sábado, 9 de julho de 2016

REVISTA BETEL JOVENS E ADULTOS - 3º TRIMESTRE/2016






CLIQUE SOBRE O NÚMERO DA LIÇÃO

LIÇÃO 2: JESUS O REI DA GLÓRIA ENTRE NÓS

LIÇÃO 3: A VOZ DO QUE CLAMA NO DESERTO

LIÇÃO 4: JESUS VENCEU A TENTAÇÃO E O TENTADOR

LIÇÃO 5: O MINISTÉRIO DE JESUS CRISTO NA REGIÃO DA GALILEIA

LIÇÃO 6: AS BEM AVENTURANÇAS DO REINO DE DEUS

LIÇÃO 7:JESUS INCENTIVA A PRÁTICA DA VIDA DEVOCIONAL

LIÇÃO 8: OS TESOUROS DO REINO DE DEUS

LIÇÃO 9: CRISTÃOS FIRMADOS NA ROCHA

LIÇÃO 10: A AUTORIDADE DO MESTRE JESUS CRISTO

LIÇÃO 11: JESUS E O PREÇO DO DISCIPULADO

LIÇÃO 12: A MISSÃO DOS DOZE DISCÍPULOS

LIÇÃO 13: A MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO



quinta-feira, 7 de julho de 2016

Ensinando as verdades bíblicas através de contos e fábulas


 CINDERELA (2)
 

Imagem extraída de fauniversidades.com.br

Tema: A inveja é uma companheira má

Texto para leitura: Gl 6.2; Hb 13.3; Fl 2.3-8; Jo 13.34,35 

Objetivo: Expor as realidades que pressupõem um sentimento de inveja e seus males contra a vítima e o invejoso. Compreender a inveja como um reflexo de baixa autoestima.

Material: Conto “Cinderela”, Bíblia, figuras sobre o conto.

Conte a estória de Cinderela. Pontue aos alunos que ela era uma menina meiga, boa e vivia feliz com o pai. Fale sobre o novo casamento do pai, de modo a lhes incutir na mente que a separação e a viuvez dele não era culpa de Cinderela, assim como a separação dos pais não é culpa da criança (trabalhe bem esse tema - leia o que puder para ter um bom argumento, pois as crianças são muito espertas). Ainda nesse tópico fale sobre o erro de se achar que toda madrasta ou padrasto são maus, ensine-lhes que, embora algumas pessoas sejam más, há muita gente boa, inclusive madrastas e padrastos muito amáveis.

Explique-lhes que o ponto central desse conto não é falar mal de madrastas, mas apontar um comportamento humano muito feio: a inveja (pergunte-lhes se sabem explicar o que é inveja – provavelmente darão exemplos de atitudes de inveja, reconheça como resposta correta).

Esclareça-lhes que a inveja da madrasta era porque ela achava Cinderela mais bonita do que ela e suas filhas. Pergunte-lhes se conhecem algum exemplo de alguém que sofreu por causa de inveja. Leve a questão para o outro lado: fale um pouco sobre pessoas que gostam de humilhar o outro porque se sentem inferiores (deixe-os falar o que pensam a respeito de tais atitudes). 

Fale sobre o que é baixa autoestima, explique-lhes que a inveja leva as pessoas a se sentirem mal com o que os outros possuem, porque o invejoso vive se comparando aos demais.

Explique-lhes o que é inveja. Faça bastante separação entre inveja e desejo, pois a primeira quer o que o outro tem por uma concorrência. Se ninguém ligasse para aquilo que é alvo da inveja de alguém, não haveria, na cabeça do invejoso, motivo para querê-lo. O invejoso é sempre um competidor que quer sempre ter mais do que o outro. Isso faz a vítima da inveja sofrer, e também o próprio invejoso, que sempre se sente humilhado e infeliz.

Depois de dar-lhes um momento para refletirem sobre as implicações referentes ao conto, leia Gl 5.16-24 e diga-lhes que a Bíblia chama a inveja de “obras da carne”, que é o contrário do fruto do Espírito. Fale sobre o mal causado pela inveja, citando o exemplo bíblico de Caim, que matou Abel, e o caso de José, que foi vendido pelos próprios irmãos por esse motivo.

