terça-feira, 28 de julho de 2015

DINÂMICA DE AULA PARA JOVENS E ADOLESCENTES

OLÁ QUERIDOS PROFESSORES!

As dinâmicas são formas de levar o grupo a interagir, a descontrair, ter uma aula mais divertida, além de ministrar as aulas teóricas, exemplificando-as por meio da prática. As aulas com dinâmicas são muito bem aceitas pela maioria dos jovens, adolescentes e crianças. Procure inovar! Seja criativo! Seus alunos irão amar, e isso refletirá no crescimento de sua turma. Não tenha medo de experimentar, afinal, ser professor é viver sempre a buscar a melhor prática pedagógica que abarque as necessidades de aprendizado dos nossos alunos.


Se seu dom é de ensinar... Haja dedicação no ensino! (Rm 12.7). Mãos a obra, queridos mestres!


  
Foto de Calábria, meu futuro

1-    GIRA E RESPONDA 

Material necessário: Uma garrafa de plástico (pode ser de refrigerante de 2 litros). Providencie um prêmio para o grupo vencedor.

Objetivo: Recapitular a lição e avaliar o assunto estudado.

Observação: Esta atividade é realizada após a aplicação da lição.


Disponha as cadeiras da sala em círculo, use uma estratégia para a divisão de dois grupos. Ponha a garrafa ao centro. Pegue a garrafa e gire-a deitada ao centro da roda. Quando parar, aquele aluno para quem a garrafa estiver direcionada deverá responder a pergunta feita pelo professor. E assim, sucessivamente.






 2- ANTES QUE APAGUE


Material necessário: Duas caixas de fósforo. Providencie um prêmio para o grupo vencedor!

Objetivo: Recapitular e avaliar o assunto.

Observação: Utilize após a ministração da lição. Ideal para perguntas com citação específica, como por exemplo: o nome dos discípulos de Jesus, citar milagres, parábolas, cidades, personagens, características ou pontos usados no ensino.

Divida a turma em dois grupos, dependendo do número de alunos. Dê a cada grupo uma caixa de fósforo. Quando fizer a pergunta, um dos componentes do grupo deve acender o fósforo e responder rapidamente.  Você continua a fazer mais perguntas, e o componente do grupo deve respondê-las sem deixar que o fósforo se apague. O grupo que responder mais perguntas, sem deixar que o fósforo se apague, ganha pontos.




3- BATATA QUENTE

Material necessário: Uma bola pequena. Providencie um prêmio para o grupo vencedor!

Objetivo: Recurso para avaliar e exercitar o assunto ministrado.

Observação:  Fazer após a aula.


Forme um círculo com todos os alunos. Escolha quem vai começar e entregue a bola. Faça uma pergunta da lição. O aluno que estiver com a bola (“batata quente”) escolhe para quem  jogar, e o aluno escolhido deverá responder. Este, após responder, joga a bola para outro que deverá responder a próxima pergunta feita pelo professor. E assim por diante, até que todos participem.  

DICA: O professor pode dizer: "Batata quente, quente, quente, quente!" E ao final da fala,  o aluno passa rapidamente a bola para  outro que pode ser pego de surpresa.






Foto de Acrilex
4- A TEIA DA INIMIZADE

Material necessário: Um rolo de linha ou um novelo de lã.

Objetivo: Refletir como os mexericos e disse-me-disse são prejudiciais.

Observação: Esta dinâmica pode ser utilizada na reflexão de textos como: Pv 11.13; 20.19; 26.20;  Sl 34.13; 2 Tm 2.16; etc.


Diga para a turma formar um círculo. Elabore uma boa frase envolvendo um dos alunos presentes e diga a frase no ouvido de um deles, sem que ninguém mais ouça o que você disse. Entregue o novelo de lã a essa pessoa que você escolheu (ela começará a dinâmica).
Em seguida, essa pessoa que você escolheu deve escolher qualquer uma pessoa do grupo (não precisa ser na sequência), e dirá no ouvido dela a frase que você disse para ele. Ao contar, ele segura a ponta  do fio da lã e passa o novelo para a pessoa a quem falou no ouvido. Assim vai, sucessivamente: cada pessoa que falar no ouvido da outra, segura uma parte da lã entrega ao que falou o novelo de linha. Isso será repetido por todos, até que todos estejam segurando uma parte da linha ou a lã do novelo.
O último a ouvir a frase e a segurar a linha ou a lã deverá dizer qual foi a frase que ouviu. Esta frase, provavelmente está diferente da frase que a primeira pessoa ouviu, e assim todos terão participado da sua modificação e estarão envolvidos na linha como uma grande teia.

