segunda-feira, 6 de julho de 2020

ESTUDOS BÍBLICOS PARA EBDs E CULTOS DE DOUTRINAS

    

Os textos abaixo fazem parte do blog "Em seus passos",  nos quais posto alguns estudos que realizei em EBDs e em outros cultos de ensinamentos da Palavra de Deus. É só clicar no tema de seu interesse e você será direcionado ao texto.
















































































segunda-feira, 4 de maio de 2020

EDIFICAÇÃO DA PERSONALIDADE ÉTICA: UM ALERTA



https://www.mundodasmensagens.com/mensagens-eu-te-amo/


O amor aceita tudo, dizem às vezes. Cautela! Não são raras as ocasiões nas quais, exatamente por amar, é que não devemos aceitar algumas atitudes.
Existe uma diferença significativa na vida, quando se pensa na relação com os outros, entre compreender e aceitar. Uma pessoa só pode aceitar ou rejeitar algo ou alguém depois de o ter compreendido.
No entanto, o fato de eu compreendê-lo e, portanto, por exemplo, também amá-lo, não significa que eu aceite o que você faz. Aliás, o amor pressupõe, inclusive, a capacidade de discordar daquele a quem se ama. A discordância é um sinal de amorosidade, quando feita com respeito. Se eu vivo com alguém que sempre concorda comigo em tudo que eu faço, é sinal de que talvez essa pessoa não se importe tanto comigo. Cuidado com gente que concorda com você o tempo todo. Claro, você não pode conviver com alguém que só discorda. Mas alguém que só concorda lhe deixa estacionado.
Quantas vezes meus filhos discordam de mim e eu discordo deles? A discordância respeitosa é sinal de amorosidade. Agora, quando eu digo “Eu amo você, mas discordo disso que você está fazendo”, isso dá substância ao amor.
Qual a boa frase? “Eu compreendo até que você faça, quero ajudá-lo a parar de fazer isso, mas não aceito que você faça. Não significa que eu o abandone mas significa que eu não quero que você faça e estarei junto de você para que deixe de fazê-lo, porque o que você faz é errado.”
Se você está fazendo algo que é certo, eu não só compreendo, como aceito. Se aquilo que você faz é equivocado, lhe aceito, mas não aceito o equívoco. Eu te amo, mas não aceito o que está errado. É a clássica frase que algumas religiões usam: “Não esqueça de amar o pecador, mas rejeite o pecado”.
É como o médico bom. Ele aprecia o doente, mas não aprecia a doença. Ele gosta do doente, mas não da doença. Ele vai falar para você. “Pare de fazer isso. O seu colesterol está alto. Você está acima do peso, e eu não quero que continue engordando. Eu lhe estimo e você vai reduzir alimento calórico, diminuir a ingestão de fritura, vai ter de andar mais. Sabe por que estou dizendo isso? Porque eu lhe respeito. Porque, se eu não lhe respeitasse, seria indiferente”.
Como pais e mães, podemos sim dizer: “Aqui estou, quando você mudar de postura e achar que é a hora do apoio, estarei lhe esperando, mas não me obrigue a engolir aquilo que é errado apenas porque eu lhe gerei. O fato de eu ter lhe gerado me dá responsabilidade sobre você, mas essa responsabilidade não é ausente de deveres da sua parte e da minha. Um dos seus deveres e um dos meus é cuidarmos reciprocamente um do outro. O que você está fazendo, eu imagino, jamais aceitaria que eu fizesse. Não tenho dúvida de que você diria para mim: ‘Eu o amo, pai, mas não aceito isso que você está fazendo’”.
“Faça o que quiser da sua vida”. Esta frase é a do desamor, não a frase do amor.

Mario Sergio Cortella
(Extraído de “Não se desespere – provocações filosóficas”).

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

ÍNDICE DE AULAS BÍBLICAS INFANTIS CONTEXTUALIZADAS


Neste blog há várias ideias de aulas com  temas bíblicos utilizando objetos comuns do dia a dia, literatura infantil e vídeos publicados na internet. Confira. 