Leve-os a entender que podemos “matar” ou “vender” as pessoas de uma maneira diferente. Matamos alguém quando agimos como se elas não existissem para nós, e o invejoso pode desprezar as pessoas sem motivo algum, só porque se sente incomodado em ver a alegria do outro ou por não aceitar que ela possua algo que ele não tem.

“Vendemos” as pessoas quando damos mais valor às coisas materiais do que a própria pessoa. Por exemplo: quando uma criança deixa de brincar com o antigo amiguinho para poder ficar com outro colega que tem um jogo legal, ela está trocando essa pessoa por algo que o seu dinheiro ou o do antigo amigo não pode comprar. Isso também tem um nome: traição.

Explique-lhes que traição é a quebra de lealdade, de confiança, e que foi isso que Judas fez com Jesus: entregou-o em troca de uma soma alta de dinheiro.

 Deixe claro que o problema do invejoso é que ele está sempre se comparando com os outros. Jesus ensinou que devemos nos contentar com o que temos, ao invés de ficar pensando em ter tudo (Cite textos como Jó 1.20; Rm 12.16; 1 Tm 6.7,8 etc).

Por fim, leia Fl 2. 3-8 e mostre-lhes que a inveja é um sentimento contrário ao que o cristão deve ter, porque devemos amar o próximo como a nós mesmos e desejar o melhor para ele. E isso o invejoso não consegue, pois sua obsessão é conseguir o que o outro possui a qualquer custo, inclusive com o sofrimento da pessoa que é vítima de sua inveja.

Leia Jo 13.34,35 e mostre-lhes que temos que amar a todos como Jesus amou, isto é, ele deu o que possuía de mais importante, sua própria vida, ao invés de pedir a nossa.

Assim devemos proceder: desejando ajudar o próximo com o que temos, mas jamais ficar de olho no que é dos outros, pois foi esse comportamento que fez da madrasta de Cinderela uma pessoa má.


Leila Castanha

2022

LIMPA O MEU CORAÇÃO, JESUS



Ensinando as verdades bíblicas através de contos e fábulas


CINDERELA

Imagem extraída de comofazeremcasa.net

Tema: Deus se importa com o nosso sofrimento 

Texto para leitura:  Sl 103.6; Sl 43.1

Objetivo: Tratar sobre a confiança em Deus e nas pessoas em tempos de sofrimento. Fazer um link com o conto, que explicita a exploração doméstica, visando trabalhar esse aspecto, diferenciando exploração de obrigação. Abordar o tema exploração sexual infantil.

Material: Conto "Cinderela", Bíblia, figuras sobre a estória trabalhada e vídeos, desenhos ou fotos sobre exploração sexual infantil (por exemplo: a figura de menino e menina e sinalizadores de "pode" ou "não pode" tocar). 

Conte a estória de Cinderela, chamando atenção aos maus tratos e exploração da madrasta em relação aos afazeres domésticos. Explique-lhes o que é exploração e o que não é (dê exemplos da ajuda que devem dar aos pais, como não exploração, mas obrigação). Pesquise sobre histórias de exploração infantil no contexto doméstico (Ouça essa história). Explique-lhes que para ser exploração, nem sempre tem que estar junto com maus tratos físicos, mas o sofrimento pode ser psicológico.

Deixe as crianças discutirem o assunto, mas é interessante que você conduza a discussão com perguntas, como por exemplo: você acha que Cinderela era explorada? Por quê? Qual a diferença do abuso sofrido por Cinderela e o que moça da história sofreu? O que você acha que Cinderela deveria fazer? E a moça da história? (E assim por diante), para que a discussão seja direcionada e organizada.

Após falar dessas coisas, leve as crianças ao texto bíblico do Sl 103.6, para lhes mostrar que Deus não concorda com o mal que as pessoas praticam e ele está do lado de quem sofre as injustiças. Conte-lhes histórias bíblicas como a de José do Egito que foi injustiçado, mas Deus o socorreu. Leia o Salmo 40.1 e fale sobre a providência divina para quem pede o socorro divino (em caso de comentarem sobre algum tipo de abuso, sofrido por elas ou por algum amiguinho, é importante fazer as crianças entenderem que isso é errado e que Deus não aprova essas atitudes).

Conte-lhes a história na qual os discípulos estavam tentando enxotar as crianças para não perturbarem Jesus (faça-lhes observar que os discípulos eram mais fortes porque eram adultos), mas Cristo os repreendeu dizendo: "Deixai vir a mim as criancinhas, e não as impeçais, porque das tais é o Reino dos Céus" - Mc 10.14. Reitere sempre o valor da criança para Deus e que ele não quer que ninguém as humilhe ou ignore seus sentimentos.

