terça-feira, 28 de julho de 2015

DINÂMICA DE AULA PARA JOVENS E ADOLESCENTES

OLÁ QUERIDOS PROFESSORES!

As dinâmicas são formas de levar o grupo a interagir, a descontrair, ter uma aula mais divertida, além de ministrar as aulas teóricas, exemplificando-as por meio da prática. As aulas com dinâmicas são muito bem aceitas pela maioria dos jovens, adolescentes e crianças. Procure inovar! Seja criativo! Seus alunos irão amar, e isso refletirá no crescimento de sua turma. Não tenha medo de experimentar, afinal, ser professor é viver sempre a buscar a melhor prática pedagógica que abarque as necessidades de aprendizado dos nossos alunos.


Se seu dom é de ensinar... Haja dedicação no ensino! (Rm 12.7). Mãos a obra, queridos mestres!


  
Foto de Calábria, meu futuro

1-    GIRA E RESPONDA 

Material necessário: Uma garrafa de plástico (pode ser de refrigerante de 2 litros). Providencie um prêmio para o grupo vencedor.

Objetivo: Recapitular a lição e avaliar o assunto estudado.

Observação: Esta atividade é realizada após a aplicação da lição.


Disponha as cadeiras da sala em círculo, use uma estratégia para a divisão de dois grupos. Ponha a garrafa ao centro. Pegue a garrafa e gire-a deitada ao centro da roda. Quando parar, aquele aluno para quem a garrafa estiver direcionada deverá responder a pergunta feita pelo professor. E assim, sucessivamente.






 2- ANTES QUE APAGUE


Material necessário: Duas caixas de fósforo. Providencie um prêmio para o grupo vencedor!

Objetivo: Recapitular e avaliar o assunto.

Observação: Utilize após a ministração da lição. Ideal para perguntas com citação específica, como por exemplo: o nome dos discípulos de Jesus, citar milagres, parábolas, cidades, personagens, características ou pontos usados no ensino.

Divida a turma em dois grupos, dependendo do número de alunos. Dê a cada grupo uma caixa de fósforo. Quando fizer a pergunta, um dos componentes do grupo deve acender o fósforo e responder rapidamente.  Você continua a fazer mais perguntas, e o componente do grupo deve respondê-las sem deixar que o fósforo se apague. O grupo que responder mais perguntas, sem deixar que o fósforo se apague, ganha pontos.




3- BATATA QUENTE

Material necessário: Uma bola pequena. Providencie um prêmio para o grupo vencedor!

Objetivo: Recurso para avaliar e exercitar o assunto ministrado.

Observação:  Fazer após a aula.


Forme um círculo com todos os alunos. Escolha quem vai começar e entregue a bola. Faça uma pergunta da lição. O aluno que estiver com a bola (“batata quente”) escolhe para quem  jogar, e o aluno escolhido deverá responder. Este, após responder, joga a bola para outro que deverá responder a próxima pergunta feita pelo professor. E assim por diante, até que todos participem.  

DICA: O professor pode dizer: "Batata quente, quente, quente, quente!" E ao final da fala,  o aluno passa rapidamente a bola para  outro que pode ser pego de surpresa.






Foto de Acrilex
4- A TEIA DA INIMIZADE

Material necessário: Um rolo de linha ou um novelo de lã.

Objetivo: Refletir como os mexericos e disse-me-disse são prejudiciais.

Observação: Esta dinâmica pode ser utilizada na reflexão de textos como: Pv 11.13; 20.19; 26.20;  Sl 34.13; 2 Tm 2.16; etc.


