PERÍODO
INTERTESTAMENTÁRIO
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(PARTE 2)
Antes
do Império Grego (333 a.C.- 63 a.C.) - A
Grécia Antiga era dividida em cidades-estados. Os gregos eram unidos somente pela
cultura e religião. Cada uma tinha seu próprio governo e suas próprias leis.
Era comum uma cidade grega entrar em guerra com outra (Por exemplo: Atenas e
Esparta – chamada de “A guerra do Peloponeso” – onde as duas maiores cidades da
Grécia disputavam a hegemonia). No século V, sob a administração política de
Péricles em Atenas, e baseada no governo democrático, surgiram filósofos,
escultores, pintores, dramaturgos, poetas, arquitetos, médico etc., tornando-se
um dos mais destacados centros culturais.
O
Império Grego: A hegemonia grega: (supremacia
de um povo sobre outro). A Macedônia era uma região que ficava ao nordeste da
Grécia, e sua cultura era inferior à grega. Antes de tornar-se rei, Filipe II
passou três anos em Tebas onde aprendeu as avançadas táticas militares da Grécia,
e ao voltar à Macedônia, no século VI, modernizou o seu exército com a
pretensão de dominar os gregos e unir todos os gregos sobre o seu comando, a
fim de subjugar o Império Persa. Apesar de conseguir dominar as cidades-estados
gregas, numa festa de casamento de sua filha, o rei macedônio foi assassinado.
Alexandre,
o Grande: O príncipe e general grego Alexandre, o Grande, aos 20
anos de idade, realizou a ambição do pai, tomando o Império Persa. No pacote
estavam os judeus, no entanto, ele não interferiu totalmente na cultura dos
dominados, não impondo a sua religião. Alexandre
foi considerado um dos maiores gênios militares porque sob seu comando
formou um grande império, que ia do sudeste da Europa até a Índia. Dos 13 aos
16 anos, foi educado pelo filósofo
Sócrates.
A
divisão do Império Grego: Alexandre, o Grande morreu aos 33 anos
de idade, vítima de um vírus. Após a sua morte 4 de seus generais assumiram
o Império, dividindo-o em 4 partes, sendo duas delas importantes na
história dos judeus: a parte do Egito (capital Alexandria), dominada pelo
general Ptolomeu, e a dos Selêucidas, na Síria (capital Antioquia), dominada
por Selêuco (de quem herdou o nome).
A
Judeia pertencia ao Egito: Por um século, época do domínio egípcio,
houve uma relação pacífica entre dominador e dominado. Nessa época o sumo sacerdote tinha muita
influência política, e o Novo Testamento foi traduzido do hebraico para
o grego, pois muita gente não sabia o hebraico, que era utilizado nas orações e
na leitura das Escrituras.
Observação: Nos
tempos do Antigo Testamento havia dois ofícios que serviam como intermediários
entre a divindade e os homens. O
sacerdote era intermediário entre o homem e Deus, pois ele oferecia sacrifícios
a Deus em favor do homem; o profeta intermediava entre Deus e o homem, pois Deus falava com o homem através
do profeta. Então, a relação Deus/homem e homem/Deus seria mais ou menos assim:
A
Septuaginta: Surge a tradução chamada “Septuaginta”, nome
que vem do termo latim que significa “setenta”, porque 72 judeus trabalharam
para traduzir o A.T., do hebraico (língua originalmente escrito) para o grego
(língua do Império).
Observação:
Embora o nome Septuaginta signifique setenta, de acordo com alguns
estudiosos, essa tradução foi feita por 72
anciãos judeus, isto é, seis judeus de cada uma das treze tribos de Israel.
Domínio
Sírio: Mais tarde, houve disputa entre os dois reinos pela Terra
Santa, e o rei sírio, Antíoco III, dominou a Judeia, e esta passou a pertencer
à Síria. No início os reis sírios favoreciam os judeus, mas com o reinado de
Antíoco IV Epifânio (175-154 a.C.), os judeus passaram a ser perseguidos,
porque ele odiava a religião judaica. Rapidamente, implantou a helenização
(cultura grega), tirou os sacerdotes, e colocou outros de sua própria escolha,
profanou o altar (ofereceu porco no altar de Deus), animal considerado imundo
para os judeus, e sobre o altar aquele altar mandou construir um altar a Zeus
(deus grego), além disso implantou uma estátua de Zeus no templo em Jerusalém.
Seu predecessor (antes dele), Seleuco IV, roubou objetos do templo e vendeu
judeus como escravos etc.
Por
Leila Castanha
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