Depois, passe a lhes falar que há outros tipos de exploração, e, então, conte-lhes sobre a exploração sexual infantil (pergunte se alguém já ouviu falar sobre isso - é possível que sim, pois algumas escolas trabalham esse tema). Explique-lhes que pessoas más procuram as crianças porque elas são mais vulneráveis e precisam da proteção dos adultos, por isso, nunca devem sair sozinhas nem na companhia de alguém sem a permissão dos pais (mesmo com conhecidos). 

Leia o Sl 43.1 para elas e as incentive a contar tudo para Deus e para os pais ou pessoas em quem confiam. Diga-lhes que Salomão, um homem que foi mais sábio do que todos os homens do mundo, escreveu em seu livro chamado Provérbios que existem amigos que são mais chegados do que um irmão (Pv. 18.24). Por isso, quando não confiamos em um parente, sempre tem alguém em quem podemos confiar, alguém que a gente sabe que nos quer muito bem. Fale a elas sobre o papel da Igreja em ajudar o outro com seus problemas (cite Gl 6.2-51Jo 3.16-18). 

Leve-as a compreender que a Igreja tem a missão dada por Jesus de ajudar a quem precisa e que estão em um ambiente seguro (claro que é importante auxiliá-los em sua ingenuidade, portanto, é fundamental lhes instruir que procure alguém em quem confiam, pois nem todos que se dizem cristãos o são de fato).

Explique-lhes que, apesar de Jesus ensinar a perdoar os que nos fazem mal, a Bíblia nos ensina que as autoridades foram eleitas para nos proteger, por isso precisamos denunciar para um adulto afim de que eles possam fazer o que é correto - Rm 13.1-6.  Instrua-os a não temer as ameaças que essas pessoas más fazem, pois elas têm medo de que alguém descubra a coisa feia que estão fazendo, porque sabem que estão infringindo a lei, ou seja, desobedecendo a lei que protege as crianças. 

Apresente-lhes o material que fala sobre os pontos do corpo que devem ou não devem ser tocados. Evite falar o nome das partes íntimas, visto que nem todas as igrejas estão prontas para uma abordagem mais direta. Para tanto, pode usar a palavra "aqui" ao se referir às partes íntimas. Veja o exemplo do vídeo 3 abaixo.

Observação: Se uma criança que estiver sofrendo abuso quiser contar tudo na frente das demais, com jeitinho, peça que ela espere um pouquinho para você contar o resto da história e diga-lhe que, assim que terminar a história, você a chamará para um lugar reservado onde ela poderá contar só para você.

Peça a Deus sabedoria do alto para você e o ministério onde você atua como professor de EBD, a fim de conduzir essa triste realidade de modo responsável. De nada adianta você adentrar nesse assunto e depois fazer como Tiago disse a respeito dos necessitados - dizer-lhes: "vá em paz", sem lhes providenciar o que precisam. Essas crianças precisam de proteção e cuidado psicológico e, claro, uma assistência espiritual madura e sábia.

Que Deus nos capacite a proteger os pequeninos.

 Leila Castanha

2022

 

 

1. O vídeo abaixo ensina como fazer os bonecos e as bolinhas

Clique aqui e veja os moldes para fazer os bonecos


2. Olha que ideia legal para tratar o tema contra a exploração sexual infantil




3. Esse vídeo é muito bom para passar antes de abordar o assunto, para que quem não conhece o tema possa entender.


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Ensinando as verdades bíblicas através de contos e fábulas

 

O PATINHO FEIO

Imagem extraída de culturagenial.com


Tema: Enxergando o outro com os olhos de Deus

Texto para leitura: 1 Sm 16.7; Mc 12. 30-33

Objetivo: Mostrar que somos todos iguais para Deus. Trabalhar o tema "Bullying". Explicitar o que é empatia. Conceituar "maus tratos".  

Material: Bíblia, conto "O Patinho Feio" e gravuras sobre o conto.


Conte a estória do Patinho Feio. Depois leve as crianças a refletirem sobre as más atitudes dos que desprezavam o patinho. Ajude-as a identificar as atitudes de bullying explicitadas no texto (bullying é toda brincadeira que leva o outro ao constrangimento e a sentir-se mal). 