Diga para a turma formar um círculo. Elabore uma boa frase envolvendo um dos alunos presentes e diga a frase no ouvido de um deles, sem que ninguém mais ouça o que você disse. Entregue o novelo de lã a essa pessoa que você escolheu (ela começará a dinâmica).
Em seguida, essa pessoa que você escolheu deve escolher qualquer uma pessoa do grupo (não precisa ser na sequência), e dirá no ouvido dela a frase que você disse para ele. Ao contar, ele segura a ponta  do fio da lã e passa o novelo para a pessoa a quem falou no ouvido. Assim vai, sucessivamente: cada pessoa que falar no ouvido da outra, segura uma parte da lã entrega ao que falou o novelo de linha. Isso será repetido por todos, até que todos estejam segurando uma parte da linha ou a lã do novelo.
O último a ouvir a frase e a segurar a linha ou a lã deverá dizer qual foi a frase que ouviu. Esta frase, provavelmente está diferente da frase que a primeira pessoa ouviu, e assim todos terão participado da sua modificação e estarão envolvidos na linha como uma grande teia.

DISCUSSÃO COM A TURMA: Os fuxicos, fofocas, mexericos, causam inimizades entre o grupo? Você costuma ouvir informações sobre os outros sem procurar saber se é verdade? Quais os problemas que podem ser gerados pelos fuxicos e disse-me-disse? Como você se sentiria se ouvisse seu nome sendo pronunciado numa roda de fofocas? E se fosse mentiras o que estivessem falando sobre você?





5. MANCHA OU PONTO

Material necessário: Uma folha branca com um ponto escuro no meio.

Objetivo: Mostrar nosso hábito de olhar o lado negativo das coisas e das pessoas.

Observação: Fazer após a aula.

Mostre ao grupo a folha com o ponto no meio dela. Após uns minutos de observação do grupo, pedir que cada um diga o que viram. Provavelmente, se deterão no ponto escuro no ponto que está no meio da folha.  Peça para tirar conclusões, dar exemplos do que seria aquele ponto escuro.

Após deixar cada um falar, o professor mostrará à turma a folha branca (que é bem maior do que o ponto), e levará os alunos a refletirem sobre as nossas atitudes em apontar os defeitos dos outros, ao invés de ver as suas virtudes.





6- VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM


Material necessário: 16 varinhas (pode ser de churrasco).

Objetivo: Mostrar a necessidade da união, e cooperação mútua.

Observação: Pode ser feita antes da aula, como um meio de se iniciar o assunto da lição.

Pedir que um aluno pegue um varinha e a quebre (o que será feito com muita facilidade). Depois pedir a outro que quebre cinco varinhas num só feixe (será um pouco mais difícil, mas será possível).
Em seguida, aumentar para 10, podendo pedir ajuda, se for necessário. E, por último juntar 16 varinhas, em um único feixe, e a outro aluno tente quebrá-las (também pode pedir ajuda, após verificar que não pode parti-las sozinho).

No final, o professor poderá entrar sobre o assunto (união, cooperação), explicando-lhes a importância dessas virtudes para a vida da sociedade, e também na vida cristã. 


Observação: Além das perguntas copiadas dos blogs indicados abaixo , adaptei algumas dinâmaicas , no entanto, o professor poderá modificá-las conforme pedir a ocasião, o espaço, a idade, etc.

Blogs consultados: EBD Animada, Ministério Adolescente,EBD Animada.



7. CARREGANDO AS CARGAS UNS DOS OUTROS

Material necessário: papel e caneta

Objetivo: ser empático e ter um olhar voltado aos problemas alheios.

Observação: Muito boa para trabalhar textos sobre empatia como, por exemplo, Gl 6.2; Tg 2.15-17; Is 63.9 etc.

Escrever três problemas, depois trocar os papéis com a dupla. Depois, trocar  os papéis e cada um tentará dar uma solução para os problemas do outro.

Observação: ideia baseada na dinâmica apresentadas em viacarreira.com



8. O ABISMO

Material necessário: fita crepe

Objetivo: estimular o espírito de equipe e mostrar a importância do companheirismo nos momentos difíceis. Também pode-se tratar das divergências de opinião não resolvidas cujo fim é aumentar o problema. Outro tema que dá para trabalhar é sobre culpar o outro pelas decisões erradas 

Observação: Pode-se trabalhar essa dinâmica em temas bíblicos como, por exemplo, Ec 4.9, 11; Am 3.3; Gn 3.12; 2 Tm 4.11 etc.