Imagem extraída de https://bing.com


Usando objetos do dia a dia

1.  Aula: A mentira não compensa                         
Objeto: caixa de chocolate


     Objeto: um cofrinho de moedas


     Objeto: um despertador


    Objeto: um sabonete


    Objeto: um guarda-chuva

    Objeto: leão de pelúcia, uma bacia e 5 prendedores de roupa




Contos infantis da literatura clássica como ponte para a ministração de textos bíblicos 


1. A confiança em Deus nos deixa seguro - Os três porquinhos
   Trabalhar a "Parábola da casa na areia e na rocha" 


    Trabalhar a humildade e empatia


     Trabalhar a confiança em Deus e nas pessoas em época de sofrimento; exploração infantil.

     Expor as realidades que pressupõem um sentimento de inveja e seus males contra a vítima e o invejoso. Compreender a inveja como um reflexo de baixa autoestima. 

    Refletir sobre as consequências de nossos comportamentos em relação ao outro; não julgar ninguém pela aparência, mas permitir que as pessoas mostrem o seu valor. 






domingo, 26 de janeiro de 2020

IDEIA DE AULA PARA ADOLESCENTES


 PROCURANDO O PECADO 


Texto base: Rm 3.23,24 

Objetivo: 1.Compreender que todos pecamos, por isso não devemos julgar o próximo; 2. Examinar-se diariamente para não deixar pecados passarem desapercebidos.

Material: lupa (pode ser confeccionada)

Com base no texto de Rm 3 23,24, converse sobre a universalidade do pecado (todos pecaram). Peça para lerem 1 Jo1.8-10 e leve-os a compreender que isso não ficou no passado, mas enquanto vivermos na Terra pecaremos. Explique-lhes que o cristão não tem alegria em pecar, pois o pecado o deixa triste. Leia Rm 7.19-20 e discorra sobre a falibilidade do ser humano, e mostre-lhes que só o Espírito Santo pode nos ajudar a superar essas fraquezas.

Depois peça para lerem (ou cite) 1 Jo 2.1,2 e fale que Deus conhece nossas fraquezas, e, apesar de não se agradar dos nossos erros, ele não nos abandona quando cometemos deslizes. Mas isso também não significa que devemos pecar por escolha (leia Gl 5.13). Fale sobre a diferença entre "liberdade" e "libertinagem" - pesquise.

Por fim, pergunte-lhes se já ouviram falar dos 7 pecados capitais (cite-os e fale sobre os males que eles causam). Em seguida, entregue a lupa para um participante e peça para achar um desses 7 pecados - por exemplo: glutonaria  (você terá espalhado cartões de figuras com a imagem de cada pecado e abaixo dela terá o versículo sobre o pecado em questão). Quando o aluno achar o card correspondente,   lerá o  versículo na Bíblia..

Leila Castanha

07/2022

Segue exemplos de figuras para os cards: 

"Glutonaria"


"Preguiça"

E assim por diante

Veja outras ideias para trabalhar suas aulas clicando aqui. Algumas delas estão nos comentários enviados pelos leitores

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

IDEIA DE AULA PARA ADOLESCENTES

 

AULA COM DINÂMICA

https://www.google.com/


Esta dinâmica pode ser trabalhada visando vários aspectos: 1) a importância de ouvir o outro; 2) a importância de reconhecer os erros; 3) a comunicação como base para os relacionamentos;  4) falar a coisa certa do jeito certo, etc. Vou dar dois exemplos de como você pode trabalhar essa dinâmica, e você escolhe a que achar mais apropriada para a sua turma.

Observação: é importante que os alunos conheçam um ao outro, ou seja, não seja uma sala de alunos novos.

 

DINÂMICA

Um aluno deve escolher um colega e falar para ele um ponto positivo e um ponto negativo que ele possui.

Aquele que foi apontado terá a vez e fará o mesmo com outro colega.

No final, o professor deverá perguntar a cada um (ou escolher alguns) sobre o que foi falado de positivo e de negativo sobre ele, quem foi que falou e se ele concorda com o que foi dito  a seu respeito e o porquê (falar de cada ponto, positivo e negativo). Depois, pergunte o que ele acha que deve fazer para melhorar aquele ponto negativo, e, após responder, pedir ao aluno que apontou a falha como ele acha que o outro resolveria essa questão apontada por ele).

Feito isso, o professor deverá escolher um dos objetivos abaixo para trabalhar essa dinâmica, conforme segue abaixo.