Explique que todos sabiam que aquelas brincadeiras deixavam o Patinho triste, mas não respeitavam os sentimentos dele.  Leve as crianças a perceberem que os maus tratos, às vezes, começam dentro de casa (dê exemplos de maus tratos, de modo que eles compreendam que não é só coisas "terríveis" que são assim denominadas, mas tudo aquilo que faz com que a pessoa se sinta humilhada e triste, por exemplo, referir-se a alguém dando-lhe apelidos constrangedores ou chamando-lhe por nomes feios, para fazê-lo se sentir mal).

Oriente os pequeninos a pedirem ajuda a alguém de confiança, sempre que estiverem passando por qualquer situação que as faça sofrer.  Lembre a elas que Deus também está esperando que cada um o procure para pedir ajuda (cite versículos como Jr 29, 13; Lc 11.9-13 etc.). Diga-lhes que as pessoas que maltratam as outras não têm empatia (pergunte-lhes se sabem o que é empatia. Caso não saibam, explique-lhes que empatia é a atitude de nos colocar no lugar do outro).

 Após discutirem um pouco sobre o conto, peça às crianças que abram a Bíblia em 1 Sm 16.7 (ajude os menos familiarizados com a Bíblia). Explique-lhes que, naquele tempo, para assumir um lugar de destaque como o de um rei, era importante ser um homem bonito e forte. No entanto, Deus escolheu um rapazinho, que, embora fosse bonito, não se comparava aos seus irmãos pois, além de formosos, eram treinados em guerra (leia 1 Sm 16.11,12). 

Conte-lhes o desprezo dos irmãos de Davi quando ele foi levar mantimentos para eles (Leia 1 Sm 17.12-23 para saber contar-lhes a história - não peça para as crianças ler tudo, textos grandes você leia em casa e cite para eles). Explique-lhes também que Davi era o caçula, e naquela sociedade o comum era que o primogênito assumisse os melhores postos, além de que Davi não tinha preparo em guerra, e isso era importante para um rei.

 Deus escolheu a Davi mesmo ele não tendo nada que a cultura de seu país exigia, para mostrar que ele não se interessa por aparência física, afinal, foi Ele mesmo quem criou todas as pessoas e lhes deu as aparências que possuem. Também não precisa ser rico para agradar-lhe, pois Deus não precisa de nada, visto que é dono de tudo que existe.

O importante para Ele é que a pessoa tenha um coração bonito. Pergunte às crianças: Você sabe o que significa ter um coração bonito? (Deixe-as responderem). Depois continue a narrativa, pedindo que leiam Mc 12. 30 a 33 - ou leia/narre para eles - e lhes mostre que Jesus quer que amemos os outros da mesma maneira que amamos a nós mesmos. Conclua com algumas perguntas, tais como: Vocês acham que os irmãos e amigos do Patinho Feio o amaram como a eles mesmos? Por quê? (permita que respondam). E o Patinho era um patinho feio mesmo? (a resposta deverá ser que ele era um lindo cisne). Pois bem, lembre-se que, para Deus, todos nós somos lindos como cisnes, mesmos que, às vezes, alguém tente nos fazer acreditar que não passamos de patinhos feios.

 

Leila Castanha

2022


No final da aula cante com eles a música da Ana Paula Valadão: "Aos olhos do Pai"



     

sábado, 25 de junho de 2016

ENTREVISTA SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICA NA ATUALIDADE.

Achei  muito interessante esta entrevista que li em um site, a respeito da importância da EBD na atualidade, pois tenho a mesma opinião que o entrevistado, o Rev. Elison Amaral, presidente da Primeira Igreja Batista de Santa Cruz. 
Oxalá as igrejas tenham mais preocupação em qualificar seus professores, conceder mais espaço físico e de tempo, a fim de suprir os seus  membros no conhecimento da Palavra de Deus.

imagem extraída de ibpmaranata.com.br


LEIA A ENTREVISTA ABAIXO E TIRE PROVEITO DE SUAS DICAS:

QUAL É O PAPEL DA EBD NA VIDA DO CRISTÃO?
É tornar a Bíblia conhecida para que as pessoas possam exercitá-la com profundo conhecimento. Além disso, fazer com que o cristão seja forte para resistir aos momentos de bombardeios doutrinários que essas “novas teologias” do tempo presente lançam todos os dias sobre nós. É a EBD que fornece uma base bíblica de fortalecimento à vida cristã.

