiroso vai para um lugar muito ruim chamado inferno (Ap 22.15).  Leve-os a compreender que ser mentiroso é ter o hábito de mentir (é gostar de mentir e fazê-lo sempre, por puro prazer), por isso o texto de apocalipse diz que quem vai para o inferno é aquela pessoa que "ama e pratica a mentira”: Amar significa ter prazer de mentir, e praticar quer dizer que essa pessoa tem o hábito de falar mentiras. Explique-lhes que, embora não devamos mentir, as vezes fazemos coisas sem querer, isto é, não é que gostamos de fazer aquilo, mas cedemos àquela vontade, porém depois nos arrependemos. Explique a eles que, nesse caso, podem pedir perdão a Deus, e procurar falar a verdade de novo. E não se esqueça de dizer que Jesus está sempre com eles, em seus corações, e sempre que precisarem de ajuda basta falar com ele em oração. Ressalte que, quando amamos a Jesus procuramos fazer só o que lhe agrada, e o Espírito Santo, que é o amigo dele, nos ajuda a fazer a Sua vontade.

AGORA, TIRE DA BOLSA A CAIXA DE BOMBOM VERDADEIRA E DISTRIBUA NA CLASSE (não esqueça de fazer isso, para que eles não venham perder a confiança em você).

Ore com eles, pedindo para que repitam a oração. Nessa oração confesse a Deus que sabe que mentir é pecado, e peça para ele perdoar os pecados de cada um e ajudá-los a falar somente a verdade.

Encerre com um corinho. Por exemplo:


É BOM TER JESUS NO CORAÇÃO



OBSERVAÇÃO: Fábula é um gênero narrativo que tem como característica trazer uma lição de moral, isto é, algum ensinamento ao homem. E, seus personagens são animais com características humanas. Por meio dessas histórias ficam evidentes virtudes e vícios comum ao comportamento humano.
                                                                                                                                       
Por Leila Castanha

terça-feira, 15 de setembro de 2015

USANDO OBJETOS DO DIA A DIA PARA ENSINAR A BÍBLIA

O DESPERTADOR



TEMA: Ajudando um ao outro
TEXTO PARA LEITURA: Gl 6.2
MATERIAL: Um despertador (pode ser do celular).
OBJETIVO: Ensinar a importância de ajudar o próximo, e recapitulação das aulas anteriores.

A professora entra na sala e o despertador toca (ponha um toque alto). Ela pede desculpas à turma, e lhe diz que precisa dele para lembrá-la de fazer as coisas porque está muito esquecida.  Em seguida, anuncia que irá contar uma história, mas precisará da ajuda deles, caso se esqueça de alguma parte (pode contar escrevendo na lousa, ou de forma oral). De vez em quando, finja esquecer e deixe a classe responder. Por exemplo:

Pessoal, vou contar a história de Davi e ... Ai meu Deus, como era mesmo o nome do gigante?” (Espere eles responderem e sempre agradeça a ajuda deles). Davi representa todo crente que confia em Deus de verdade, mesmo nas horas mais difíceis, e que dão medo, mas Golias representa toda pessoa que confia em si mesma e na sua própria capacidade. Golias era um guerreiro valente, e, além disso, ele também era um ... (como chama mesmo, pessoal, aquelas pessoas bem grandes, muito altas?) Isso mesmo! Muito obrigada! Então, como vocês bem disseram, Golias era um gigante”. (E assim por diante).
Após contar a história bíblica preparada para a aula, conte para eles, que o seu esquecimento foi apenas uma encenação para mostrá-los como é importante ajudar as pessoas quando elas precisam da gente, e elogie-os por terem te ajudado. 
Diga-lhes o quanto seria difícil se você realmente não pudesse se lembrar de toda a história e não tivesse a ajuda deles. Pergunte-lhes se alguém tem um irmãozinho ou irmãzinha pequeno (a), e peça para contarem como o ajudam a fazer alguma coisa que ainda não conseguem fazer sozinho. Explique-lhes como os pais precisaram ajudá-los também, quando eram bebês, a se alimentarem, andarem, falarem, segurarem os brinquedos, a comerem com a colher, etc.
Em seguida, mostre-lhes como é importante ajudar o papai e a mamãe quando estes pedem ajuda, pois todos nós já precisamos ser ajudados em algum momento da vida, e sempre vamos precisar de alguém. Faça-os compreender a importância de a família cooperar entre si, e mostre-lhes que cada um tem um papel fundamental para ajudar o outro até mesmo em nossa casa.  Faça-os refletir como seria se só ele tivesse que fazer a tarefa de todos. Fale a eles sobre a empatia (se colocar no lugar do outro). Conte-lhes que Jesus ensinou que devemos fazer aos outros o mesmo que gostaríamos que fizessem a nós - Mt 7.12.
Leia para eles (ou com eles, dependendo da idade) Gl 6.2, e diga-lhes que Jesus nos ensinou a ser pessoas úteis, e ajudar aos que precisam. Às vezes, tudo o que podemos fazer por alguém é orar, por isso Tiago (5.16) disse para orar uns pelos outros.
NÃO PODEMOS SER PREGUIÇOSOS, MAS PRONTOS PARA AJUDAR A QUEM PRECISA. 

Finalize cantando um corinho, como, por exemplo, o do vídeo abaixo:

A FORMIGUINHA





Por Leila Castanha




USANDO OBJETOS DO DIA A DIA PARA ENSINAR A BÍBLIA

 O sabonete

imagem extraida de https://ahoaloe.com.br/


TEMA: A SANTIFICAÇÃO É UMA BUSCA DIÁRIA
TEXTO PARA LEITURA: 1 Jo 1.9
MATERIAL: Um sabonete
OBJETIVO: Fazer o aluno perceber que a santificação tem de ser buscada (perseguida).

Mostre à turma um sabonete e pergunte se sabem que objeto é aquele e para que serve. Ao responderem, pergunte-lhes se tomam banho só aos domingos quando vêm à Escola Dominical. Perguntem-lhes o que acham que aconteceria se tomassem banho apenas aos domingos. Conte-lhes a seguinte estória:

“Havia um menino chamado Ricardo (evite colocar nome igual ao de algum aluno). Ricardo era um lindo garoto, porém era muito sujinho. Era tão sujo que as pessoas evitavam ficar perto dele, porque seu cheiro era muito desagradável. As pessoas o apelidaram-no de Cascão".

 Faça uma pausa e pergunte quem conhece a história do Cascão da Turma da Mônica, de Maurício de Souza. (Provavelmente, todas as crianças conhecem). Continue a estória:

“Pois bem, pessoal: Ricardo parecia muito com o Cascão, só faltava ter um porquinho de estimação, mas acho que só não tinha um porque sua mãe não deixava. Com o passar do tempo, ele foi ficando tão sozinho, mas tão sozinho, que começou a se sentir muito triste. Um dia, ele foi para a escola, e a professora Rita, que era uma professora muito boazinha, começou a aconselhá-lo a ser mais higiênico (vocês sabem o que significa ser higiênico?). Pois bem, apesar dele ter preguiça de tomar banho todos os dias, ele resolveu seguir o conselho da professora, porque senão ficaria sem amigos para sempre. No dia seguinte, Ricardo tomou um banho, e ao chegar à sala de aula ninguém o reconheceu, mas todos pensavam que era um aluno novo. Quando ele entrou o perfume invadiu o ambiente e seus cabelos loiros chamou a atenção de todos. E aqueles olhos azuis, tão lindos, que ninguém nem prestava atenção por causa da sujeira no rosto, encantou até a professora Rita, que foi logo lhe elogiando:
-Meu Deus! É você mesmo, Ricardo? Está vendo como você parece outra pessoa? A sujeira, além de fazer cheirar mal, também esconde a beleza que existe em nós. Quem diria que você é um garoto tão lindo!
Naquele momento, Ricardo resolveu tomar banho todos os dias, pois ele estava muito feliz ao ver que todos os colegas estavam ao redor dele, tocando-lhe os cabelos loiros, e convidando-o para brincar no recreio”.

