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COMENTÁRIO ADICIONAL
O CRISTÃO VENCE O MAL USANDO A
ARMADURA DE DEUS
AS ARMAS DO CRISTÃO: A primeira coisa que devemos entender
sobre a guerra espiritual travada contra a Igreja está no nosso Texto Áureo, a
saber: “As armas da nossa milícia não
são carnais” (2 Co 10.4a).
Consequentemente, isso nos leva a outra verdade, também afirmada pela Palavra
de Deus, falada pelo apóstolo Paulo, que exorta: “Não temos que lutar contra a carne e o sangue”
(Ef 6. 12a). Dessa compreensão depende tudo aquilo que entendemos sobre a
luta do cristão.
Sabendo-se já como, e com quem não devemos lutar em nossas pelejas
diárias resta-nos saber com que armas, e com quem travamos nossas guerras,
isto é, quais são as armas propícias para a nossa peleja, e quem é o nosso
inimigo.
Do texto de 2 Corintios 10. 4,
depreendemos que as armas do cristão devem ser “poderosas em Deus”.
Verdade esta que nos leva a outra interrogação: de onde provém o poder das
armas comuns, utilizadas nas guerras do mundo? Provém do potencial pela qual
cada uma foi fabricada, as peças que foram utilizadas (os materiais), e a
capacidade para o uso proposto (número do calibre, afiação, forma,
cumprimento, peso, tamanho etc).
No entanto, as armas do cristão não
têm poder em si mesma, seu poder emana, unicamente, de Deus – “elas são
poderosas em Deus” (v 4b).
Observamos, por meio de um passeio pela Bíblia, que as armas que Deus utilizadas para salvar o seu povo não tinham nenhum valor como força bélica:
Para tirar o povo da
escravidão do Egito Deus utilizou-se de uma vara;
Para derrubar os muros de
Jericó ele
usou trombetas, chifres de carneiro e a arca da aliança (um objeto religioso),
e o grito do povo – Js 6. 3, 4;
Nas mãos de Sansão uma queixada de jumento virou uma
poderosa arma capaz de matar mil homens – Jz 15. 15,16;
Para matar um grande
general, inimigo do seu povo, ele usou uma
estaca nas mãos de uma mulher comum (Jz 3. 4, 13, 21);
Derrotou um enorme e
poderoso exército somente com o louvor do seu povo. Enquanto os levitas
cantavam, Deus ia pondo emboscada no caminho dos inimigos deles (2 Cr 21- 23).
Hoje não é diferente, pois as armas
que devemos usar para vencer os nossos inimigos são armas divinas, isto é,
ferramentas comuns, que apesar de serem objetos ordinários, sob a obediência à
ordem de Deus, adquirem poderes sobrenaturais. Daí advém outra verdade: o
general nessa guerra é o Senhor Jesus Cristo, logo, as ordens são deles.
A IGREJA SEMPRE ESTEVE EM
GUERRA: Estamos em guerra desde o momento em
que nos decidimos a servir a Cristo. Isso não pode ser ignorado pela Igreja.
Prova disso são as armaduras que o apóstolo Paulo diz que devemos usar, tal
qual soldado pronto para a guerra. Quando alguém faz parte da Igreja isso
significa que o diabo o perdeu.
Todos os servos de Deus, desde o Antigo Testamento, passaram por perseguições devido à retaliação do Inimigo. Os eficientes, Daniel, Ananias, Misael e Azarias, como não deram motivo algum para o rei se indispor contra eles por conta de seus serviços, o diabo usou alguns invejosos para mexer no orgulho do rei, e inconscientemente, o rei assinou um edito que foi contra os seus fiéis servos. O orgulho, arma usada pelo diabo desde o princípio, pois foi ela que o fez ser expulso do céu, e com ela conseguiu tirar o primeiro casal do Paraíso, e ainda a utilizou na tentativa de derrotar Jesus, desviando-o de sua missão, é ainda hoje, uma de suas armas prediletas para lutar contra a Igreja. Essa arma é tão perigosa que Cristo advertiu que os que o aceitarem por Senhor e Salvador, devem aprender dele a ser manso e humilde, duas armas do cristão que vencem o poder bélico da arma do Adversário, chamada Orgulho.