Divida a sala com uma fita crepe marcando o chão com duas faixas paralelas que significam o abismo. Não pode haver repetição das estratégias utilizada anteriormente, mas os alunos podem colaborar com os colegas mutuamente, dando sugestões para manter o desafio.

Observação: ideia extraída de viacarreira.com




ESTÁ NA BÍBLIA?!

VOCÊ SABIA
Três textos bíblicos que, nos anos 80, ouvia-se muito nas pregações e que, hoje, graças aos ensinamentos da Palavra de Deus, tais citações erradas já não são muito citadas. Veja a seguir:



1- ERRADO"A Bíblia diz que quem blasfemar contra o Pai ou o contra o Filho ser-lhe-á perdoado, porém quem blasfemar contra o Espírito não terá perdão."

1- CORRETO: 
A) A Bíblia diz que qualquer que blasfemar contra o Espírito Santo não será  perdoado (Mt 12.31; Mc 3.29; Lc 12;10)
 B) Qualquer que disser alguma palavra contra  o Filho do Homem (Jesus-Homem) ser-lhe-á perdoado (Mt 12.32;  Lc 12.10).
C) Não há menção sobre a blasfêmia contra o Pai ser perdoada, conforme alguns pregavam nos púlpitos das igrejas.

2- ERRADO: João 11.39 - "E disse-lhe Jesus:Tirai a pedra, Marta". 
Inclusive havia um corinho, do cantor Ivo Reis, cuja letra era:
"Tira a pedra, Marta, que Jesus quer operar. Tira a pedra, Marta, que os mortos vão ressuscitar."

2- CORRETO: JOÃO 11.39 - "Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã de Lázaro disse-lhe:Senhor, já cheira mal..."
Observação: Antes do nome "Marta" há um ponto. Sobre Marta a Bíblia narra que ela era irmã do defunto. Jesus não iria mandar uma mulher tirar uma pedra tão pesada como era as que tampavam o sepulcro. Na verdade, era preciso vários homens para tirá-la.

3- ERRADO"A Palavra de Deus é nova cada manhã."

3- CORRETO: As misericórdias de Deus são novas cada manhã. O texto bíblico correto é:
"As misericórdias do Senhor é a causa de não sermos consumidos;porque as suas misericórdia não tem fim. Novas são cada manhã. Grande é a tua fidelidade." - Lm 3.22,23. 

Observação: Em relação à Palavra do Senhor, ela é a mesma, conforme vemos a seguir:
a) Ec 3. 14;  Mt 24. 35; 1 Pe 1.23, 25.
b) Jesus é o Verbo (a Palavra) - Jo 1.1,2; Rm 10.8.
c) Em Hb 8.13 observamos que Jesus é o mesmo, ontem, hoje e eternamente. 
d) A Palavra de Deus não precisa ser renovada, porque se renova o que envelheceu, mas ela permanece sempre nova, pois é a mesma. Nossa mente é que deve ser renovada para ter uma nova compreensão da Palavra de Deus, pois isso não é possível com uma mente mundana (Rm 12.2).

Por Paulo Simão dos Santos






VOCÊ SABIA?
 
  Muitas vezes falamos aquilo que costumamos ouvir nos sermões ou pregações sem ao menos verificarmos se tais citações realmente estão na Bíblia. Alguns desses erros são graves e desvirtuam a doutrina bíblica, outros, porém, não contêm tanto perigo contra as verdades das Sagradas Escrituras, no entanto não é correto dizer que "está na Bíblia" quando, na verdade, são citações subentendidas de algum versículo ou texto bíblicos. 
Muitos atribuem à autoria do apóstolo Paulo a citação que se vê a seguir: 

"Fiz-me de tolo para ganhar os tolos, e sábio para ganhar os sábios".

Esse texto não existe na Bíblia, segundo pode-se observar em 1 Corintios 9.20-22. Na verdade, esta afirmativa é subentendidas pelo fato do Paulo dizer: "Fiz-me tudo para todos..." (22 b). Confira na sua Bíblia.