Vocês sabiam que o pecado pode deixar uma pessoa muito feia e suja, e por causa disso pode, também,  torná-la solitária?
Alguém sabe o que é pecado (deixe eles responderem). Isso mesmo! Pecado é a desobediência a Deus. Se fazemos qualquer coisa que Deus não gosta, então cometemos pecado. Agora vamos ver como o pecado nos deixa sozinhos como o menino da estória?
Imagine uma menina bem bonita que fala palavrões, que mostra o dedo, faz caretas para os coleguinhas... Alguém gostaria de ser amigo dela? Ela não fica feia, mesmo sendo tão bonita, assim como o menino sujinho da nossa estória?  Agora pense num menino muito chato e egoísta que não divide nada com ninguém, mas adora fazer inveja com os brinquedos que ele tem. Sua cara de mau, e seu jeito egoísta não o afastam das pessoas como aconteceu com o Ricardo? Pois é, o pecado faz isso com a gente: Nos deixa sozinhos, porque estamos sujos por dentro, e essa sujeira no coração nos torna pessoas indesejadas.
Já repararam como os bandidos tem cara de mau? Dá até medo de olhar pra eles, não é? Sabem por quê? Por que, embora estejam limpinhos por fora, por dentro  o coração está muito sujo de pecado. E a sujeira do coração transparece no rosto, com aquela cara de mau, e também nas atitudes deles.
Mas na Bíblia está escrito, no livro do profeta Isaías no  1.18, as palavras do próprio Deus aos israelitas, que eram o seu povo,  dizendo-lhes que mesmo que o coração deles  estivesse tão sujo de pecado, ele poderia deixá-lo bem limpinho, deixando-o branco como a neve.
Jesus, o Filho de Deus, morreu para nos limpar do pecado,  e hoje, quando pecamos e nos arrependemos - sabe o que significa se arrepender?- (deixe eles tentarem responder), ele perdoa os nossos pecados, e faz o nosso coração ficar limpinho de novo.
Ensine-lhes que assim como precisamos tomar banho todos os dias para ficarmos limpos, precisamos limpar o nosso coração todos os dias, e conseguimos isso quando procuramos ouvir a Palavra de Deus e praticá-la.
Peça para que escrevam algum pecado que cometeram durante a semana e diga-lhes que precisam contar para Deus, mesmo ele já sabendo de tudo, por que isso chama-se confessar. Leia com ou para eles  em 1 Jo 1. 9: “Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados.
 Em seguida, ore com eles, ensinando-lhes a confessar os seus pecados (explique-lhes que precisam falar para Deus o pecado que fizeram), mas na classe, podem só pensar, sem falar alto.  

Encerre com uma música de acordo com a aula ministrada.Por exemplo, o corinho "cuidado", o corinho "o sabão"  nos vídeos abaixo:



O SABÃO





CUIDADO OLHO, BOCA, MÃO E PÉ


OU O CORINHO "O HOMENZINHO TORTO". PARA ENCONTRÁ-LO BASTA CLICAR NO LINK AO LADO: http://ebdsbnovo.blogspot.com.br/search/label/M%C3%BAsicas%20infantis.

Por Leila Castanha

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ensinando as verdades bíblicas através de contos e fábulas



OS TRÊS PORQUINHOS 


Tema:  A confiança em Deus nos deixa seguros
Texto para Leitura: Mt 7.24-26
Objetivo: Aproveitar o conhecimento prévio da criança nesses tipos de textos clássicos para levá-la a conhecer as parábolas bíblicas, de onde também podem  aprender  lições morais.
Material: Bíblia,  livro "os 3 porquinhos", e gravuras a respeito da fabula e da parábola bíblica.

Após ler o texto acima (Mt 7. 24-26), pergunte às crianças quem já ouviu a estória dos três porquinhos (provavelmente todas, ou quase todas). Diga-lhes que esta parábola de Jesus tem algumas semelhanças com essa fábula. Explique-lhes que tanto a fábula quanto a parábola são histórias inventadas que servem para nos ensinar alguma lição. Em seguida conte-lhes a fábula, mostrando as respectivas figuras.
Após contá-la pergunte quais são as semelhanças e as diferenças que eles notaram entre ambas as estórias (ajude-os a percebê-las dando-lhes dicas, como por exemplo: O que foi que os três porquinhos construíram? E na parábola que Jesus contou, o que os dois homens da estória construíram?  (Casas) – “olha aí, já vimos uma semelhança!”;  na fábula, os porquinhos escolheram o mesmo material para construir suas casinhas? (não, cada um fez de um material diferente); Quais foram os materiais que usaram? E as casas da parábola de Jesus  foram construídas no mesmo lugar? Qual a diferença entre a construção das casinhas dos 3 porquinhos, e das casas da parábola de Jesus? (Leve-os a entender que as duas casas da parábola foram construídas com o mesmo material, mas em lugares diferentes: um construiu sobre a areia (lugar sem segurança), e o outro, na rocha (lugar seguro), enquanto que na fábula, os materiais também eram diferentes: palha e madeira, (materiais sem segurança), e tijolo (material forte, seguro). Pergunte-lhes o que derrubou as casinhas dos porquinhos (o sopro do lobo), e o que derrubou a casa construída na areia (o sopro do vento).
Mostre-lhes que os porquinhos que perderam a casinha por não obedeceram a sua mãe, que os advertiu para fazerem bom uso do dinheiro, e na parábola Jesus comparou a casa na areia àquelas pessoas que ouvem o que ele ensina, mas não obedece, ou seja, às pessoas desobedientes.
Na fábula dos porquinhos aprendemos que a vida não é feita só de brincadeiras, precisamos também separar um tempinho para as coisas sérias, como estudar, por exemplo. Mostre-lhes que dois dos porquinhos não queriam perder tempo construindo suas casinhas, pois gostavam muito de brincar, e, por isso, resolveram fazê-las com materiais mais rápidos e práticos. Somente um deles preferiu fazê-la mais segura, embora fosse perder mais tempo para construí-la, mas a sua casinha resistiu ao sopro do lobo, e também salvou os seus irmãos. Explique-lhes que, embora seja muito bom brincar, jogar ou assistir TV, as crianças precisam entender que também é necessário separar um tempo para as coisas sérias como os estudos, e  ajudar os pais, e que, apesar de hoje parecer chato fazer certas obrigações, no futuro isso irá lhes servir muito, porque tudo o que aprendem hoje vai lhes deixar preparados para quando forem adultos, e precisarem arrumar um bom emprego, ou cursar uma boa faculdade.
Diga-lhes que na parábola que Jesus contou, aprendemos que para termos uma vida segura, sem medo de nada, devemos obedecer a Sua Palavra. Alguém sabe o que é a Palavra de Deus? (a Bíblia). Alguém sabe alguma coisa que a Bíblia ensina que devemos fazer? (deixe eles falarem: orar, obedecer os pais, perdoar, etc.). E o que ela ensina que não devemos fazer? (mentir, roubar, desobedecer os pais, pecar, etc.).
Muito bem! Quem faz tudo o que Jesus manda não precisa ter medo de nada,  pois a sua vida está bem protegida, assim como o porquinho que fez sua casinha de tijolo, e como o homem que construiu sua casa na rocha. Embora virão situações difíceis, o Senhor Jesus sempre nos protegerá. Agora vamos todos repetir o Salmo 125.1. 

(Após recitarem o salmo, cantar o corinho abaixo, ou outro que trate sobre o tema estudado).


MÚSICA: NÃO CONSTRUA SUA CASA NA AREIA





Após ou antes de contar a estória passar o vídeo abaixo:




Se preferir, dê desenhos para colorir, como esses dos exemplos abaixo :




USANDO OBJETOS DO DIA A DIA

HISTÓRIA DE DANIEL



                                                                                                                                                                        
                   

TEMA: História de Daniel na cova dos leões
TEXTO DE LEITURA: Sl 91.1
OBJETIVO: Mostrar que vale a pena confiar em Deus
MATERIAL: Um leão de pelúcia, cinco prendedores de roupa  (para representar Daniel, os homens que o acusaram e o rei - se quiser desenhe carinha nos prendedores)  e uma bacia (para ser a cova).