Todos os servos de Deus, desde o Antigo Testamento, passaram por perseguições devido à retaliação do Inimigo. Os eficientes, Daniel, Ananias, Misael e Azarias, como não deram motivo algum para o rei se indispor contra eles por conta de seus serviços, o diabo usou alguns invejosos para mexer no orgulho do rei, e inconscientemente, o rei assinou um edito que foi contra os seus fiéis servos. O orgulho, arma usada pelo diabo desde o princípio, pois foi ela que o fez ser expulso do céu, e com ela conseguiu tirar o primeiro casal do Paraíso, e ainda a utilizou na tentativa de derrotar Jesus, desviando-o de sua missão, é ainda hoje, uma de suas armas prediletas para lutar contra a Igreja. Essa arma é tão perigosa que Cristo advertiu que os que o aceitarem por Senhor e Salvador, devem aprender dele a ser manso e humilde, duas armas do cristão que vencem o poder bélico da arma do Adversário, chamada Orgulho.
O apóstolo Paulo, muitas vezes foi
preso, e apesar de provar sua inocência sobre as calúnias levantadas sobre ele,
sempre achavam algum meio para condená-lo a prisão, e por fim, a morte. Tiago,
Estêvão, João Batista, dentre outros, foram martirizados sem nenhum motivo
coerente, foram vítimas do ódio do Inimigo, refletido neles em retaliação ao
próprio Cristo. O próprio Jesus foi preso, e apesar de Pilatos, e até Herodes,
confessarem não terem achado nada de errado para condená-lo, mesmo
assim o acusaram falsamente de crimes contra Roma (dizer-se rei dos judeus, e
não pagar os impostos), duas calúnias, pois Cristo deixou claro, inclusive a
Pilatos, que o seu reino não era deste mundo (Jo 18. 35, 36), e mandou dar a
César, o que é de César, quando lhe perguntaram se deviam pagar impostos ao
imperador romano (Mt 16.19- 21).
A mentira, outra arma invisível do diabo, cujo efeito contra suas vitimas é devastador, é um dos instrumentos utilizados pelo Inimigo para destruir o povo de Deus. Seu poder de propagação é tão grande que Pedro, possuído pelo Espírito Santo, puniu com a morte o casal Ananias e Safira, quando estes tentaram implantá-la dentro da Igreja.
A mentira, outra arma invisível do diabo, cujo efeito contra suas vitimas é devastador, é um dos instrumentos utilizados pelo Inimigo para destruir o povo de Deus. Seu poder de propagação é tão grande que Pedro, possuído pelo Espírito Santo, puniu com a morte o casal Ananias e Safira, quando estes tentaram implantá-la dentro da Igreja.
O apóstolo Paulo também advertiu aos
novos crentes, dizendo-lhes que, ao fazerem parte da Igreja, deveriam deixar a
mentira, e falar somente a verdade (Ef 4. 24, 25).
Daí pode-se concluir que tanto as
armas do inimigo, quanto as do cristão, são invisíveis, mas seu efeito é bem
visível.
O próprio Cristo disse que se
perseguiram a ele também perseguirão os seus discípulos (João 15. 20), por isso
a importância do uso das armas espirituais. O Inimigo sempre agiu e reagiu para
que o ser humano transgredisse a Lei de Deus, e, consequentemente, fosse
separado dele, em vida, e após a morte (Is 59.2; Mt 24.12, 13; Ap 2. 10).
QUAL O OBJETIVO DE NOSSA
LUTA: 2
Co 10. 4 – “Para destruição das fortalezas”.
Fortalezas é o nome dado a lugares bem
seguros, de difícil acesso. E por que o apóstolo Paulo diz que lutamos contra
“fortalezas”, no plural? Porque, embora nossa luta seja contra um determinado
inimigo e seus aliados, luta esta que se dá em várias esferas de nossa vida, a primeira batalha se dá em nós mesmos, assim como um
país que está vivendo uma guerra civil, ao mesmo tempo que enfrenta uma batalha
externa. Só conseguiremos vencer as batalhas externas, após vencermos nossa
própria guerra interior.