DISCUSSÃO COM A TURMA: Os fuxicos, fofocas, mexericos, causam inimizades entre o grupo? Você costuma ouvir informações sobre os outros sem procurar saber se é verdade? Quais os problemas que podem ser gerados pelos fuxicos e disse-me-disse? Como você se sentiria se ouvisse seu nome sendo pronunciado numa roda de fofocas? E se fosse mentiras o que estivessem falando sobre você?





5. MANCHA OU PONTO

Material necessário: Uma folha branca com um ponto escuro no meio.

Objetivo: Mostrar nosso hábito de olhar o lado negativo das coisas e das pessoas.

Observação: Fazer após a aula.

Mostre ao grupo a folha com o ponto no meio dela. Após uns minutos de observação do grupo, pedir que cada um diga o que viram. Provavelmente, se deterão no ponto escuro no ponto que está no meio da folha.  Peça para tirar conclusões, dar exemplos do que seria aquele ponto escuro.

Após deixar cada um falar, o professor mostrará à turma a folha branca (que é bem maior do que o ponto), e levará os alunos a refletirem sobre as nossas atitudes em apontar os defeitos dos outros, ao invés de ver as suas virtudes.





6- VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM


Material necessário: 16 varinhas (pode ser de churrasco).

Objetivo: Mostrar a necessidade da união, e cooperação mútua.

Observação: Pode ser feita antes da aula, como um meio de se iniciar o assunto da lição.

Pedir que um aluno pegue um varinha e a quebre (o que será feito com muita facilidade). Depois pedir a outro que quebre cinco varinhas num só feixe (será um pouco mais difícil, mas será possível).
Em seguida, aumentar para 10, podendo pedir ajuda, se for necessário. E, por último juntar 16 varinhas, em um único feixe, e a outro aluno tente quebrá-las (também pode pedir ajuda, após verificar que não pode parti-las sozinho).

No final, o professor poderá entrar sobre o assunto (união, cooperação), explicando-lhes a importância dessas virtudes para a vida da sociedade, e também na vida cristã. 


Observação: Além das perguntas copiadas dos blogs indicados abaixo , adaptei algumas dinâmaicas , no entanto, o professor poderá modificá-las conforme pedir a ocasião, o espaço, a idade, etc.

Blogs consultados: EBD Animada, Ministério Adolescente,EBD Animada.



7. CARREGANDO AS CARGAS UNS DOS OUTROS

Material necessário: papel e caneta

Objetivo: ser empático e ter um olhar voltado aos problemas alheios.

Observação: Muito boa para trabalhar textos sobre empatia como, por exemplo, Gl 6.2; Tg 2.15-17; Is 63.9 etc.

Escrever três problemas, depois trocar os papéis com a dupla. Depois, trocar  os papéis e cada um tentará dar uma solução para os problemas do outro.

Observação: ideia baseada na dinâmica apresentadas em viacarreira.com



8. O ABISMO

Material necessário: fita crepe

Objetivo: estimular o espírito de equipe e mostrar a importância do companheirismo nos momentos difíceis. Também pode-se tratar das divergências de opinião não resolvidas cujo fim é aumentar o problema. Outro tema que dá para trabalhar é sobre culpar o outro pelas decisões erradas 

Observação: Pode-se trabalhar essa dinâmica em temas bíblicos como, por exemplo, Ec 4.9, 11; Am 3.3; Gn 3.12; 2 Tm 4.11 etc.

Divida a sala com uma fita crepe marcando o chão com duas faixas paralelas que significam o abismo. Não pode haver repetição das estratégias utilizada anteriormente, mas os alunos podem colaborar com os colegas mutuamente, dando sugestões para manter o desafio.

Observação: ideia extraída de viacarreira.com




ESTÁ NA BÍBLIA?!

VOCÊ SABIA
Três textos bíblicos que, nos anos 80, ouvia-se muito nas pregações e que, hoje, graças aos ensinamentos da Palavra de Deus, tais citações erradas já não são muito citadas. Veja a seguir:



1- ERRADO"A Bíblia diz que quem blasfemar contra o Pai ou o contra o Filho ser-lhe-á perdoado, porém quem blasfemar contra o Espírito não terá perdão."