   Comece perguntando  se conhecem alguma história que fale de leões (dê um tempo para responderem), depois  pergunte-lhes se sabiam que na Bíblia também tem histórias que falam de leões (talvez alguém aponte a história de Daniel). Pergunte se alguém já viu um leão bem de perto, e o que acharam do animal: se tiveram medo, se acharam bonito, grande, etc). Diga-lhes que na Bíblia tem uma história muito bonita onde havia um homem que foi jogado num buraco cheio de leões famintos para ser devorado por ele. Pergunte se alguém conhece essa história, e caso a maioria conheça dê vários nomes para que digam qual o verdadeiro (por exemplo: Quero ver se vocês conhecem mesmo: O nome do homem que foi jogado na cova dos leões era Samuel,  Davi, Daniel ou Sansão?).
   Caso a maioria conheça,  diga-lhes que você gosta tanto dessa história que gostaria de contá-la de novo,  mas de um jeito diferente: Fale que você trouxe um amigo para ajudá-lo a contá-la  (se o bicho de pelúcia pertencer a seu filho, por exemplo, diga que trouxe um amigo do seu filho). Faça ar de mistério (guarde o bicho de pelúcia onde eles não possam ver - talvez do lado de fora da sala - se puder ter uma gravação no celular de rugido de leão, fica bem legal, e quando for apresentá-lo, ele rugirá para a sala). 
   Se a turma for pequena, vá de um em um,  e deixe-os tocá-lo, enquanto você apresenta-os ao leão, elogiando alguma coisa neles (Por exemplo: Sr. Leão, esta  linda morena é a Aninha;  este menino esperto é o Lucas,  esta garota de cabelos lindos, da cor de ouro, é a Marisa, etc). Após passar de um a um, pergunte-lhes se alguém tem um amiguinhos de pelúcia (deixe-os falar), e então atraia-os para a história. 
   Pegue a bacia e pergunte se alguém sabe o que é aquilo (dirão que é uma bacia), e então você pergunta ao leão: "Sr. Leão, isso é uma bacia?" (O leão dirá que não, maneando a cabeça, e rugindo - reproduza o rugido no celular, ou simplesmente imite a sua voz). Depois você lhe pergunta: "Então, diga-lhes o que é isso", e imitando o leão  você dirá: "É a cova dos leões, da história de Daniel". 
   Pegue os prendedores e pergunte o que é aquilo, e após responderem você pergunta ao leão que os apresentará como sendo o rei, Daniel e os homens que o acusaram. Em seguida peça ao leão para entrar na cova (a bacia) porque você vai começar a história. 
 Conte a história, de um jeito atraente, e sempre os envolva nela, para que não percam a concentração. No final cante um corinho que fale sobre o assunto estudado (a história de Daniel, a confiança em Deus, etc),

EXEMPLO DE CORINHO:

FÉ MAIS FÉ, AMOR MAIS AMOR


Por Leila Castanha

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

IDEIAS PARA MELHORIA DA EBD - PARTICIPAÇÃO DOS LEITORES

FIZ UMA LISTA DE IDEIAS PARA A MELHORIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, SENDO ALGUMAS DELAS ENVIADAS PELOS LEITORES DESTE BLOG.

CONTE PARA NÓS AQUELA SUA EXPERIÊNCIA QUE DEU CERTO NA SUA CLASSE, OU EM SUA ESCOLA, E NOS ENVIE A SUA IDEIA PARA QUE OUTROS PROFESSORES E SUPERINTENDENTES POSSAM COLOCÁ-LAS EM PRÁTICA TAMBÉM.

Não se esqueça de colocar a sua cidade, para termos uma dimensão de onde o trabalho de escola bíblica está sendo realizado.

Observação: As ideias que não tiverem assinatura ou local de referência (cidade, estado) , foram experienciadas pela administradora deste blog.



LEIA OS COMENTÁRIOS, POIS NELES TAMBÉM SE ENCONTRAM IDEIAS COMPARTILHADAS PELOS LEITORES. 


UNIDOS VENCEREMOS!


OBSERVAÇÃO: Após ler as ideias enumeradas aqui, não deixe de ler as observações sobre elas, no final da página.

1.  PRÊMIOS AOS MAIS FREQUENTES 
No final do trimestre o professor ou o superintendente poderá presentear os alunos e os professores mais frequentes. Se numa classe vários alunos se destacarem, ou mais de um professor ganhar, então deve-se fazer um sorteio, e os vencedores receberão o prêmio. Aumentou o número de frequentadores na EBD.  (Mara - BA).
 




2. PARTICIPAÇÃO DO ALUNO
O professor escolhe alguns alunos, e, previamente, lhe apresenta um tópico da
 lição para que ele explane durante a aula, com o auxílio do professor. Por exemplo: Em uma dessas aulas, em minha classe,  um jovem selecionado para participar contou um testemunho. Deu muito certo na minha sala! (Mara - BA).




3. AULA MINISTRADA POR ALUNO
Após algum tempo de observação, o professor escolhe alguns alunos que, em sua visão, possa ter
facilidade para o ensino, e pelo menos,  um conhecimento básico da Palavra de Deus, e indica-lhe, previamente, uma lição para dividir com ele na aula. O professor pode marcar o tempo do aluno, ou, se sentir segurança nele, pode deixar que ele mesmo determine.





4. RODÍZIO DE EBDs
Visite algumas Escolas Dominicais ou Semanais com a sua turma (observe a regra de fé da igreja se não pertencer ao mesmo ministério, pois a EBD se trata de um órgão de aprendizado, por isso você deve ter cuidado para onde leva seus alunos), depois convide-os para também visitarem a EBD de sua igreja. Isso dá muito certo e é um meio de proporcionar um inter-relacionamento com os irmãos de fé e conhecer bons professores, que, eventualmente, poderão fazer rodízio de aulas com você (um dia ele dá aula em sua igreja, e em outro você ministra na igreja dele). Sabendo trabalhar, essa é uma grande ideia para ampliar a EBD de ambos os lados. 





5. VISITA ÀS CRIANÇAS FALTOSAS, COM A TURMA
  Para quem cuida de crianças na EBD pode fazer um trabalho que envolverá o crescimento, não só das classes dos pequenos, mas das demais classes também. Os adultos são responsáveis por fazer a classe dos pequeninos crescerem, pois se eles não vierem as crianças também faltarão. Por isso, uma estratégia que deu muito certo  foi visitar as crianças faltosas com a classe inteira (Claro que para isso o professor deverá pedir autorização aos pais/responsáveis, se possível com a assinatura deles), e contar com mais adultos para ajudar no transporte. Os pais gostam de ver a turma indo buscar os filhos, e os professores  aproveitam para convidá-los  a participar também da EBD. Sem contar com a atenção que chama um grupo de crianças andando na rua. É lindo.



6. ELABORAÇÃO DE TRABALHOS PARA EXPOSIÇÃO
 Peça aos alunos, com antecedência, para criarem cartazes (algo que dê para divulgar, para expor) pode ser em folha de sulfite mesmo ou cartolina, e avise-os que os melhores serão expostos no flanelógrafo para que a igreja possa ver a mensagem do cartaz. Um exemplo de cartazes são aqueles para dias comemorativos (dia da Bíblia, das mães, dos pais, páscoa, natal etc.), porque dá para expor na classe, no púlpito, em passeatas, enfim.  O importante é que o professor explique aos alunos o porquê estão fazendo tais trabalhos e qual será o destino dele (exposição, nota, etc.). Os cartazes podem ser feitos durante a aula (após a explanação da lição) ou em casa. Dê algum prêmio aos donos do cartaz  vencedor, ou reverta em pontos para juntar as demais pontuações para a premiação no final do trimestre. Se for fazer como complemento para assimilação da aula não precisa dar prêmio algum, é só explicar a eles que é um trabalho para deixar a aula mais interessante.
Atenção: nunca use a arte ou brincadeiras como desculpa para não dar aula, ou para matar o tempo (os trabalhos são complementos da aula para melhor assimilação dela). 
Observação:  Esse cartaz da foto foi elaborado por duas adolescentes, como trabalho para o dia da Bíblia. Esse cartaz, com outros dois vencedores,  ficaram exposto no púlpito, no dia da Bíblia, e foram levados na passeata.