O grande problema do ser humano ao
lutar uma batalha espiritual é que cada um de nós tem que vigiar para não ser
engodado e levado para o lado do inimigo. A Bíblia diz que o mundo, espaço de
nossa luta, jaz no maligno, no entanto, embora não pertençamos ao Mundo, o pecado que o infecta , alvo de nossa peleja, também rodeia os nossos membros carnais,
procurando atraí-los a si, e se não ficarmos atentos seremos levados cativos.
Em Rm 7. 14-24, o apóstolo Paulo desenha em palavras essa batalha interior e solitária, dele contra seus próprios instintos, seduzidos e dominados pela influência do efeito da arma do inimigo, o pecado, herdado desde a desobediência do homem no Éden.
Em Rm 7. 14-24, o apóstolo Paulo desenha em palavras essa batalha interior e solitária, dele contra seus próprios instintos, seduzidos e dominados pela influência do efeito da arma do inimigo, o pecado, herdado desde a desobediência do homem no Éden.
O apóstolo deixa claro que não quer
ceder, mas para tanto precisa lutar, e não obstante seus esforços o pecado o
leva cativo: “Já não sou eu que faço, porque não quero fazê-lo, mas o pecado
que habita em mim”.
Por causa desta verdade, S. João (1 Jo
1. 8, 9), nos mostra duas realidades ligadas às palavras de Paulo: A primeira é
que, de fato, o pecado ronda nossos membros carnais, porque todos temos em nós o pecado (v. 8), e a segunda
realidade é que contra o efeito das armas do diabo e suas hostes, que é o “Pecado”, que elimina nossa
vida diante de Deus, Jesus veio ao mundo para nos deixar um antídoto poderoso contra o efeito do pecado, chamado “Confissão”: “Se
confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados,
e nos purificar de toda a injustiça (v. 9).
CONTRA O QUE LUTAMOS: Toda batalha tem um ou mais inimigos.
No caso da igreja, o apóstolo Paulo indica que lutamos “contra os principados,
contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as
hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.
Observação: Hoste é o mesmo que forças armadas; tropa; exército.
A ARMADURA DE DEUS (Ef. 6. 11-18)
Cingindo o vosso lombo com a verdade: A Verdade é a arma própria para destruir outra arma do Inimigo chamada Mentira. Jesus disse que o diabo é mentiroso e pai da mentira, por isso toda a mentira provém dele (Jo 8. 44). A mentira tem criado grandes problemas em todos os setores da sociedade, e em muitos lugares tem penetrado na Casa de Deus. No entanto, ela não pode permanecer no Lugar Santo, conforme vimos o exemplo acima, do caso de Ananias e Safira. Deus também nos adverte, por meio do salmista de que quem usa de engano (o mentiroso), não permanecerá em Sua Casa (Sl 101. 7). Paulo exorta os crentes a cingirem os seus lombos com a verdade, como fazer isso?
Em Jo 17. 17, Jesus faz uma oração ao
Pai, pedindo-lhe para “santificar” o seu povo, isto é, mantê-los “separados” do
pecado. O pecado é o mal que Satanás usa para vencer o homem, tornando-os presa
sua. Pecar é transgredir a Lei de Deus, logo, todas as armas usadas pelo
inimigo tem um único objetivo: nos fazer desobedecer a lei divina, levando-nos
a “errar o alvo” proposto por Deus, (Errar o alvo é o
significado da palavra pecado, no grego).
Tendo em mente a separação do seu povo
do pecado (a santificação), Jesus revela ao Pai que tem consciência de como
proteger seus discípulos: implantando neles a Sua Palavra, que é a Verdade. O salmista também
entendia isso, de forma que no Sl 119. 11, ele confessa: “Escondi a tua Palavra
(a Verdade) no meu coração para eu não pecar contra ti”.
No Salmo 15 temos a revelação de que
só entrará no Monte Santo do Senhor, aquele que não profere mentiras. O diabo
fez seu exército (terça parte dos anjos), mentindo-lhes ao lhes dizer que ele
podia ser maior do que Deus; Derrubou o primeiro casal com mentiras,
prometendo-lhes que não morreriam; tentou vencer Jesus torcendo a Palavra de
Deus, na qual ele se apoiava, mas Cristo conhecia a Verdade, e retrucou-lhe:
“Também está escrito...”.
