Lc 22.31, 32: “Simão, Satanás
pediu para cirandar contigo; Mas, eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e, quando te converteres, confirma
(fortalece) teus irmãos”.
SIMÃO – Jo 1.35-42 - ou Cefas (aramaico) ou
Pedro (gr) – Jo 1.42; 1 Co 1.12; 15.5; Gl 2.9 - era
pescador (Mt 4.18), irmão de André (Jo 1.4). Seu nome era Simão, e Jesus,
ao encontrar-se com ele, pela primeira vez, mudou o seu nome para Pedro, ou
Cefas (nome equivalente a Pedro, no aramaico), e ambos os nomes significam pedra ou rocha.
(Mt 16.18). Era um dos doze apóstolos (Mt 10.2). Era casado (Mt
8.14); Jesus, geralmente se dirigia a ele chamando-o pelo nome original
junto como nome que ele lhe dera (Simão Pedro) – Lc 22.31; Mc 14.37; Jo 21.15.
A fé não pode ser instável, senão não é fé: Hb
11.1 – “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam, e a prova das coisas que se não veem.” Rm 8.24 (a esperança que se vê...)
Na
versão de Grant (pastor anglicano) o texto está assim –
“Ora, a fé é a certeza das coisas esperadas, e a convicção das coisas ao
vistas.”
Pedro era um homem vacilante. O
nome que Jesus lhe deu foi para indicar o tipo de homem que ele precisava ser
(firme na fé). Na presença de Jesus, em segurança, jurou-lhe que iria preso com
ele ou até morreria. No momento da prisão ele sacou a espada e arrancou a
orelha de um soldado e seguiu Jesus de longe. (Mc 53.54). Em Lc 22. 54-62 – Negou a Jesus três
vezes.
Exemplo 1 - Jesus sobre o mar:
Pedro pediu para ir até ele andando nas águas, e Jesus permitiu. No meio do
caminho, ao sentir o vento, ele teve medo e olhou para o mar, e foi afundando.
Jesus lhe disse: “Por que duvidaste homem de pequena fé?”. Mt 14.25-31.
Exemplo 2 - (Lc
22.33; Mc 14.27-31). Mesmo depois de Cristo dizer que ele o
negaria, continuou batendo o pé: “Ainda que precise morrer nunca te negarei. E o mesmo diziam os outros. Mas
Jesus só falou com Pedro, porque ele precisava mudar (se converter).
Antes de Deus trabalhar através de nós, ele
primeiro trabalha em nós. E para isso precisa ficar em silêncio,
as vezes. Precisamos passar por tribulações. (Rm 5. 1-5; Tg 1.3).
Pedro era impaciente: Responder antes de
ouvir é estultícia e vergonha (Pv 18.13).
Deus não nos deixa provar
acima do que podemos – 1 Co 10.13; Rm 8.28.
A
arrogância de Pedro era outro fator que mostrava que ele precisava de mudança –
Qdo agimos como se fossemos os únicos queridinhos de Deus e fazemos tudo
conforme a nossa vontade, ou baseados em nossas experiências, provamos que não
estamos convertidos.( Fp 2.3). A conversão nos a confessar como Paulo:
“Não mais vivo eu, Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Sermos guiados pelo
Espírito Santo, e fazer o que ele nos ordena. (Rm 8.14).
Exemplo
Prático. Às
vezes agimos como o general Patton (2 guerra- EUA). Amava a guerra pela guerra.
Não mais importa a missão: defender seu país, salvar seu povo. Amamos a obra
pela obra, e esquecemos de nossa missão: resgatar as vidas.
Palavras do Reverendo
Enéas Tognini: Eu creio tanto na Bíblia que se ela
dissesse que Jonas engoliu o peixe eu acreditaria. Ex: O menino no avião durante uma turbulência: O meu pai é o
piloto. Ex: O menino atravessando a rua movimentada segurando a mão do pai e
olha os prédios. Sl 37. 5,8-11.
Pedro
só cria no que via, mas isso não é fé – Os demônios expulsos - Lc 10.17, 20, 21. Naquela
mesma hora Jesus se alegrou no espírito (pq ele sabia que as coisas que o olho
não viu é que são excelentes) –. Paulo,
apesar de ser um erudito, ele não estava preocupado com movimentos para atrair
o povo, ele disse que pregou apenas a mensagem simples: Cristo crucificado,
vergonha para os judeus e loucura para os gentios. 1 Co 1.22,23; 1 Co 2. 4- 9.
Deus
é um Deus invisível e silencioso – Jó 9.11;13.15; 23.8-11,14; Is 45.15; O rei Saul – queriam um rei visível – 1 Sam 8.6-8
Fé
é crer quando não se vê – 2 Co 5.7; Sl 46.1; HC 3.17. Elias
“Você não é o único que me serve” 1
Rs 19.8-15. Deus desconhecido –
At 17.23.
O
povo de Israel começou acreditando em Deus, e orou para serem
libertados do cativeiro do Egito, mas na primeira dificuldade que surgiu
duvidaram (Ex 5.1-3, 6,9, 19-21).
A
viúva de Sarepta (1 Reis 17.8-16) é um exemplo do que é a fé:
É crer para ver. Não tinha senão um punhado de farinha para ela e o filho, mas
Elias mandou que ela fizesse um bolo primeiro para ele, pois não lhes faltaria.
Eliseu
e a viúva (1 Reis 4.1-6) – Só
acabou o azeite quando acabou as vasilhas. Isto é, Deus usou os seus recursos,
apoiado na sua fé em obedecer a sua ordem.
Davi
ia lutar com as armas de Saul, mas Deus queria que ele
lutasse com o que era seu por direito. Suas armas mais a fé em Deus. Davi sabia
que o arco e a flecha não eram nada sem a mão de Deus (Sl 20.7) “Uns confiam em
carros...”.
O
BEZERRO DE OURO: Israel sempre quis um deus visível com
sinais visíveis, até que na primeira sumida de Moisés eles fizeram o bezerro de
ouro. No Egito havia o Faraó e os ídolos visíveis. Eles criam em Moisés, não em
Deus (EX
16. 3; 17.3; 32.7,11; 33.1,13).
Deus
se recusou continuar no meio do povo (Ex.32. 5-10). Somos o
meio pelo qual Deus usa: Nossa fé tem que estar em Deus, não nos homens. Moisés
era um medroso, no deserto, sua força veio de Deus (Ex 33.15, 16, 17). Moises
nunca duvidou de Deus (Ex 14. 13.14).
Avadá
Zará e Avadá Kedashá – Ouvi um vídeo no youtube que falava sobre
esses dois termos hebraico. O primeiro significa Serviço estranho e outro quer dizer serviço reconhecido por Deus. Deus fala quando quer, e através de
quem ele quer. Os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, eram sacerdotes, mas mesmo
assim ofereceram para Deus fogo estranho (que devia ser tirado do próprio
altar). Lv 10.1-3. Ez 13.3. (comunhão – At 4.32-36).
Lc
18.8-
Quando vir o Filho do homem, porventura achará fé na terra?
Por Leila Castanha