7.   CANTAR MÚSICAS COM COREOGRAFIAS ANIMADAS
 Após alguns minutos quietos (de preferência, não mais do que 20), é recompensador para as crianças saberem que haverá um momento onde poderão usar suas energias para pular, gesticular etc. Para tanto, aposte em músicas animadas com gestos que chamem a atenção da turma. No entanto, não esqueça de deixar os tímidos à vontade, para entrarem na roda somente quando estiverem se sentindo seguros, enquanto isso vá animando-os a entrar, sem forçá-los.
Canto com a turma de sala mista (5 a 11 anos) uma música cristã indígena, e, enquanto cantamos imitamos os índios, e também cantamos uma canção em libras. Eles amam!
As músicas citadas acima podem ser encontradas neste blog na opção MÚSICAS INFANTIS (o primeiro vídeo) https://bemvindoaebd.blogspot.com/search/label/M%C3%BAsicas%20infantis ou no youtube https://www.youtube.com/watch?v=dKhK2HF73Xk,



8. CONTAR HISTÓRIAS BÍBLICAS COM CARDS (CARTÕES COM DESENHOS)


Espalhe os cards de cabeça para baixo (de modo que não dê para ver as imagens), reúna os alunos em círculos. Explique-lhes que precisam prestar atenção nas história que você vai contar para depois acharem as figuras correspondentes à história. Por exemplo: se você contar a história de Daniel, espalhe cards com a figura de leão, cova, com palavras como "livramento", "fome" etc. Depois faça perguntas para que ele encontre a figura que corresponde à resposta. Por exemplo: Daniel foi jogado na cova de quem? (ele procurarão o card que tem leão/leões); Daniel não morreu porque Deus operou um... (procurarão o card com a palavra "milagre"), e assim por diante. Eu costumava fazer essa brincadeira no final do trimestre, quando havia revisão das lições. Nesse caso, havia mais cards e mais conteúdos para as crianças interagirem e se lembrarem das lições que já estudamos. 
               https://www.elo7.com.br

Observação: a imagem acima são cards e uma caixinha vendidos no site elo7. Segue link:  Caixa Cubo História Infantil ou Bíblica | Elo7 Produtos Especiais




9.  PONTUAÇÕES NA LOUSA
      Crianças maiores são bem competitivas, e se isso for bem trabalhado dará muito bom fruto. Estipule a quantidade máxima de pontos, por exemplo, 10 pontos, e reinicie o desafio. Assim, a cada resposta certa se coloca um ponto para a criança que respondeu corretamente. Ao final, conta-se a quantidade de pontos de cada criança ou grupo (se a turma for grande) e quem pontuou mais é o vencedor. Pode dar prêmios ou não, conforme o combinado (deixe as regras claras para as crianças). Veja a faixa etária própria para esse tipo de atividade, pois nem toda idade é condizente para esse trabalho - clique o link a seguir para ver em qual faixa etária você pode realizar esse trabalho: Características dos grupos de idade



10.  USAR OBJETOS DO DIA A DIA
        Utilizar qualquer objeto comum para contar as histórias bíblicas. Por exemplo: você pode utilizar prendedores para representar pessoas, uma bacia pequena para representar a cova dos leões, etc. Clique no link a abaixo
que você será direcionado para uma página neste blog onde te dará algumas ideias para trabalhar com objetos do dia a dia.
http://bemvindoaebd.blogspot.com/2017/01/indice-de-aulas-para-criancas-usando.htm






11. CONTOS DE FADA E FÁBULAS COMO INTRODUÇÃO DA MORAL BÍBLICA            Para sermos melhor entendidos, devemos partir do que a criança conhece para depois apresentá-la o que ela desconhece. Os contos de fada e lendas são histórias que desde a tenra idade a criança ouve. Isso a ajudará na assimilação dos conteúdos bíblicos, uma vez que eles trazem lições a serem aprendidas (uma moral). Por exemplo: contar a fábula da cigarra e a formiga para trabalhar o texto de provérbios, o qual trata a respeito do preguiço. Mais ideias no link abaixo:http://bemvindoaebd.blogspot.com/2017/01/indice-de-aulas-para-criancas-usando.html



12.   CARTINHA DE DESPEDIDA

Em classe de crianças, quando um aluno for mudar de sala por conta da idade, dê uma cartinha para ele, juntamente com todos os trabalhos que ele produziu durante o ano (ou o tempo em que passou na sua sala). Eles amam olhá-los depois de um tempo, e os pais ficam babando com os trabalhos dos filhos. A cartinha deve conter fotos ou figurinhas. Nos anos 80/90 os recursos eram mais escassos, por isso aproveitei as figuras que vinham nas lições (das lições já utilizadas).  Hoje temos a internet cheia de figuras, e outros meios também.  A cartinha deve ser com linguagem simples, e bem curta, e as figuras ou fotos devem ser interessantes.  Exemplo de cartinha de despedida:


QUERIDA NICOLE,

   Nem acredito que o tempo passou tão rápido, e hoje você está saindo da nossa classe. Uau! Como o tempo voou!




   Na verdade, foi muito bom ter você com a gente, porém, apesar de não gostar de perdê-la, sei que você precisa aprender mais do nosso Deus, por isso sabemos que será  muito bom para você ir para a  nova classe onde o  professor já está te esperando (Se tiver uma boa relação com o professor  coloque o nome dele com uma foto (se for junto com a classe será  bom), mas se não for possível, pode ser um desenho tirada da internet como este.


   Lembro-me de todos os seus trabalhos, e tive muito prazer de ensinar sobre as coisas de Deus para você (ponha a foto de um trabalho dele (a)). Você se lembra desse trabalho que fizemos sobre a verdadeira páscoa? Olha como ficou lindo! (escolha o melhor trabalho  da criança).



Sabe, vamos sentir muita falta de suas risadas altas (fale algo bem  particular da criança) porque você é uma pessoa única, e por isso é muito especial para nós.


Agora vamos nos despedir, mas queremos que você saiba que está  nos nossos corações, e jamais nos esqueceremos de você.




Continue vindo a EBD e ajude a sua  nova professora, orando por ela, mas  não se esqueça de orar por nós também , tá?





Com amor.
Professora Leila e Classe Amiguinhos de Jesus (Peça às crianças para assinarem como no exemplo abaixo).








13.  CONVITE PELO FACEBOOK OU WHAT'S UP
Esse tipo de convite dá muito certo mesmo. Talvez  é a forma mais rápida e mais próxima de se convidar muitas pessoas ao mesmo tempo. No espaço destinado à mensagem do face, podemos convidar as pessoas de forma que só elas possam ver, assim como no what's pessoal da pessoa (não nos grupos). Por conta disso podemos apontar alguns motivos que a levem a compreender a necessidade de ir a EBD.  Segue modelo de cartinha de convite:

Prezado irmão Fulano. Não poderia deixar de  convidá-lo para se reunir conosco no próximo domingo as 9:00 na EBD da nossa igreja. Precisamos conhecer bem o nosso livro mestre, a Bíblia Sagrada, e também devemos ser ganhadores de almas, motivos estes que a sua participação se faz  necessário nesse trabalho tão importante para todo o cristão.  O  papel da Igreja é trazer os perdidos a Cristo,  e, enquanto são novos convertidos, essas pessoas precisam receber o alimento da Palavra de Deus. Talvez você argumente que não é um professor, mas, segundo a Palavra de Deus,  todos nós fomos designados pelo nosso Mestre a pregar o Evangelho e auxiliar os novos irmãos de fé (Mt 18.19,20). Assim sendo, conto com a sua presença, pois certo é que teus passos serão seguidos por outros. Caminhemos, pois, na direção da ordenança de Cristo.
 Um forte abraço, 
irmã Leila.




14. CONTAR HISTÓRIAS COM A AJUDA DE UM CARTUNISTA/DESENHISTA
Enquanto o professor conta a história, outra pessoa vai desenhando e mostrando às crianças.  As crianças se divertem!  (Neide Castanha -SP) 



15. MÚSICAS PEDAGÓGICAS SECULARES
       Músicas que tratam de lições morais ou família, natureza, amizade etc. Elas podem serem cantadas como introdução a um texto bíblico ou no final da explanação da lição. O importante é que a temática da música "converse" com o tema bíblico que você trará para elas. Por exemplo: a música "atirei o pau no gato", pode ser introduzida para enfatizar a  violência como algo errado e anticristão, e uma boa sugestão é ensinar a versão cantada pela cantora Mara Lima - "não atirei o pau no gato". Segue link:
Música "não atirei o pau no gato"



16. FOTOS PARA ENSINAR SOBRE A ONISCIÊNCIA DE DEUS

Tirar foto de partes do rosto das crianças da sala  (um domingo antes da aula), evidenciando apenas um membro (nariz, boca, orelha, olho, sobrancelha, cabelo, mão, etc.) e pedir para a turma tentar descobrir quem é. Depois falar sobre a onisciência de Deus e que ele nos conhece minunciosamente porque foi Ele quem nos criou. Tenha clareza que em alguns casos uma ou outra criança poderá acertar, nesse caso a elogie, no entanto, certamente também errarão. Aproveite para lhes falar que Deus nunca erra e, inclusive, ele conhece até nossos pensamentos e as intenções com que falamos ou fazemos alguma coisa. 


17. BLOCOS DE MONTAR PARA TRABALHAR O TEMA DA CRIAÇÃO: Com base no
texto de Gênesis, que trata sobre a criação, explique às crianças que Deus nos fez seres criativos, pois nos fez a sua imagem e semelhança, então distribua bloquinhos de montar e peça-lhes para criar o que lhes vier à cabeça: animais, pessoas, casas, objetos etc. Pode-se fazer esse trabalho com massinha de modelar também.