Jesus veio falar tudo o que o Pai lhe
ordenou (Jo 12. 49), sendo ele o portador da Verdade, que dela falava e por ela
vivia, ele era a própria Verdade, de sorte que anunciou: Eu sou o
caminho, a verdade, e a
vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.Assim sendo, precisamos estar nele, e
a sua Palavra deve estar em nós, pois assim vivemos na Verdade, e a verdade
habitará em nós (Jo 15. 3-7).
Vestindo a couraça da
justiça: couraça
é usada pelos soldados para proteger o peito e as costas. A couraça do cristão
tem de ser feito de justiça, palavra esta que significa “qualidade de estar em
conformidade com o que é direito”.
A Bíblia mostra Deus como um Deus
justo (2 Co 9. 9). Até os castigos que ele dá são provenientes de sua justiça (Lm 1.18).
O Salmo 15 também afirma que os que morarão no Santo Monte do Senhor são
aqueles que praticam a justiça (v.2).
Jesus falava duramente contra os
fariseus por conta de sua falta de justiça, pois, segundo Cristo, eles punham
sobre os ombros alheios fardos difíceis de suportar, enquanto os próprios nem
sequer se esforçavam por observar suas próprias exigências legalistas (Mt 23.
4).
Cristo era o Deus dos oprimidos e
necessitados: Isaías 61. 1-4. Não houve nenhum homem que lutou tanto contra as
desigualdades no mundo do que Jesus. Até na hora de sua morte ele se preocupou
com sua mãe, para que não ficasse abandonada com sua dor. Em meio ao
sofrimento, ainda buscou forças para consolar o moribundo ladrão na cruz.
Paulo, ao enviar o escravo fujão,
Onésimo, ao seu amigo cooperador Filemon, adverte-o a recebê-lo como se fosse ele mesmo (Paulo), e na igreja de Colossos, provável congregação de Filemon, o apóstolo escreveu:
“Vós, senhores, fazei tudo o que for de justiça e de retidão a vossos servos, sabendo que
também tendes um senhor no céu” (4. 1).
Ser justo é ponderar todos os lados e
ficar do lado da razão. Vendo a justiça por esse ângulo não podemos julgar
ninguém sem nos condenar constantemente, visto que constantemente pecamos
contra o próximo, seja por ações ou pensamentos. Verdade esta que levou
Jeremias a confessar: “As misericórdias do Senhor são as causas de não
sermos consumidos; porque as suas misericórdias não tem fim” (Lm 3. 22) Uma vez que nosso perdão se dá por sua
misericórdia, a justiça de Deus declara o seguinte: “O juízo será sem
misericórdia para aquele que não exerce misericórdia; e a misericórdia
triunfa do juízo” (Tg 2. 13).
Calçado os pés na
preparação do Evangelho da Paz: O Evangelho, cuja palavra significa
“boa nova, boa notícia, ou boa mensagem”, deve trazer algo de bom. Quando Jesus
disse que veio trazer a espada, e não paz ao mundo (Mt 10. 34), ele referia-se a escolha
que o homem deveria tomar, independente do querer de seus amigos ou familiares,
mas no tocante a mensagem a ser propagada, ele nos comissionou a levar uma mensagem
que trouxesse paz ao mundo agonizante pelo pecado.
Toda a mensagem propagada por Jesus ao
pecador era uma mensagem que trazia esperança, nova perspectiva de vida, paz,
alegria, e segurança pós-morte. O Evangelho de Cristo é um evangelho que, antes
de mais nada, anuncia a bandeira branca entre Deus e o homem. Não há mais
rivalidade entre Criador e criatura, mas em Cristo, Deus reconciliou consigo o
mundo (2 Co 5. 18, 19).
Uma vez que Deus apaziguou em Cristo
seu desejo por justiça, agora a sua paz que excede todo o entendimento reina em
nossos corações (Fp 4. 7). Após recebermos a bandeira branca, por meio da
mensagem do Evangelho, Deus cobra o mesmo de nós para com o
próximo: Propagar o Evangelho, a paz nele, e seguir essa paz e a santificação
(separação do pecado) para que possamos vê-lo, quando se manifestar para buscar
a sua Igreja (Hb 12. 14).
