PERÍODO
INTERTESTAMENTÁRIO
ou
Intertestamentário ou
Interbíblico (422-5 a.C.): Entre os dois testamentos. É o período
entre o Antigo e Novo Testamento, no qual Deus ficou 400 em silêncio, sem
enviar nenhuma palavra profética. Nesse tempo os judeus estavam
sob o domínio do Império Persa.
É chamado também de o “Período Negro”. Durante
esse tempo os judeus ficaram sob o domínio da Pérsia, da Grécia e de Roma.
Os
romanos cultos estudavam o grego, e eram fluentes nele inclusive as cartas paulinas foram escritas nessa língua, Paulo falava o grego
(At 21,37), o grego era a língua do comércio e do império. Falava também o hebraico (At 21.40; 26.14). A
inscrição sobre a cruz de Cristo foi nestas 3 línguas: grega,
latim, e hebraica- Jo 19.19, 20.
A
IMPORTÂNCIA DA DOMINAÇÃO DOS JUDEUS: Deus castiga ao que ama: Hb
12. 5-14; Sl 32.3-6; Pv 28.13, 14; Hb 3.7-14, 17-19
Jeremias
havia profetizado que isso aconteceria se o povo não se
voltasse a Deus: Jr 26. 12-13. Deus
avisou ao povo o porquê os puniria (Jr 8.1-10; 18-19; Ez 4.13);
Jeremias sabia a causa do castigo de Israel -.Lm 1.5, 10, 18.
Sabia, também, que apesar de castigados, Deus zelava por eles (Lm 3.22,23).
O
DOMÍNIO BABILÔNICO: Por conta da rebeldia do povo, houve três investidas contra Israel por
parte da Babilônia. Na primeira (605 a.C.) levaram um grupo de jovens
nobre, dentre eles Daniel e seus três amigos (Dn 1.3,4).
Em
597 a.C. levaram um outro grupo de israelitas , e, anos depois
levaram quase todos os judeus, deixando apenas os pobres. Nesse período
destruíram Jerusalém (com o templo) e fizeram o povo cativo.
A
reação dos cativos: Sl 137.1.
O
IMPÉRIO PERSA (450-333 a.C.): Deu-se a queda da Babilônia, e
a libertação dos judeus. Ciro, o
grande rei da Pérsia, por permissão de Deus tornou-se imperador de todo o
Oriente, conquistando, assim, a Babilônia, onde os judeus eram
cativos, e libertando-os. Deixou que voltassem a sua nação e reconstruíssem o
templo de Deus. Mas isso não foi por acaso, era a mão de Deus, cumprindo mais uma profecia- Is 45.1; 44.24,28; 2 Cr 36. 22,23; Es 1.1,4.
O retorno do cativeiro a Jerusalém deus-se em três etapas:
O retorno do cativeiro a Jerusalém deus-se em três etapas:
1º grupo (516 a.C.): O grupo de judeus exilados que voltaram a Jerusalém sob a liderança de Zorobabel e Jesuá, na época do rei Ciro, da Pérsia, cujo trabalho era reconstruir o templo em Jerusalém que fora destruído pelos caldeus. (2 Cr 36. 22,23; Es 1.1-3). Devido a perseguição de povos não judeus, a reconstrução é interrompida, mas Deus levanta os profetas Ageu e Zacarias para animar o povo e, finalmente, em 516 a.C, o templo foi reconstruído.
2º grupo (458 a.C.): O sacerdote e escriba Esdras liderou o segundo grupo e os reensinou a Lei do Senhor, restaurando o culto a Deus.
3º grupo (445 a.C.): Por fim, o último grupo foi conduzido de volta à Terra Santa com Neemias, que tornou-se seu governador e ajudou a reconstruir os muros da cidade.
Em resumo, o retorno dos judeus exilados a Jerusalém, com seus respectivos líderes, teve os seguintes objetivos:
1: Edificar o templo (local de adoração ao Senhor, e símbolo da glória de Deus;
2: Reaprender a lei de Deus, e restabelecer o culto a Ele;
3: Reconstruir os muros, para evitar a invasão do inimigo.
2º grupo (458 a.C.): O sacerdote e escriba Esdras liderou o segundo grupo e os reensinou a Lei do Senhor, restaurando o culto a Deus.
3º grupo (445 a.C.): Por fim, o último grupo foi conduzido de volta à Terra Santa com Neemias, que tornou-se seu governador e ajudou a reconstruir os muros da cidade.
Em resumo, o retorno dos judeus exilados a Jerusalém, com seus respectivos líderes, teve os seguintes objetivos:
1: Edificar o templo (local de adoração ao Senhor, e símbolo da glória de Deus;
2: Reaprender a lei de Deus, e restabelecer o culto a Ele;
3: Reconstruir os muros, para evitar a invasão do inimigo.
Nesse
período a Judéia era governada pelo sumo sacerdote: Eles
não eram totalmente independentes, pois eram subalternos a Pérsia, mas o
império persa não tirava de todo a sua liberdade, pois a sua interferência não era
total. No entanto, o sumo sacerdócio, que era um ofício religioso (Ex 28; 29), passou a ter
influência política também.
Após
a morte de Malaquias: O povo continuou a desobedecer as Leis de
Deus, e então foram dominados por mais dois impérios, até a vinda de Jesus, e o
início do Novo Testamento, onde Deus ficou cerca de 400 anos em silêncio:
Observação: As datas apontadas sofrem alterações conforme cada estudante dos períodos citados. Procurei colocar as que mais se aproximavam das fontes por mim pesquisadas.
Por Leila Castanha