EM GERAL, OS PASTORES TÊM INVESTIDO NA EBD?
O que a gente percebe é que as igrejas estão muito preocupadas com o desenvolvimento do culto, com a quantidade de pessoas que chegam ao culto. Outras estão muito preocupadas com o rendimento financeiro Eu não vejo que os pastores estejam dando prioridade ao conhecimento da Palavra, existem igrejas que nem sala para EBD tem. Acho que hoje a evidência de investimento na EBD é realmente baixa.

E POR QUE O HORÁRIO DA EBD É O MENOS FREQUENTADO PELA MAIORIA DOS CRISTÃOS?
Porque não há um bom preparo dos professores, não existem salas adequadas, não há uma boa literatura. Então temos que priorizar o ensino da Palavra para que haja o interesse das pessoas. Hoje eu posso dizer que a frequência da Escola Bíblica Dominical pelos membros da Primeira Igreja Batista em Santa Cruz é de quase 100%. O grande problema é que se as igrejas continuarem somente com as grandes correntes de cura, libertação e comercialização da fé, o estudo da Bíblia vai permanecer em segundo plano.

ESSAS PESSOAS FICARÃO SEM RAIZES NA PALAVRA, SUSCETÍVEIS A QUALQUER VENTO DE DOUTRINA, NÃO É?
Com certeza. Sabe qual o resultado disso? Muitos crentes por aí pulando de igreja em igreja porque não tem uma afinidade com a Palavra e qualquer novidade que aparece preenche a expectativa emocional daquela pessoa.

ENTÃO O MAIOR PROBLEMA DA EBD?
A falta de preparo dos professores é um problema sério nas nossas igrejas. Por vezes escolhemos pessoas que achamos que falam bem, mas que nem sempre têm o dom de ensinar. Isso desmotiva o aluno. Uns dos fatores para fortalecimento da nossa EBD é, sem dúvida, ter professores  qualificados para ensinar. Ter criatividade, bom método de ensino. Devemos equipar os professores com melhor ensino de capacitação, investir tempo, livros e métodos que tornem o ensino prático e dinâmico.

AS IGREJAS BATISTAS ADOTAM O CULTO SEGUIDO OU PRECEDIDO PELA EBD, QUAL O PROVEITO DISSO?
Aqui nós fazemos um culto e depois a EBD. Existe uma interligação entre os dois, inclusive eu procuro fazer das minhas mensagens uma sequencia da EBD , porque é fundamental que  haja uma harmonia entre o que o pastor prega e o que a EBD ensina.

QUAL A MELHOR FORMA DE FAZER A SEPARAÇÃO ENTRE AS CLASSES DA EBD?
Cada líder deve ser capaz de identificar os grupos existentes na igreja. Por exemplo, existem pessoas com grau de escolaridade menor e maior, jovens e idosos. Para cada tipo de grupo é necessária uma linguagem diferenciada, porque cada pessoa tem limitações diferentes e é importante que todos cresçam na mesma proporção de conhecimento bíblico. Não sou a favor de separação de classes por sexo, acho que os casais precisam estar juntos.

O SEMINÁRIO TEOLÓGICO SUBSTITUI A EBD?
De forma alguma, a Escola Dominical é insubstituível. Quem faz seminário deve ser o primeiro a estar matriculado na EBD. É lamentável que existam pessoas que estudam em seminários e não estão matriculados na EBD de sua igreja. Penso que as igrejas não deveriam nem sequer indicar alguém para estudar no seminário se ele não é aluno da EBD. A Escola Dominical é a maior escola do mundo.

QUE DICA O SENHOR DÁ PARA QUE AS IGREJAS TENHAM UMA ESCOLA DOMINICAL BEM SUCEDIDA E PRÓSPERA?
Em primeiro lugar indicar as pessoas capacitadas e prepará-las da melhor forma possível. Ter espaço físico compatível para separar as salas. Fortalecer o interesse em estudar a Bíblia e levar a sério o ensino da Palavra. Ter boa literatura para capacitar os membros e ter tempo especial na igreja para este fim. Não se pode achar que poucos minutos serão suficientes para ter um estudo da Palavra. É necessário investir em tempo para que a lição seja devidamente ensinada e que vise o fortalecimento dos alunos a cada encontro. Escola Bíblica Dominical ou simplesmente Escola Bíblica é o motor que aquece os crentes no conhecimento geral da Escritura. Não abra mão da EBD, seja aluno e estudo com seriedade.

