sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

TRABALHANDO OS VALORES

FAZER O BEM TRAZ BENEFÍCIOS


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TEMA: BONDADE

TÍTULO: FAZER O BEM TRAZ BENEFÍCIOS

TEXTO BÍBLICO: GL 6.9


   Nesse texto, o apóstolo adverte a não nos cansarmos de fazer o bem, porque no devido tempo seremos recompensados. Apesar disso, não devemos praticar o bem só para sermos reconhecidos pelos outros nem para sermos abençoados por Deus, porém devemos fazê-lo porque essa é a nossa obrigação de cidadãos terrenos e, principalmente, de cristãos.

     Às vezes, de tanto lidar com pessoas má agradecidas, chegamos a dizer: Chega! Estou cansado de ser bonzinho(a)! Agora vou agir da mesma forma que agem para comigo. Todavia, esse não deve ser o nosso pensamento, pois, segundo a Bíblia, nós colheremos as ações que plantarmos: quem planta o bem, colherá o bem e quem planta o mal, colherá o mal (Leia Gl 6.7) - isso é o que chamamos de "lei da semeadura".

     A fábula do "Leão e o rato" é um bom exemplo para entendermos o que o apóstolo Paulo quer dizer no texto que estamos refletindo. Segue a fábula:

Fábula: O Leão e o Rato

Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.

- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?

O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.

Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.

Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.

E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.

MORAL DA HISTÓRIA:

A história nos ensina que não devemos subestimar os outros e que devemos tratar todas as pessoas com gentileza e respeito, independentemente do seu tamanho, aparência ou poder

     Como vimos, aquele animalzinho insignificante foi quem socorreu o leão na hora de dificuldade. Isso nos mostra que não devemos escolher a quem fazer o bem, mas fazê-lo igualmente a todos. Jesus disse que devemos ajudar até aos nossos inimigos (Lc 6. 35-38).       

     Pode ser que o retorno do bem ou do mal praticado por nós nem venha da mesma pessoa a quem demos atenção ou desprezamos , mas, certamente,  essa ação se voltará a nós num determinado tempo, através de alguém ou de alguma coisa. Veja o que o próprio Paulo diz a respeito de pagar pelos seus erros: antes de encontrar Jesus, o apóstolo Paulo perseguia a igreja, de modo que muitos cristão tiveram que fugir para não morrer ou serem presos, e, embora Deus não permitiu que nenhum mal  acometesse com o perseguidor de seu povo, Ele apareceu para Paulo,  o convocou para liderar a igreja a quem perseguia. O próprio apóstolo conta que sofreu muito por causa de sua fé, pois além de ter que passar por perseguições e dificuldades próprias de seu ministério, ele ainda tinha que cuidar da igreja que antes perseguia. Em Gl 6.7, o mesmo apóstolo adverte: "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá". (versão NVI)

     Mais cedo ou mais tarde, a conta das nossas ações chegará, e, geralmente, vem mais alta do que pagamos e quando menos esperamos. Então, o melhor é fazer o bem, porque assim não precisamos temer, afinal,  o bem só nos traz benefícios.

Leila Castanha

2024