18. INTRODUZIR O TEMA BÍBLICO COM UMA LITERATURA INFANTIL SECULAR CONHECIDA DAS CRIANÇAS: 

Uma dica bem bacana é trabalhar os personagens de MSP (Maurício de Souza Produções). São os personagens da turma da Mônica, criado por Maurício de Souza, mas com temas trabalhados por outros autores. Dentre muitas histórias, indico "Jeremias Pele" (fala sobre o preconceito racial), "TINA, RESPEITO", e algumas histórias ligadas a temas voltados à inclusão social (A personagem Glorinha, por exemplo) e muitos outros. No final, você pode sortear alguém para ganhar a HQ. Há HQs belíssimos, de capa dura, como esse da imagem acima. Também há histórias bíblicas com os personagens da turma da Mônica. Clique e veja alguns exemplos DEVOCIONAL COM A TURMA DA MÔNICA



19. TRABALHO COM MASSINHA DE MODELAR
Contar a história bíblica e deixar uns 15 minutos para as crianças construírem com massa de modelar algum personagem, cenário ou qualquer outra coisa referidas na história bíblica que você contou. Por exemplo: na história da Páscoa, o professor deverá apresentar Jesus como nosso Cordeiro pascoal. Então, explicará os elementos que nós, cristãos, utilizamos para nos lembrar da nossa libertação do pecado: o pão e o vinho na Santa Ceia. À partir dessa história, as crianças poderão modelar os elementos simbólicos da Páscoa ou da Santa Ceia, bem como a cruz, o pão,  e assim por diante.  Outro exemplo: após contar sobre a pesca maravilhosa (Lc 5), os alunos poderão fazer os peixes, o barco, etc.

       




20. SINTETIZANDO A AULA COM DESENHOS
Após fazer a explanação da aula, pedir aos alunos para desenharem alguma coisa que faça referência ao que aprenderam. Por exemplo: Em uma aula sobre a importância da união, baseado no Salmo 23.1, o aluno poderia desenhar algum evento ou alguma coisa que para eles signifique ter união: uns poderão desenhar a família passeando juntos, outros desenharão brincando com outros coleguinhas e assim por diante. Sempre elogie o trabalho de todos. Se puder expôr em um fanelógrafo seria bem interessante. 



21. COLOCAR A BIBLIOGRAFIA LIDA PARA A ELABORAÇÃO DA AULA:  

https://www.google.com

Muitos alunos gostam de ler a bibliografia pesquisada pelo professor para se aprofundar no assunto, além disso, expor a lista de seu material de estudo passa ao aluno maior sensação de segurança sobre a dissertação do professor e mostra o compromisso do docente com a aula. Uma lição bem estudada leva o discente a gostar da aula, uma lição estudada junto com a exposição do aporte de estudo do professor, traz maior credibilidade em relação àquilo que ele fala. 



22. CARTÕES SOBRE DIAS COMEMORATIVOS: 
https://oespacoeducar.com.br/

Dia da Bíblia, da mulher, da EBD, da páscoa, natal, etc. são oportunidades para se realizar esse trabalho. Os alunos deverão confeccionar cartões (instrua a usar materiais que tenham em casa), se for do dia da Bíblia, por exemplo, farão o cartão e uma mensagem bíblica sobre a importância da Palavra de Deus. Se for da Páscoa, pode-se fazer um cartão com a imagem de um ovo de páscoa ou coelho da páscoa escrito ANTIGO TESTAMENTO ou VELHA ALIANÇA, e dentro os elementos da Santa Ceia escrita NOVO TESTAMENTO ou NOVA ALIANÇA. Você poderá fazer um modelo, mas deixe que eles usem a própria criatividade para elaborar. Na próxima aula, os alunos trarão os cartões e trocarão com os colegas da sala ou darão a alguém na igreja, conforme o professor achar mais interessante.

No link a seguir tem como fazer o download desses cartões: Cartão de Páscoa! - Blog Espaço Educar (oespacoeducar.com.br)




23. INCENTIVO À LEITURA COM MARCA-PÁGINAS:
No link a seguir tem esse marca-página: 
Pinterest

Essa leitura deve ser, primordialmente, da Bíblia, mas também pode se estender a outros livros cristãos. O professor combina com a turma um dia para trazerem visitantes à EBD (pode ser para a sala deles ou outra), e, no final da aula, as crianças entregam o marca-página que fez ao seu visitante. É importante que haja uma mensagem, por exemplo, um texto sobre a importância da leitura da Palavra de Deus. 
Leia o comentário sobre esse trabalho nas observações importantes abaixo.



24. CAFÉ ANTES OU DEPOIS DA EBD: Essa ideia também consta em um dos comentários enviados por leitores, mas coloquei aqui porque tive essa experiência em mais de uma EBD que participei, tanto antes quanto após o término do trabalho. Porém coloquei aqui porque acho importante comentar sobre os prós e os contras nos comentários especiais abaixo, dê uma olhada. 
https://es.pngtree.com




OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE AS IDEIAS EXPOSTAS ACIMA.

Nº 1: DÊ PREMIOS AOS MAIS FREQUENTES: Há EBDs em que o próprio professor é quem investe na premiação dos alunos. No entanto, outras contribuem com a oferta arrecadada na escola dominical, nesse caso, o prêmio será relativo, de acordo com as ofertas cedidas, no entanto, cuidado para não cometer o erro de premiar o seu aluno com coisas sem utilidades para sua idade, ou para sua vida prática. Os prêmios podem ser simples, mas sempre devem ser úteis e de bom gosto. Por exemplo: Não adianta dar um CD de um cantor que o premiado não gosta de suas músicas, ou um pano de louça para um adolescente, ou marca páginas para crianças que não leem, etc. 

 Nº 2: PARTICIPAÇÃO DO ALUNO:  Esta ideia apresentada pela irmã Mara, da Bahia, realmente é uma tática muito proveitosa para estimular os que gostam de falar, e para incentivar àqueles que sentem ter o dom do ensino. No entanto, o professor deverá ter cuidado para não forçar a participação daqueles que não se manifestarem, pois o efeito pode ser totalmente contrário ao esperado: ao invés de atrair, poderá desestimular os mais tímidos. Também, o professor deve ter cuidado para que o aluno em questão não desvirtue o assunto da aula do dia. Este trabalho é muito bom para desinibir o povo para falar de Jesus, e também pode ser usado como caça-talentos 

Nº 3:  AULA MINISTRADA POR ALUNO: Tenha cuidado para não deixar sair do tema da lição, se perceber que isso pode ocorrer tome as rédeas da aula e faça voltar ao tema estudado do dia. Se houver aluno que tenha potencial para dirigir a aula (com "potencial" quero dizer que  o aluno tenha conhecimento e dom para ensinar), então o professor pode confiar a aula a ele, não esquecendo-se de dar-lhe opção quanto ao tempo (dar a aula toda ou parte dela). Isso é excelente para aflorar os dons e desenterrar talentos. 

Nº 4: RODÍZIO DE EBDS: Dá muito certo quando bem planejado. No entanto, o professor deve ser muito organizado, e manter um controle de frequência de sua sala para quando a turma de outra EBD vier visitar não haver defasagem de alunos e corpo docente local. Por isso, é importante que esse trabalho seja efetuado juntamente com o  superintendente para que vejam o melhor dia para o convite. Se a aula for ministrada pelo professor visitante, o professor deverá buscar, previamente, o aval do superintendente que, por sua vez, deverá ter o consentimento do pastor da igreja. 
Outra coisa importante: Para esse trabalho dar certo não pode ser feito muitas vezes no trimestre, mas, o mínimo de vezes possível para que haja sempre o fator "novidade". Também o professor/superintendente deverá compreender que quem quer visita tem que visitar também, e liberar a classe, pelo menos, uma vez no trimestre, para cooperar em outras escolas dominicais. Outra saída seria visitar igrejas cuja escolas sejam em outro horário, mas, sem dúvida, limitaria o número de visitas, e a maioria das igrejas do mesmo campo têm suas EBDs no mesmo horário. O lado bom desse trabalho é o fato de ser muito produtivo para criar inter-relação com as igrejas do mesmo ministério e de outros, e abre portas para os frequentadores da EBD conhecerem outras igrejas, e consequentemente, outros irmãos. Os jovens gostam muito de fazer essas saídas, se forem bem estimulados.  

