Texto-base: 1 co 13.13: Agora,
pois, permanecem a fé, a esperança e o amor; estes três, mas o mais importante
é o amor.
A fé sem amor: Posso
trabalhar na obra de Deus crendo que ele irá salvar almas, mas se não amo não
terei a paciência para suportar aquele irmão trabalhoso e problemático (1 Co
13. 1-7).
A esperança sem amor:
Apesar de ser muito importante termos esperança (do verbo esperançar), isto é,
aquela esperança que nos faz agir em busca daquilo que esperamos, sem amor,
nossa esperança morre.
Quatro
tipos de amor: Na Bíblia podemos encontrar os seguintes: Amor Eros (termo grego para o amor
sensual – erótico – dos namorados; Amor
fileo (fraternal) de amigos; desse amor temos alguns nomes derivados (Filadélfia= fileo-amizade; adelfio=imãos- amor entre irmãos; Teófilo (Teo=Deus; fileo= amor); filantropia (fileo=amizado + tropos= homem) – amor de Deus; amor storge amor conjugal, familiar (pai/filho) o amor
que une marido e mulher, pai e filhos; amor
ágape é o amor de Deus, incondicional, que não espera nada em troca.
O
cristianismo é fruto do amor de Deus: Jo 3.16 (O cristianismo só existe porque Deus amou o
mundo de tal maneira);.O apóstolo S.João, que achava que as coisas tinham que
ser resolvidas à força (Lc 9. 49 - 56) descobriu que devemos amar “porque Deus é
amor” (1 Jo 4. 8-21; 16-21).
Por fim, ele é conhecido pelos teólogos como o apostolo do amor (1 Jo 3.18; 23;).
Devemos nos encher do Espírito Santo: Ef 5. 1, 2, 18; Gl 5.
22.
Antes
de voltar aos céus Jesus estabeleceu um novo mandamento, que seria o sinal de
quem fosse discípulo dele: Jo
13.33-35: ”Um novo mandamento
vos dou: Que vos ameis uns aos outros. (...) Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos”. Buscamos muito o poder de Deus, em revelações
e dons espirituais, e nem nos damos conta que o poder para converter o mundo
está em amarmo-nos uns aos outros.
Exemplo: Jesus e o gesto de dar pão a Judas (Jo
13.26)
Pedro que também era violento e impulsivo
entendeu que cristianismo só existe se houver amor: Jo 18.10-11; Mc 14. 15-71; 1 Pe 1.22.
Barnabé: Era um dos doutores e
mestres da igreja de Jerusalém (At
13;1). Seu nome era José, mas os apóstolos o apelidaram de Barnabé (filho
da consolação) – At 4. 36; Seus pais
eram levitas (v37).
Observação: Os
levitas eram homens consagrados para o serviço de Deus. Todo sacerdote tinha
que ser levita, mas nem todo levita era sacerdote.
Barnabé foi o primeiro professor de Paulo (At 9. 26, 27). Levava Paulo consigo em
suas viagens missionárias (At 11. 19,
22-25). Foram separados pelo Espírito
Santo para o ministério (At 13.
1,2);
Paulo e Marcos (At 1.36 – 41). Paulo ia ajudar outros e
estava desprezando um dos seus. Depois ele viu como havia errado em desprezar
este irmão, imaturo na fé, mas que depois se tornou bênção para ele (2 Tm 4.11; Fm 23,24).
A Igreja Primitiva era movida pelo amor uns
aos outros: At
4.32. Paulo e Barnabé
estavam ajudando os irmãos em Antioquia e por causa da grande fome que estava
prevista os irmão mandaram por Paulo e
Barnabé ajuda para os irmãos da Judéia (At
11.22, 25, 29).
O apóstolo Paulo aprendeu a amar: Gl
6. 1, 2; Rm 12.9-18.
Por Leila Castanha