1- CORRETO: 
A) A Bíblia diz que qualquer que blasfemar contra o Espírito Santo não será  perdoado (Mt 12.31; Mc 3.29; Lc 12;10)
 B) Qualquer que disser alguma palavra contra  o Filho do Homem (Jesus-Homem) ser-lhe-á perdoado (Mt 12.32;  Lc 12.10).
C) Não há menção sobre a blasfêmia contra o Pai ser perdoada, conforme alguns pregavam nos púlpitos das igrejas.

2- ERRADO: João 11.39 - "E disse-lhe Jesus:Tirai a pedra, Marta". 
Inclusive havia um corinho, do cantor Ivo Reis, cuja letra era:
"Tira a pedra, Marta, que Jesus quer operar. Tira a pedra, Marta, que os mortos vão ressuscitar."

2- CORRETO: JOÃO 11.39 - "Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã de Lázaro disse-lhe:Senhor, já cheira mal..."
Observação: Antes do nome "Marta" há um ponto. Sobre Marta a Bíblia narra que ela era irmã do defunto. Jesus não iria mandar uma mulher tirar uma pedra tão pesada como era as que tampavam o sepulcro. Na verdade, era preciso vários homens para tirá-la.

3- ERRADO"A Palavra de Deus é nova cada manhã."

3- CORRETO: As misericórdias de Deus são novas cada manhã. O texto bíblico correto é:
"As misericórdias do Senhor é a causa de não sermos consumidos;porque as suas misericórdia não tem fim. Novas são cada manhã. Grande é a tua fidelidade." - Lm 3.22,23. 

Observação: Em relação à Palavra do Senhor, ela é a mesma, conforme vemos a seguir:
a) Ec 3. 14;  Mt 24. 35; 1 Pe 1.23, 25.
b) Jesus é o Verbo (a Palavra) - Jo 1.1,2; Rm 10.8.
c) Em Hb 8.13 observamos que Jesus é o mesmo, ontem, hoje e eternamente. 
d) A Palavra de Deus não precisa ser renovada, porque se renova o que envelheceu, mas ela permanece sempre nova, pois é a mesma. Nossa mente é que deve ser renovada para ter uma nova compreensão da Palavra de Deus, pois isso não é possível com uma mente mundana (Rm 12.2).

Por Paulo Simão dos Santos






VOCÊ SABIA?
 
  Muitas vezes falamos aquilo que costumamos ouvir nos sermões ou pregações sem ao menos verificarmos se tais citações realmente estão na Bíblia. Alguns desses erros são graves e desvirtuam a doutrina bíblica, outros, porém, não contêm tanto perigo contra as verdades das Sagradas Escrituras, no entanto não é correto dizer que "está na Bíblia" quando, na verdade, são citações subentendidas de algum versículo ou texto bíblicos. 
Muitos atribuem à autoria do apóstolo Paulo a citação que se vê a seguir: 

"Fiz-me de tolo para ganhar os tolos, e sábio para ganhar os sábios".

Esse texto não existe na Bíblia, segundo pode-se observar em 1 Corintios 9.20-22. Na verdade, esta afirmativa é subentendidas pelo fato do Paulo dizer: "Fiz-me tudo para todos..." (22 b). Confira na sua Bíblia.


Por Paulo Simão dos Santos

SEITAS E PARTIDOS JUDAICOS

VOCÊ SABIA?


Os grupos políticos, religiosos e sociais no período do Novo Testamento.


RELIGIOSOS
FARISEUS: Chamados inicialmente de Hasisim (“os piedosos”), esse grupo apoiou os macabeus na revolta contra Antíoco. Estudavam a lei judaica (a Lei escrita) e as tradições que haviam sido agregadas à Lei (a Lei oral).
A seu ver, a observância rígida dessas tradições fazia deles os únicos judeus justos. Posteriormente, fiaram conhecidos como fariseus (“os separados”) e detinham poder religioso em Jerusalém no tempo do ministério de Jesus (Mt 5.20; Lc 11.42). Foram alguns dos adversários mais ferrenhos de Jesus.