Nº 5: VISITA ÀS CRIANÇAS FALTOSAS, COM A TURMA: Fiz esse trabalho nos anos 87/88 e deu muito certo. Inclusive, muitas vezes ganhamos, além das crianças, os seus pais para frequentarem a EBD. Às vezes,  alguns pais pediam conselhos aos professores, e nós, apesar de irmos em busca de seus filhos, muitas vezes acabamos por animá-los também a persistir na fé cristã e a não abandonarem a EBD e/ou a igreja. Além disso, de 5 crianças a classe foi para mais de 30 por meio dessas visitas. O contra é que para fazer esse tipo de trabalho os professores devem ser adultos e contar com auxiliares para o transporte seguro das crianças até a casa do visitado. Também deve ter o consentimento dos pais (de preferência escrito). Por outro lado, este trabalho é útil para ensinar as crianças e, consequentemente, os seus responsáveis, o amor ao próximo, mostrando-lhes na prática que todos nós temos valor para Deus, e que ninguém é descartável. Também introduz a criança no trabalho de visita nos lares.   Dá ótimos resultados!


Nº 6: ELABORAR TRABALHOS PARA EXPÔR: Cuidado para não prometer prêmio ou pontuação e não cumprir com a palavra. Os adolescentes e crianças maiores são bem observadoras, e ficam atentas se os adultos cumprem  as suas promessas. Também seja sábio no julgamento dos trabalhos, lembre-se que nem todos tem habilidade com trabalhos artísticos. Costumo pontuar ou premiar esses trabalhos visando mais a criatividade, a inovação, e o capricho (limpeza, contornos sem borrões, etc). O mais bonito, nem sempre é o mais criativo ou mais interessante. Não seja injusto em seu julgamento, e não se esqueça que trabalho tem esse nome porque dá trabalho fazê-lo, então considere quem se dispôr a fazer.  Na dúvida, deixe a decisão para os alunos (prefiro o voto secreto). Uma brincadeira dessa feita sem sabedoria pode magoar,  e ao invés de incentivar desestimula o aluno. O lado bom é que sua aula ficará sempre com novidades e os alunos poderão interagir uns com os outros (se for em dupla ou trio), e também estimulará a criatividade deles, além de reforçar o que aprenderem na aula teórica.


Nº 7: CANTAR MÚSICAS COM COREOGRAFIAS ANIMADAS: As coreografias devem ser apropriadas para cada faixa etária. Ter cuidado também com móveis que podem causar acidentes caso uma criança se desequilibre ou bata a mão, o braço etc. Coreografias em que a criança gira deve ser previamente explicada pelo professor para fazê-la devagar e com cuidado para não causar tontura, e, consequentemente, acidente. Sendo bem organizado pelo professor, é excelente para ajudar os tímidos a se envolverem. Pois é muito difícil a criança não querer participar de uma música legal e uma coreografia animada. Elas participam, nem que seja rindo ou fazendo comentários. Aos poucos entrarão na roda com os demais. Outra coisa importante é, caso vá imitar uma dança indígena, explicar as crianças que nem todo índio dança igual, e cada música tem o seu ritmo e dança (para não entrarmos no preconceito étnico, passando a falsa ideia de que toda cultura indígena é igual). Esse tipo de música é interessante para fazê-los compreender que há cristãos em toda a parte do mundo, de modo que podemos ouvir louvores em outras línguas. Em caso de músicas em libras é importante aprender bem os sinais, e se for música indígena, por exemplo, ter cuidado para não estigmatizar os índios como selvagens ou menosprezar sua cultura. Explicar-lhes que o seu modo de dança é particular de sua cultura, e que nem toda tribo utiliza as mesmas coreografias, e cada cultura e povo tem o seu valor e devem ser  respeitados.


Nº 8: CONTAR HISTÓRIA BÍBLICA COM CARDS:  Prestar atenção para que, na ânsia de acharem a figura primeiro, as crianças não se empurrem ou se acotovelem para não gerar acidentes. Em classe mistas (várias idades juntas), chamar a atenção dos maiores para não machucarem os menores, e para lhes dar oportunidade de acharem também, incentivando assim a participação mútua e o respeito pelos mais fracos. Essa dinâmica é interessante para se estimular o companheirismo e compartilhamento. Inclusive, esse pode ser o objetivo do trabalho, em uma aula cujas lições trabalhem esse tema. Nesse caso, pode-se colocar uma criança maior com uma menor, a fim de auxiliá-la.


Nº 9: PONTUAÇÕES NA LOUSA: Essa dinâmica é muito interessante porque faz com que o aluno exponha os seus conhecimentos adquiridos ao longo da aula ou das aulas. Também é uma ótima forma de ensinar ao aluno que ele deve saber ganhar e perder, e a ficar feliz pela vitória de outras pessoas também. No entanto, se não for bem orientado pelo professor, haverá choro, brigas e até xingamentos entre eles, até mesmo inimizades. Logo, o professor deve levar brincadeiras e dinâmicas ciente de que tudo o que se trata de criança é pedagógico, isto é, precisa ser ensinado. O lado positivo dessa dinâmica é a oportunidade de ensinar às crianças a se alegrarem com a vitória alheia e também a aprenderem que na vida as pessoas nem sempre ganham, mas que perder também faz parte. Por outro lado, se a ideia é ensinar a compartilhar os conhecimentos, os alunos deverão estar a par dos objetivos, inclusive, a dinâmica pode ser entre grupos, e os componentes de cada grupo podem se ajudar para responderem às questões. Acho interessante fazer esse tipo de trabalho sem premiações também só para se divertirem aprendendo (os alunos conseguem compreender os objetivos, se bem explicados).


Nº 10: USANDO OBJETO DO DIA A DIA: Essa ideia é excepcional, principalmente para igrejas que não possuem recursos financeiros para investir na escola bíblica infantil. Qualquer  objeto pode ser material para a visualização da criança. Antes de contar as histórias, verifique se todos os objetos estão presentes e pense em quanto tempo a criança conseguirá prestar atenção sem se distrair. Cuidado para não deixar os objetos servirem de distração ao invés de apoio. Alguma criança poderá querer tocar ou segurar o objeto que você levou para trabalhar, principalmente se forem muito pequenas. Pense em tudo antes de levar a história e seus suportes pedagógicos.


Nº 11. CONTOS DE FADA/FÁBULAS: é muito importante levar a criança a aprender a partir do que ela já conhece, e grande parte das crianças conhecem as estórias infantil dos contos e fábulas. Como esses gêneros são narrações que possuem moral (lições a serem aprendidas) pode ser muito útil se for bem utilizado como alegoria  para apresentar os textos bíblicos e suas lições (moral). O lado negativo dessa metodologia é o fato de algumas igrejas terem "demonizado" as literaturas seculares, taxando-as como profanas. Algumas crianças filhas de crentes ortodoxos poderão estranhar essas literaturas numa aula de escola dominical. O lado positivo é exatamente o mesmo. Devemos entender nosso chamado como parte da educação da igreja, levando aos seus membros o conhecimento que eles ainda não possuem ou ainda não foi compreendido por eles. A educação transforma, porque leva os seus envolvidos a refletir, a raciocinar. Você deve fazer as crianças (e os adultos) que se opuserem a entender que a literatura infantil secular é só um texto e que nós, leitores,  é que lhes damos vida, levando-as para o caminho que bem quisermos. O lado positivo também é porque as crianças tem contato com esses textos na escola e podemos lhes mostrar  que se os lerem da maneira correta isso poderá ser benéfico a sua vida. Cuidado para não sair do objetivo da aula, se seu interesse é falar sobre "bruxas", "fadas" etc. em contraposição à Palavra de Deus, esse pode ser o tema abordado, no entanto, se a proposta é só fazer analogia entre os personagens da literatura e a Bíblia, não entre nesses pormenores (se alguma criança perguntar, e você achar conveniente, fale por cima, senão, diga-lhes que tratará disso em outra aula). É um ótimo método para ensinar à criança que, embora a Bíblia seja nosso livro chave, podemos fazer uso de outras literaturas para a melhor compreensão das coisas de Deus, assim como Jesus usou as parábolas.
CLIQEU NO LINK AO LADO E LEIA A EXPLICAÇÃO SOBRE USO DE LITERATURA  SECULAR NA EDUCAÇÃO CRISTÃ - A igreja e o ensino infantil descontextualizado


Nº 12. CARTINHA DE DESPEDIDA:
 Esse tipo de trabalho pode ser executado também com adolescentes e jovens, no entanto, de outra maneira. Pode-se enviar mensagens pelo facebook ou pelo whatsapp, Evite falar no diminutivo, como "um beijinho" ou "meu coração tá apertadinho", porque, principalmente adolescentes, não gostam de ser tratados como crianças. Seja  suscinto e claro nas palavras. E lembre-se: Todas as pessoas gostam de serem lembradas, e que façam questão delas, e esse tipo de despedida dificilmente será esquecido. Ao invés de dar uma carta de despedida ou uma mensagem virtual, pode-se, também, dar uma lembrança bacana em nome da classe. Observação: Para ser uma lembrança interessante, não precisa ser caro,  mas há muitas lembranças úteis e de bom gosto por um bom preço, basta pesquisar. 