Por Paulo Simão dos Santos

SEITAS E PARTIDOS JUDAICOS

VOCÊ SABIA?


Os grupos políticos, religiosos e sociais no período do Novo Testamento.


RELIGIOSOS
FARISEUS: Chamados inicialmente de Hasisim (“os piedosos”), esse grupo apoiou os macabeus na revolta contra Antíoco. Estudavam a lei judaica (a Lei escrita) e as tradições que haviam sido agregadas à Lei (a Lei oral).
A seu ver, a observância rígida dessas tradições fazia deles os únicos judeus justos. Posteriormente, fiaram conhecidos como fariseus (“os separados”) e detinham poder religioso em Jerusalém no tempo do ministério de Jesus (Mt 5.20; Lc 11.42). Foram alguns dos adversários mais ferrenhos de Jesus.

SADUCEUS: Pequena seita judaica constituída, em sua maior parte, de sacerdotes e membros do Sinédrio (At 1.5,17). Sua aversão a qualquer tipo de mudança e desejo de manter o  ¹Status quo que os envolvia com frequência em controvérsias com fariseus. Seu nome significa “os retos” em hebraico.  Para eles, a Bíblia se limitava ao Pentateuco e rejeitavam as doutrinas que não se limitavam a esses livros.
Afirmavam que nenhuma lei oral ou tradição era equivalente à Escritura. Ao contrário dos fariseus, não acreditavam na ressurreição, em anjos nem em espíritos (Mc 12.18; At 23.8). Os saduceus mantiveram uma relação amigável com os romanos quando estes assumiram o poder.

ESSÊNIOS: Seita judaica cujos membros adotavam uma forma de vida monástica. Viviam em comunidades isoladas, como Qumran. Seu nome significa “puros”. Buscavam pureza e comunhão com Deus por meio da abnegação, temperança e contemplação.


POLÍTICOS
HERODIANOS: Grupo de judeus que concordavam em sujeitar-se ao governo romano. Acreditavam que Herodes e seus descendentes eram a última esperança de Idrtael manter seu próprio governo nacional. Ajudaram a tramar a morte de Jesus (Mc 12.13; Mt 22.13).

ZELOTES: Grupo de judeus fortemente nacionalistas. Combinavam as práticas religiosas dos fariseus com o ódio a qualquer governo não judaico. A seu ver, Deus desejava que os judeus se opusessem militarmente a Roma (Mt 10.4).

GALILEU: Acreditavam que o controle estrangeiro sobre Israel era contrário à Escritura e, portanto, se recusavam a reconhecer governantes estrangeiros. Semelhantes aos zelotes em termos políticos, os galileus acabaram sendo absorvidos por esse grupo (At 5.37).


SOCIAIS
ESCRIBAS: Judeus que copiavam, ensinavam e explicavam a Lei. Muitos escribas eram fariseus e, como eles, acreditavam na autoridade das tradições orais (Lc20.46). Como mestres da lei, eram importantes para a sociedade judaica e também atuavam como juízes ou advogados.

NAZIREUS: Judeus que faziam um voto de separação temporário ou vitalício. Era fácil reconhecê-los, pois parte do voto proibia cortar o cabelo. Separavam-se por seu modo de vida com o objetivo de aproximarem-se de Deus. (Nm 6.2,4-6; Jz 13.5;1Sm 1.11; At 18.18; 21.23-24).

PROSÉLITOS: Não judeus que se convertiam ao judaísmo. Uma vez que o convertido era circuncidado, passava a fazer parte da família de Abraão e devia seguir a Lei.

PUBLICANOS: Judeus que cobravam impostos para o governo romano. Sua disposição de trabalhar para o governo estrangeiro era interpretada  como sinal de deslealdade a Israel (Lc 19.1-9).


OBSERVAÇÃO: Alguns dos levitas (assistentes no templo) atuavam como guardas do templo.

¹Status quo= posição, situação, condição.


(Texto extraído de “Bíblia Sagrada com Enciclopédia Bíblica Ilustrada” – Editora SBB, 2011).