SADUCEUS: Pequena seita judaica constituída, em sua maior parte, de sacerdotes e membros do Sinédrio (At 1.5,17). Sua aversão a qualquer tipo de mudança e desejo de manter o  ¹Status quo que os envolvia com frequência em controvérsias com fariseus. Seu nome significa “os retos” em hebraico.  Para eles, a Bíblia se limitava ao Pentateuco e rejeitavam as doutrinas que não se limitavam a esses livros.
Afirmavam que nenhuma lei oral ou tradição era equivalente à Escritura. Ao contrário dos fariseus, não acreditavam na ressurreição, em anjos nem em espíritos (Mc 12.18; At 23.8). Os saduceus mantiveram uma relação amigável com os romanos quando estes assumiram o poder.

ESSÊNIOS: Seita judaica cujos membros adotavam uma forma de vida monástica. Viviam em comunidades isoladas, como Qumran. Seu nome significa “puros”. Buscavam pureza e comunhão com Deus por meio da abnegação, temperança e contemplação.


POLÍTICOS
HERODIANOS: Grupo de judeus que concordavam em sujeitar-se ao governo romano. Acreditavam que Herodes e seus descendentes eram a última esperança de Idrtael manter seu próprio governo nacional. Ajudaram a tramar a morte de Jesus (Mc 12.13; Mt 22.13).

ZELOTES: Grupo de judeus fortemente nacionalistas. Combinavam as práticas religiosas dos fariseus com o ódio a qualquer governo não judaico. A seu ver, Deus desejava que os judeus se opusessem militarmente a Roma (Mt 10.4).

GALILEU: Acreditavam que o controle estrangeiro sobre Israel era contrário à Escritura e, portanto, se recusavam a reconhecer governantes estrangeiros. Semelhantes aos zelotes em termos políticos, os galileus acabaram sendo absorvidos por esse grupo (At 5.37).


SOCIAIS
ESCRIBAS: Judeus que copiavam, ensinavam e explicavam a Lei. Muitos escribas eram fariseus e, como eles, acreditavam na autoridade das tradições orais (Lc20.46). Como mestres da lei, eram importantes para a sociedade judaica e também atuavam como juízes ou advogados.

NAZIREUS: Judeus que faziam um voto de separação temporário ou vitalício. Era fácil reconhecê-los, pois parte do voto proibia cortar o cabelo. Separavam-se por seu modo de vida com o objetivo de aproximarem-se de Deus. (Nm 6.2,4-6; Jz 13.5;1Sm 1.11; At 18.18; 21.23-24).

PROSÉLITOS: Não judeus que se convertiam ao judaísmo. Uma vez que o convertido era circuncidado, passava a fazer parte da família de Abraão e devia seguir a Lei.

PUBLICANOS: Judeus que cobravam impostos para o governo romano. Sua disposição de trabalhar para o governo estrangeiro era interpretada  como sinal de deslealdade a Israel (Lc 19.1-9).


OBSERVAÇÃO: Alguns dos levitas (assistentes no templo) atuavam como guardas do templo.

¹Status quo= posição, situação, condição.


(Texto extraído de “Bíblia Sagrada com Enciclopédia Bíblica Ilustrada” – Editora SBB, 2011).

domingo, 26 de julho de 2015

CONVITE À ESCOLA DOMINICAL


Nasci num lar evangélico
Ouvindo hinos cristãos
Que falavam temas vários
De Louvor a salvação

Já ouvi tocar orquestras
Cantar grupos juvenis
Corais e também louvores
Dos conjuntos infantis

Senti a graça divina
Nos cultos de oração
Almas serem redimidas
Pela evangelização

Chorei ao som de alguns hinos
Dos cantores e hinários
Apreciei belas vozes
E dons extraordinários

Porém algo incomparável
Que a meu ver não tem igual
É o inicio de um domingo
Na escola dominical

Ou mesmo se for à tarde
Ou em qualquer outro horário
Comer o santo alimento
À alma faz necessário

Várias histórias incríveis
Que tantas vezes ouvi...
E em cada recontada
Sempre me surpreendi

Embora ouvi vezes várias
Cada vez, nova lição
Da vida de Ester e Jonas
De Davi e de Abraão

 Hoje conheço a Palavra
Graças aos meus instrutores
Que um dia expurgaram
Das dúvidas meus temores

Meu desejo, ó Escola
É ver-te em todos países
Pois tua semente outrora
Hoje em mim criou raízes

E vou pela terra afora
Do coração dos cristãos
Semeando a semente
Por meio da instrução

Convocando cada crente
A deixar o ritual
E aprender  mais de Cristo
Na escola dominical

Autoria: Leila Castanha
04/2013



Observação: No 3º domingo de setembro é comemorado o dia nacional da EBD, e no 2º domingo de dezembro é o dia mundial da escola dominical.