Nº 13: CONVITE PELO FACEBOOK OU WHATSAPP: É importante que você seja verdadeiro em suas palavras, para tanto, se faz necessário conhecer bem os teus alunos. De vez em quando escreva uma palavra de ânimos para eles, certifique-os de que está orando por eles (se estiver, é claro), procure saber sobre o desfecho de um determinado livro que, porventura, você tenha conhecimento  que algum deles esteja lendo, e sempre que preciso,  convide-os ou reconvinde-os a frequentarem a EBD. Nunca desista. A perseverança é a chave dos vitoriosos! Uma outra boa arma para se convidar para a EBD é o Whatsapp, pois quem não gosta de escrever pode enviar a mensagem em áudio. É rápido e prático! E dá muito bom resultado. Mas não se esqueça: A primeira impressão é a que fica. Esteja sempre preparado com uma excelente aula, contendo conhecimento e a unção do Espírito Santo. O lado positivo dessa ideia é que esse tipo de comunicação aproxima mais o aluno do professor, e é um exemplo prático de discipulado, pois o professor é um líder, e este não se define pela teoria, mas pelo exemplo prático. 

Nº 14: CONTAR HISTÓRIA COM A AJUDA DE UM CARTUNISTA / DESENHISTA: O cartunista/desenhista  pode saber da história, antecipadamente, ou não. O importante é que seja rápido para desenhar para as figuras não ficarem sem sentido. Quanto mais engraçados forem os desenhos mais as crianças se divertirão. O fator surpresa é o mais legal nesta ideia. O lado positivo dessa dinâmica é fazer a aula ficar mais descontraída. As crianças poderão aprender e se divertir ao mesmo tempo. Cuidado para elas não ficarem fazendo comentários sobre os desenhos (principalmente se saírem engraçados) e perderem o foco da aula. Deixe elas rirem, mas não perca o controle da aula, para não perder o objetivo.

Nº 15: MÚSICAS PEDAGÓGICAS SECULARES: Cuidado com as músicas que você levará para ensinar às crianças da EBD. Verifique bem o teor da mensagem, se não fere os ensinamentos da Palavra de Deus. Algumas crianças poderão estranhar e dizer que isso “não é música de Deus”, então você poderá aproveitar a oportunidade e fazê-las pensar o que faz uma música ser ou não ser de Deus. Por exemplo: cantamos “Parabéns pra você”, mas nessa música não diz nada diretamente sobre Deus, então por que não é pecado? Deixe-os responderem e explique de forma clara e simples que o que faz uma música ser de Deus não é conter o nome dele, mas ter assuntos que não desrespeite o que Ele determina em sua Palavra. Um dos lados positivos dessa didática de aula é que seu aluno conhece as músicas e poderá participar mais. Também fará eles refletirem o que é música "de Deus" e o que não é. Se não souber trabalhar bem, o lado negativo é que a criança poderá achar que pode cantar qualquer tipo de música na igreja (deve ser deixado claro que essas músicas são apenas para fazer ponte no ensinamento da Bíblia, não para cantar no culto, por exemplo). Só trabalhe essa didática se tiver certeza que saberá conduzir a aula para edificar a turma. 


Nº 16: FOTO PARA ENSINAR SOBRE A ONISCIÊNCIA DE DEUS: Cuidado para não ignorar quando alguma criança acertar, parabenize-a e continue a brincadeira. A criança gosta de ser elogiada, porém, se forem maiores, poderão querer criticar ou humilhar os que errarem, até mesmo dando nomes de "burro" etc. O lado positivo é que com a prática de atitudes certas ou erradas, o professor ganha campo para ensinar a boa conduta e mostrar-lhes qual deve ser o comportamento de uma criança cristã a luz da Palavra de Deus. Também ajudará a turma a compreenderem a onisciência de Deus, por exemplo, na foto dos cabelos de alguém, o professor poderá dizer que Deus sabe, não só a quem pertence aqueles cabelos, mas quantos fios ele têm. Bem trabalhado é muito eficaz esse método.


Nº 17. BLOCOS DE MONTAR PARA TRABALHAR O TEMA DA CRIAÇÃO: Se a turma for de crianças muito pequenas, tenha cuidado para não exigir demais. Ajude-as com dicas e até  mesmo na construção do que elas quiserem construir. Se forem maiores (a partir de 5 anos), deixe-as a vontade para pensar e escolher o que querem montar. Toda atenção para não limitar a imaginação delas, especificando o que devem ou não fazer. Isso poderá frustrar algum pequenino por não se sentir capaz de montar o que lhe foi solicitado. Tudo deve ser feito de modo divertido e leve. O aspecto positivo dessa atividade é a ludicidade, pois a criança aprende brincando, e algumas delas são cinestésicas (aprendem ao fazer), e ainda há a opção de o professor incentivar o compartilhamento. Nesse caso, o professor poderá levar a criança a compreender que, assim como Deus compartilhou sua criação com a Trindade, eles também precisam aprender a compartilhar.


Nº 18. INTRODUZIR O TEMA BÍBLICO COM UMA LITERATURA INFANTIL SECULAR  CONHECIDA DAS CRIANÇAS: 

 Atenção! Antes de passar qualquer assunto para as crianças, primeiro leia para se certificar que o conteúdo é apropriado para a idade e os ensinamentos por trás das histórias não se chocam contra os preceitos bíblicos. Ore antes de tratar sobre esses temas, pois há muitos pequeninos feridos com duras realidades impostas pela vida. Você pode ser um agente de cura nas mãos de Deus. Só não dará certo esse modelo de trabalho se a igreja for retrógrada a respeito das literaturas seculares, no entanto, se for uma denominação aberta a interdisciplinaridade e aos temas transversais (valores e tudo o que envolve a vida humana), será recompensador fazer a introdução dessas obras para a reflexão da criança. Embora haja temas bíblicos nas histórias dos autores de MSP, é interessante ensinar nossas crianças que a Bíblia é o livro chave para o cristão, porém, outras literaturas podem ser consumidas para auxiliar sua compreensão sobre a vida e nosso papel no mundo. 


Nº 19. TRABALHO COM MASSINHA DE MODELAR

Esse tipo de auxílio para a compreensão da lição é bem legal porque as crianças gostam de mexer com massinha. O cuidado deve ser centrado em não deixar as crianças fazerem qualquer modelagem fora do que foi aprendido. É comum haver crianças que vão pedir para fazer outras coisas, por exemplo, ao invés de criar formas sobre o tema da Santa Ceia (pão e vinho), algumas podem preferir modelar frutinhas. O professor deverá se atentar a isso, para não sair da proposta do trabalho. Também ser justo na divisão das massinhas, se houver pouca, primeiro instruir as crianças a dividirem. Aliás, é um ótimo momento para ensinar o compartilhamento. Essa dinâmica é muito legal porque as crianças são bem criativas. O lado negativo que deve ser observado a fim de ser evitado é a competição de quem fez o trabalho melhor ou mais bonito. O professor deverá, previamente, explicar que todos os trabalhos serão perfeitos porque saíram da imaginação de cada um. O lado positivo é levá-los a participar ativamente da aula e explorar a criatividade de cada aluno, além de descobrir o que ficou marcado na memória dele do tema estudado. 


Nº 20. SINTETIZANDO A AULA COM DESENHOS

Embora as crianças costumam ser empáticas, algumas crianças podem ser bem más em relação a criticar o desenho do coleguinha. O professor deverá explicar, previamente, que não há desenho feio ou bonito, cada um vai desenhar do seu jeito, e todos  os desenhos estarão perfeitos. Explique-lhes que nem todos nasceram com o dom para o desenho, mas todos podem colocar no papel os seus pensamentos em forma de desenho. Se, apesar das observações do professor, alguma criança continuar satirizando o desenho do outro, aproveite esse ensejo, e, sem constranger ninguém, fale sobre a importância da empatia e do respeito.  Mostre os desenhos para a classe e peça para eles explicarem o que fizerem, sem criticar ou opinar sobre o trabalho deles. O ponto positivo dessa atividade é que o professor poderá saber qual a parte mais significativa da aula para cada um. Certamente, eles procurarão desenhar a parte que mais fixou em suas mentes. Esse trabalho é muito legal e as crianças gostam. O professor deverá incentivá-las a desenhar o que estiver na sua mente, não importa como sairá o desenho. Diga-lhes que o importante é a imaginação. Se for expor, algumas crianças (principalmente se forem  maiores) poderão se opor por vergonha, por isso saiba trabalhar com sabedoria para não obter o efeito contrário ao proposto. 