(Extraído de http://regionalevangelico.com.br/a-importancia-da-escola-biblica-dominical-nos-dias-atuais)





quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ensinando as verdades bíblicas através de contos e fábulas

 A BELA E A FERA

https://personaunesp.com.br
 

Tema:  Não julgue segundo as aparências
Texto para Leitura: Jo 7.24
Objetivo: Por meio desse conto, levar a criança a entender que: os contos de fada, como qualquer outro texto, tem sempre alguma coisa a nos ensinar; mostrar que, às vezes, nosso comportamento é reflexo de como somos tratados; explicar que mesmo que alguém tenha comportamentos ruim não devemos julgá-los porque não sabemos o que essa pessoa tem sofrido, então devemos orar por ela e fazer o que estiver ao nosso alcance para ajudá-la a mudar.
Material: Bíblia,  livro "A Bela e a Fera"; gravuras a respeito da fabula e da parábola bíblica; atividade: recorte palavras positivas e negativas, e as crianças deverão colar as positivas embaixo da figura da Bela e as negativas embaixo da figura da Fera. Na parte da figura da Fera escreva ÓDIO, na parte da figura da Bela escreva AMOR. 

   Leia o texto inicial, em seguida pergunte quem conhece esse conto e faça um resumo dele.
   Evidencie o comportamento inicial da Fera para com a Bela, isto é, de violência e ameaça, só porque a Bela tirou uma flor de seu jardim. Assim também somos nós: quando estamos com o coração machucado, com raiva de alguém ou de alguma coisa, acabamos descontando nossa frustração em pessoas que não fizeram nada demais para merecer nossa violência. Essa violência pode ser física, mas também pode ser verbal e gestual: palavras feias, ameaças, caretas, gestos obscenos, empurrões, etc. A raiva é sempre uma má conselheira, é por isso que Jesus ensinou que, apesar de ser normal, às vezes, sentirmos raiva, nunca devemos agir movidos por ela (leia ou cite Ef 4.26).
   Voltando a nossa história, a Fera estava com raiva porque as pessoas não gostavam dela só por causa de sua aparência, e o que mais a irritava é que ela não tinha culpa de estar assim, pois foi um bruxa que a deixou daquele jeito. É claro que bruxa desse tipo (que transforma pessoas em um monstro real) não existe, mas é uma comparação com pessoas más, que vivem para fazer o mal. Por exemplo: uma criança que vive apanhando, no futuro poderá se transformar  numa pessoa violenta; uma criança que não teve infância, que só trabalhava e era proibia de brincar, está sendo transformada num adulto mal-humorado e que, possivelmente, irá repetir o comportamento de seus opressores com outras crianças; crianças que assistem a mãe apanhando diariamente do marido, podem se transformar em meninos que baterão em mulheres ou mulheres que terão medo de homens. Percebe como nossas ações pode influenciar na formação de outros seres?
   Pois bem, a Fera, na verdade, era um belo príncipe, mas a maldade da bruxa fazia as pessoas vê-lo assim. Você entendeu agora que essa história fala sobre consequências ruins na vida de pessoas que foram amaldiçoadas por atitudes ou palavras más contra elas?
   Assim era a pobre Fera, mas as pessoas só viam a sua feiura, sem nunca se importarem de saber porque ela era assim, e se havia alguém diferente escondido por trás daquela cara tão horrível, ao contrário, por medo, as pessoas a agrediam com pedras, xingavam-na de monstro ou fugiam dela.
   Às vezes, nosso comportamento também faz com que as pessoas sintam raiva e passem a agir com violência, porque as julgá-las antes de conhecê-las, cultivamos atitudes ou palavras que ferem e suscitam nelas um sentimento ruim. Falamos ou pensamos que não gostamos de alguém só porque a pessoa é um pouco séria, ou muito tímida ou  porque é muito conversador ou brincalhão. Mas aprendemos com a Bíblia que não podemos julgar os outros só pela aparência, pois nem tudo o que parece é. Devemos dar oportunidade às pessoas de nos provarem que merecem a nossa amizade, ao invés de simplesmente evitá-las.