MÚSICAS INFANTIS PARA ENSINAR AS  CRIANÇAS NA ESCOLA DOMINICAL















































































 



















terça-feira, 21 de julho de 2015

OBSERVAÇAO



Querido e caro aluno
Ouça o que vou te explicar:
O bom aluno não deve
Em sua escola faltar

O aluno inteligente
Que na vida quer crescer
É frequente em sua escola
Para nela aprender

Frequentar a uma escola
na vida é fundamental
Muito mais  em se tratando
Da escola dominical

Se na Bíblia temos dúvida
Ou pregamos com temores
Devemos vir à Escola
aprender com os professores

Tudo o que não entenderes
Na Palavra divinal 
Ser-lhe-á esclarecido
Na Escola Dominical

Se você é bom aluno
E tens a Escola amor
Com certeza, no futuro,
serás um bom professor

Assim, deixo o meu alerta
Para todo o pessoal:
Não se esqueçam que existe
A Escola Dominical

Autoria:  Leila Castanha


segunda-feira, 20 de julho de 2015

PEÇA PARA A EBF - História da Bíblia teatralizada

A HISTÓRIA DA RAINHA ESTER

PERSONAGENS: 12 (Narrador, Hamã, a rainha Ester, a mulher de Hamã, 3 amigos de Hamã, 1 eunuco, 4 conselheiros).
CENÁRIO : Trono, coroa (rei e rainha), cetro.



NARRADOR- Era uma vez um rei chamado Assuero. Certo dia, ele fez uma grande festa e convidou muita gente importante. Ele estava muito feliz!

(O REI ASSUERO APARECE SENTADO NO TRONO, ADMIRANDO A FESTA E PENSANDO)

REI - Esta festa está maravilhosa! Meu palácio está repleto e os meus convidados são gente muita importante. Vejam só: os príncipes, todos os poderosos da Pérsia e da Média, e os principais das províncias do meu reino vieram contemplar a minha grandeza! Esperem só até eles virem a minha rainha! Todos vão morrer de inveja, pois Vasti é a mulher mais bonita de todo o reino.

(O REI BATE PALMA E ENTRE UM EUNUCO, E ESTE CURAVA-SE PERANTE ELE)

REI - Traga a rainha Vasti a minha presença. Quero que todos apreciem a sua beleza.

NARRADOR - Após ordenar ao servo que trouxesse a rainha, o rei Assuero anunciou aos seus convidados, que a rainha Vasti estava vindo para a festa, a fim de que todos a conhecessem. No entanto, os minutos foram passando, e nada da rainha. O rei ficou bastante preocupado com a demora. Até que o eunuco volta a sua presença

REI – Até que enfim! Como você demorou! Não sabe que tenho convidados esperando? (O rei olha em volta e...) Cadê a rainha?

(O EUNUCO ENCURVA-SE DIANTE DO REI E LHE FALA)

EUNUCOPerdoe-me, mas a rainha Vasti recusa-se a vir a vossa presença, e apesar de nossa insistência os teus servos não foram capazes de convencê-la.

REI – (fala entre os dentes)  - O quê?! Como ela ousa desobedecer as minhas ordens? Quem ela pensa que é para recusar-se a atender o chamado do rei?

EUNUCO – Deseja que o teu servo volte a rainha e tente convencê-la novamente, meu senhor?

REI – Não. Chame os sábios para uma reunião, imediatamente.

(O REI VAI PARA UM CANTO E COMEÇA A ANDAR DE UM LADO PARA O OUTRO, INQUIETO, ATÉ QUE OS SÁBIOS CHEGAM)

REI – O que devo fazer? Devo trazê-la a força ou dizer aos meus convidados que a rainha encontra-se indisposta e por isso não poderá se apresentar hoje?

CONSELHEIRO 1 -  Acalme-se, meu senhor e conte-nos o que aconteceu? O que está deixando vossa majestade tão aflita?