Nº 21. COLOCAR A BIBLIOGRAFIA LIDA PARA A ELABORAÇÃO DA AULA: Um erro que pode acontecer é o professor ficar perdendo tempo da aula indicando esse ou aquele livro ou falando sobre como ele é bom. A bibliografia deve ser exposta apenas para que o aluno tenha acesso ao seu material de estudo, caso queira pesquisar também. O foco é o tema da lição, não livros que falem sobre o tema. O aluno deverá receber o resultado da sua pesquisa, e não ser obrigado a viajar com você pelos caminhos percorridos para chegar ao resultado. Se algum aluno quiser saber alguma coisa sobre um determinado livro exposto em sua lista de estudo, convide-o para falar com você após o encerramento da escola. 

Há vários pontos positivos em se fazer isso, mas exporei alguns: geralmente, os liderados tendem a seguir os seus líderes. No caso desse líder ser um professor, essa verdade ainda é mais relevante, pois o professor é aquele que ensina - não só a teoria, por meio das palavras, mas, principalmente a prática, por meio do exemplo. Os alunos já estarão tendo uma aula sobre como se deve levar um estudo a sério, que toda argumentação exige comprovação (as fontes de estudo), que os livros seculares também podem ser ótimos suportes para o estudo da Palavra de Deus (livros de história, psicologia, filosofia, literatura, etc.). Além de tudo isso, o aluno pode se tornar um leitor por admirar o professor que expõe tão bem a sua aula e que, agora ele sabe o porquê de sua competência pedagógica.


22. CARTÕES SOBRE DIAS COMEMORATIVOS: Observe qual turma você pode trabalhar isso - sugiro adolescentes e jovens. Lembre-se que nem todos têm aptidão para artes, então, ao solicitar o trabalho inicie pontuando que o que importa é a criatividade e o capricho, além da compreensão da importância dessas datas. 

O lado positivo dessa didática é que o aluno participa ativamente da aula e também pode mostrar sua compreensão sobre a importância da data, além de que o professor poderá identificar os alunos que tem aptidão artística a fim de utilizá-lo nesse dom para a execução de trabalhos da igreja (festas infantis, preparação de cards para a aula, etc.). Também poderão aprendem a importância de compartilhar ao trocar os cartões ou doá-lo a alguém. Essa entrega dos cartões poderá ser também para ensinar os alunos a iniciar uma conversa com alguém de quem não têm muita intimidade, um visitante, o pasto, um outro aluno, um outro professor, etc.

O lado negativo é que pode acontecer de algum aluno se recusar a passar para frente seu cartão sob o pretexto de estar feio. Nesse caso, não force, mas tente argumentar com ele sobre a importância do conteúdo e não do trabalho em si. Se tiver tempo, sem expor o aluno, trate um pouco sobre esse tema ou, se sua aula é livre, isto  é, não tiver uma revista para seguir, esse pode ser o tema do dia. Leve-os a encarar com leveza o resultado dos trabalhos, tendo ficado bom ou mal, e ensine isso aos seus alunos: o importante é o esforço, a participação, a técnica é aprendida pela prática.


23. INCENTIVO À LEITURA COM MARCA-PÁGINAS: Hoje há muitos aplicativos que ajudam a fazer cartões e marca-páginas, pesquise e passe essa informação aos alunos. Dependendo do grau de conhecimento bíblico de seus alunos, você mesmo poderá indicar o versículo que deverá ser escrito. Elogie sempre, e, caso algum deles fez o trabalho de qualquer maneira, corrija-o com tato para não magoá-lo. Os trabalhos deverão ser uma parte atrativa para eles, não uma imposição. Se alguém não fez, tenha alguns marca-página de sobra para o aluno não se sentir menosprezado, e faça-o perceber que você só quer vê-los participar da aula, com suas criatividades, mas que nada é obrigado. 

Pontos positivos: a participação dos alunos e a empolgação de mostrarem suas criatividades. O incentivo à leitura da Bíblia.

Pontos negativos: o sentimento de incapacidade que alguns alunos poderão ter ao comparar o seu trabalho com o de alguém que faça melhor que ele. Alguns alunos poderão trazer visitante, mas não ter feito ou não querer entregar o seu marca-página. Cuidado! a prioridade é o visitante não o marca-página. Elogie o aluno por ter trazido alguém à EBD, e lhe entregue um marca-página que você trouxe como plano B.

O bom professor sempre tem uma carta na manga, isto é, sempre tem um plano B.


24. CAFÉ ANTES OU DEPOIS DA EBD: Comer em grupo é uma prática que remete à comunhão, isso observamos, inclusive na Bíblia na narrativa de Atos, o qual conta que os irmãos primitivos viviam unidos também no partir do pão. De início, já quero frisar que essa prática é muito gratificante e útil para a EBD, mas vamos ponderar os prós e contras desse trabalho.

O lado positivo, são diversos, mas apontarei alguns: essa reunião à mesa estreita os laços dos alunos, professores e demais líderes, pois durante o café há oportunidade para conversarem e se conhecerem um pouco mais. Os alunos verão os líderes e demais irmãos como pessoas humanas, e não apenas como uma abstração de alma sem corpo. Não verão só a irmã Leila, mas a mulher que tem preferência ou não por um bolo, por queijo, manteiga, café puro ou com leite, etc. Isso também estimula os irmãos a ofertar para a EBD, porque estão vendo o "fruto" de suas ofertas, revertidas para o bem-estar da igreja. Também é uma oportunidade dos visitantes (crentes ou não crentes) serem mais bem recepcionados, conhecer o pastor da igreja e a liderança e receber um convite pessoal para retornarem. Também os irmãos que gostariam de continuar o tema da lição, poderão conversar sobre o assunto durante o café.

Alguns pontos negativos são: precisa-se contar com uma pessoa responsável para não atrasar ou deixar faltar o café, isso pode ser muito frustrante. Preste atenção em alguns pontos quando importantes quanto ao horário:

1. Antes de começar a EBD:  Igrejas que atua em comunidades muito carentes e a EBD é pela manhã, talvez seja interessante colocar o café para antes da escola.

Pontos positivos: Principalmente se houver participação de crianças, para que estejam bem alimentadas, afim de prestarem atenção à aula. Crianças com fome não conseguem se concentrar. O mesmo se dá em relação aos adultos, principalmente se  trouxeram seus filhos. Eles ficarão mais relaxados sabendo que as crianças já foram alimentadas. 

Ponto negativo: se a coordenação da EBD não for bem organizada, poderá atrasar o início da EBD, pois geralmente ficam alguns terminando o café quando deveriam estar em suas salas. Para tanto, precisa-se pensar num tempo adequado para todos se servirem e o café deve estar pronto  no horário marcado pela equipe da escola. Ao dar a hora da turma voltar a sala, o responsável da cozinha deverá fechar o local do café e pedir para as pessoas se retirarem.

Outro problema, nesse caso, é que é comum as pessoas quererem conversar durante o café, porém isso poderá resultar em atraso no começo da escola. Assim, o fator comunhão não será aproveitado.


Após o término da escola

Pontos positivos: poderá haver a comunhão, por meio de troca de conversas e oportunidade dos presentes se conhecerem. Como já se encerrou o trabalho da EBD, os irmãos ficarão mais a vontade para comer e comungar. Quem não costuma almoçar cedo ou não almoça aos domingos, já sairá da igreja alimentado, de modo que os adultos não precisam se preocupar em fazer almoço ou poderão cozinhar com mais tranquilidade.


Pontos negativos: Se a EBD for pela manhã, geralmente o encerramento do trabalho será bem próximo à hora do almoço, o que atrapalhará a participação de alguns (que pretendem almoçar ou que terão de fazer o almoço). Se alguém veio sem comer, perdeu uma parte da aula por falta de concentração, devido à fome. Se a igreja for pequena e o cheiro do café ou do bolo, por exemplo, invadir as salas, durante a preparação dos alimentos os alunos poderão perder o foco, e o estômago falará mais alto, deixando-os surdos ao que fala o professor. Repito: principalmente onde tem crianças. Nesse caso, o melhor é trazer ou comprar tudo pronto e o café deverá ser feito após o término do trabalho. Mas, isso pode acarretar muita perda de tempo.