O escudo da fé: “Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com
o qual podeis apagar todos os dardos inflamados do maligno”. Embora toda a
armadura seja importante, Paulo destaca o escudo da fé.
O escritor aos hebreus (11.6) afirma
que “sem fé é impossível agradar-lhe”, e destaca duas coisas, as quais ele tem
por necessárias para agradar a Deus, a saber: 1- “É necessário que creia que ele
existe”, e 2 – “E que é galardoador dos que os buscam”.
Muitos têm sido vencidos neste
quesito. A fé é o que nos mantém de pé nos embates da nossa vida cristã. Crer
que Deus existe é fundamental para servi-lo, pois ninguém em perfeito estado
mental vai querer servir a um ser que não crê em sua existência. Por isso ser
filho de crente não salva ninguém, pois a fé deve vir de cada um, e a crença do
outro não será passaporte para o descrente ser salvo.
Se Adão e Eva cressem na palavra de
Deus, sua fé nele não teria dado espaço à dúvida semeada pela serpente. A
falta de fé no poder e capacidade de Deus fez com que a primeira geração de
Israel não chegasse à Terra Prometida. Eles não criam em Deus (em seu poder), e
não criam que a sua busca por ele seria recompensada, pois o tempo todo se lastimavam
por terem saído do Egito, julgando que morreriam no deserto. Sua falta de fé em
Deus diminuía a excelência do poder divino, de forma a instigar sua ira,
fazendo com que Ele tivessem o fim que sempre previram, perecendo no deserto.
Não é sem razão que Cristo dizia aos que procuravam os eu auxílio: "Seja feito segundo a tua fé", e "Tudo é possível ao que crê".
Não é sem razão que Cristo dizia aos que procuravam os eu auxílio: "Seja feito segundo a tua fé", e "Tudo é possível ao que crê".
A espada do Espírito: Todo o restante da armadura tem
objetivo de defesa, somente esta (a espada do Espírito) é utilizada para o
ataque.
Com isso compreendemos que grande
parte da vitória em nossa luta como cristão está em sabermos nos defender das
armas usadas pelo diabo e seus agentes. Por isso, a admoestação de Tiago não foi
para que lutássemos contra Satanás, mas para resisti-lo (Tg 4. 7). O apóstolo
Paulo também nos diz a mesma verdade, ao apresentar a tentação como arma do
Adversário, e nos adverte a resisti-la também, uma vez que Deus não nos deixa
tentar acima do nosso limite.
À Eva a Serpente enganou com palavras
mentirosas, mas a tentação maior estava nos seus olhos, que, ao ver o fruto,
viu que era bom. Em relação a esta verdade João diz que o que faz alguém ser vencido
pelo diabo é o amor que sente pelo mundo (que jaz no Maligno). Desse amor, João
afirma que advêm três coisas que culminarão na derrota do crente: a
concupiscência dos olhos, da carne, e a soberba da vida (1 Jo 215, 16).
Concupiscência é o desejo carnal, isto
é, a vontade de satisfazer a nossa carne, em quem habita o pecado (a
predisposição de transgredir a lei divina). E como a solução para esse problema
João diz o seguinte: “Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em
vós” (v.24).
O meio de nos defendermos das
armadilhas e ataques do diabo é nos refugiar na Palavra de Deus,e lutando
contra ele com a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. Foi assim
que Jesus o venceu (Mt 4. 3-11).
Conclusão: Vencemos o inimigo
e toda hoste infernal que ele manda contra nós, resistindo, e atacando-os com a
Palavra de Deus. Assim, desmascaramos suas mentiras, e nos firmamos na Verdade:
Nós em Cristo, a Verdade de Deus, e a Sua Palavra, a verdade que santifica, em nós, e assim não
haverá lugar para o diabo que terá que fugir, pois a promessa bíblica é esta:
“Humilhai-vos, pois perante Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. (Tg
4. 7).
Por
Leila Castanha