   O pai de Davi cometeu esse erro: quando Deus pediu a Samuel (explique o ofício de Samuel) para ungir um rei para o povo de Israel, seu pai apresentou todos os seus filhos, menos Davi. Você sabe por quê? Isso mesmo, porque, aparentemente, Davi não tinha nenhuma qualidade para ser um rei. Ele era só um pastorzinho de ovelhas, o caçula da família, nem lutar ele sabia. A verdade é que ele já havia matado um leão e um urso, mas, se ele contou para sua família, é claro que ninguém acreditou nele, né? Você já contou uma coisa que era verdade e a sua família não acreditou em você? Pois é, mas embora nem a sua família acreditasse no potencial de Davi e só o enxergarem como um simples pastor de ovelhas, Deus sabia que ele tinha o coração de um rei (ele era valente e bom), além disso amava o Senhor de todo o seu coração. Peça para uma criança ler 1 Sm 16.7 (se a sala for pequena peça para outros repetirem a leitura, lerem de novo, para que participem). 
   Como vocês observaram na leitura, Deus deu uma lição em Jessé e em Samuel: falou para eles que Ele não vê as pessoas só por fora (pela aparência), mas ele olha o coração delas. Deus não se importa se a pessoa é negra, branca ou de qualquer outra cor; ele não liga se a pessoa é alta, baixa, gorda ou magra; também não está nem aí se somos ricos ou pobres. Deus só repara em uma coisa: como é o nosso coração - se somos boas pessoas ou más; se adoramos a Ele ou o rejeitamos com as nossas atitudes. 
   E, às vezes, nos preocupamos tanto em não fazer o mal, que acabamos esquecendo de fazer o bem, não é mesmo? O apóstolo Paulo diz para não nos cansarmos de fazer o bem (Gl 6.9) - veja bem, não basta não fazermos o mal, temos também que fazermos o bem. A Bela, de nossa história,  podia apenas ficar quietinha no palácio da Fera, sem falar nada e sem fazer nada para não irritá-la, mas ela preferiu agir com sabedoria: falar palavras boas, animar a Fera, mostrar para ela que não tinha medo de estar em sua presença, cumprir com sua palavra de ir visitar o pai e voltar, fazendo a Fera confiar nela. E lembra do resultado? Isso mesmo, a Fera se tornou muito gentil e cuidava bem da Bela, até que, finalmente, o amor e paciência da Bela, fez aquele rosto horrível se transformar no rosto de um belo príncipe. O conto nos mostra o poder do amor e da amizade sincera.
 É assim que devemos agir: você pode ser usado por Deus também para ser agente de bênção na vida dos seus coleguinhas, dos seus irmãos ou de qualquer outra pessoa que se sinta inferior e mal amado, levando-lhes palavras de ânimo e agindo com cortesia e bondade, para que os rostos sérios e bravos se transformem em faces com lindos sorrisos (peça para eles fazerem caras bravas e peça para olharem para os colegas - pontue quanto ficam feios assim), depois peça para sorrirem  e pontuem a beleza de um rosto feliz. 
   O amor de Deus através de você pode transformar muitas pessoas infelizes em pessoas cheias de amor e alegria. 
   Termine recitando o texto para leitura. 


Que o Espírito Santo de Deus nos ensine a alcançar o coração de nossas crianças.
No amor de Cristo,
Leila Castanha

2024

domingo, 3 de janeiro de 2016

Frase de Domenico de Masi (sociólogo italiano)

Imagem extraída de Correio Braziliense

O conceito de "brasilidade" remete imediatamente ao encontro e à relação interpessoal. As relações englobam os indivíduos. O individualismo assume uma acepção negativa. Viver significa "ter relações sociais". "Saudade" significa interrupção infeliz dessas relações.

(Revista Língua Portugues - ano 9, nº 108- Outubro de 2014).

FRASE DE MILLÔR FERNANDES (escritor, jornalista, cartunista e dramaturgo brasileiro - 1923- 2013 )

Millôr Fernandes


Quando você vence, não pode mais tentar vencer e, aí, perdeu.
Quando você aprende, não pode mais ignorar e, nesse dia, já não suporta mais a ingnorância.
Quando você já tem, já não tem a  energia e a atividade que impulsinam os que não têm.
Ah, que saudade!


(Revista Língua Portuguesa - ano 9, nº 108- Outubro de 2014).

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