OBJETIVO 1:

 TEMA: A IMPORTÂNCIA DE OUVIR O OUTRO

TEXTO BÍBLICO: TG 1.19

 

imagem extraída de  https://pt.linkedin.com/

1- Fale sobre a importância de ouvir o outro, a fim de respeitá-lo como indivíduo, pois cada um de nós somos únicos e, portanto, nem sempre concordamos com tudo o que o outro faz ou pensa.

Às vezes pensamos que todas as pessoas com quem nos relacionamos estão felizes com nossas práticas, mas pode ser que estejamos enganados.

2- Explique à turma que muitos relacionamentos não têm sucesso porque não há liberdade de se comunicar (seja em um casamento ou em uma relação de amizade), visto que, geralmente, as pessoas gostam de ouvir elogios, mas não toleram que discordem sobre suas ações.

Mas, como todos nós somos imperfeitos, precisamos sempre nos corrigir, e para tanto, é importante ouvir o que as pessoas pensam de nós. 

3- Conte a história dos amigos de Jó, que, apesar dele insistir que não havia pecado, eles o julgaram o tempo todo, porque não escutaram, de fato, o que ele tentava lhes dizer . Jó se ressentiu dos seus amigos , dizendo que eles zombavam de seu estado, o que o fazia chorar diante de Deus (16.20). Mesmo assim eles não aprenderam a ouvi-lo (Jó 23. 10-12).

3- Leia com eles o texto bíblico de Tg 1.19 e 3.5,6 e comente que para crescermos precisamos falar menos e ouvir mais as pessoas, deixar que elas sejam sinceras sobre nós, pois não vivemos sozinhos e nossas ações e falas podem estar sendo recebidas de forma positiva por alguns, mas também podem estar sendo interpretadas de maneira negativa por outras pessoas, levando a elas  mágoas e sofrimentos.





OBJETIVO 2:

TEMA: A IMPORTÂNCIA DE RECONHECER OS ERROS

TEXTO BÍBLICO: PV 28.13

imagem extraída de https://www.pensador


Feita a dinâmica, segue-se os passos :

1- Pergunte a alguns alunos como se sentiram vendo seus pontos negativos expostos. Pergunte-lhes se caso ninguém quisesse apontar sua falha, se eles teriam coragem de expô-la voluntariamente e porquê.

2- Explique-lhes que, mesmo que isso não o incomode, é preciso pensar no outro, isto é, ter alteridade e empatia (pesquise sobre o que significam essas palavras). Diga-lhes que devem reconhecer que erraram, ao menos contra aquela pessoa que confessou que não gosta dessa atitude ou fala apontada.

3- Leia o texto de Pv 28. 13 e comente sobre a importância de reconhecer o nosso erro, a fim de sermos perdoados e recomeçarmos. Apesar de Deus saber de todas as nossas ações e pensamentos, ele exige que as confessemos, assim nós entenderemos que não somos liberados de culpa por falta de entendimento sobre os nossos atos. 

4- Apresente-lhes a narrativa do pecado original, mostrando-lhes que Deus, apesar de saber o que o casal tinha feito, insistentemente perguntou ao homem: "Por ventura você comeu da árvore que mandei não comer?"; o homem culpou a mulher e Deus lhe perguntou: "O que foi isso que você fez?". Perceba que Deus sabia de todas as respostas, mas fez os transgressores ponderar sobre suas ações, ou seja, com isso nenhum dos dois poderiam dizer que não tinham ciência do erro que cometeram em desobedecer a Deus (ao homem tinha consciência da ordem que recebeu de não comer daquele fruto,  e a mulher tinha consciência de que o que tinha feito não era permitido por Deus). Ambos sabiam que desobedeceram, por isso não disseram que não sabiam, mas se desculparam dizendo que foram induzidos por outros. Mas a resposta de Deus foi, em outras palavras: "cada um vai assumir a responsabilidade pelos seus erros".

E, é isso que devemos fazer: assumir nossos erros, pois nos tornamos pessoas melhores, quando corrigimos nossas falhas, seja contra nós mesmos ou contra o outro. Mas para isso acontecer, o primeiro passo é RECONHECER QUE ERRAMOS, seja diretamente contra Deus ou contra as pessoas, ao invés de  arrumarmos desculpas para nossas ações errôneas.

4-