NARRADOR - O rei contou tudo para os seus conselheiros, e então, eles chegaram a seguinte conclusão:

CONSELHEIRO 2- Isto é muito grave, majestade! Se essa noticia se espalhar  todas as mulheres do reino irão seguir o exemplo da rainha, e passarão a desrespeitar os seus maridos.

REI - Então, o que é que devo fazer? Vocês querem que eu conte a verdade para os meus convidados? Como eu vou dizer aos nobres do meu reino que a rainha recusou-se a obedecer o rei?  

CONSELHEIRO 3 – Nada disso, meu senhor! Isso seria muito ruim! Na verdade, só vemos uma solução.

CONSELHEIRO 4 - O senhor deve punir a rainha Vasti, tomando-lhe a coroa. Em seguida, mande cartas, convocando as moças mais bonitas do reino a se apresentarem no palácio para que o rei escolha uma nova rainha.

NARRADOR - Apesar de ter ficado muito triste com a drástica decisão, o rei deu ouvidos aos conselhos dos sábios. Assuero voltou ao salão de festas, e contou aos seus convidados que Vasti não era mais rainha porque desobedecendo a sua ordem.
Em seguida o rei contou-lhes que enviaria uma carta convocando as moças do reino para participarem do concurso, na qual uma delas seria a candidata à rainha.
Algum tempo depois chegou o tão esperado dia. As moças estavam ansiosas para saber a qual delas o rei escolheria, e o rei Assuero também estava muito nervoso, pois esta seria uma difícil decisão para ele.
O rei foi para o seu trono, e os eunucos fizeram, uma a uma, as moças desfilarem diante dele para que fizesse a sua escolha.

(O REI FICA SENTADO NO TRONO, ENQUANTO AS MOÇAS DESFILAM PARA ELE. AO FIM DO DESFILE, ELE OLHA UMA EM UMA, E QUANDO CHEGA EM ESTER PARA A EXAMINA POR ALGUNS SEGUNDOS)

REI – Qual é o seu nome?

ESTER – Ester, majestade.

(ELE A OLHA MAIS UM POUCO E DECIDE)

REI – Já decidi: Quero esta! Prepare-a para a cerimônia da coroação.

(UM EUNUCO A LEVA PARA UM LADO, ENQUANTO OUTRO LEVA AS DEMAIS PARA O OUTRO LADO).

NARRADOR -  Algum tempo depois que Ester se tornou rainha, o rei deu o mais importante cargo do reino a um homem chamado Hamã. Esse homem odiava os judeus. Embora o rei não soubesse, a rainha Ester era judia, ou seja, ela pertencia a esse povo.
Conforme a ordem do rei, quando Hamã passasse todas as pessoas tinham que se curvar para ele, pois agora ele era a pessoa mais poderosa do reino, depois do próprio rei. No entanto, um homem chamado Mardoqueu, que era o pai adotivo da rainha Ester, não se curvava quando diante dele porque sabia que o protegido do rei odiava o seu povo.
Então, alguém contou isso para Hamã, até que um dia ele observou que ao passar por Mardoqueu ele continuou sentado, e não lhe fez nenhum sinal de reverência. Hamã passou a odiar aquele homem com todas as forças, e para se vingar dele decidiu matar todo o seu povo.
Então foi até o rei e contou um monte de mentiras sobre os judeus, e como Assuero confiava muito nele permitiu que fizesse o que desejava.
Ao descobrir o plano maléfico de Hamã, Mardoqueu mandou alguém contar a rainha.

ESTER – E agora, o que farei para salvar o meu povo? Preciso falar com o rei, mas não posso ir a sua presença sem ser convocada por ele. O que farei? O que farei?

(A RAINHA ANDA DE UM LADO PARA O OUTRO, ATÉ LHE SURGIR UMA IDEIA)

ESTER – Já sei. (Pede que peguem um papel e começa a ditar uma carta) Escreva aí.

NARRADOR - (fala enquanto a rainha dita a carta a um servo, que a escreve).
Na carta que a rainha Ester mandou escrever para Mardoqueu ela lhe agradece por contá-la do terrível plano de Hamã e pede para seu pai adotivo que convoque todos os judeu a jejuarem e orarem durante três dias em seu favor porque ela iria até o rei. Isso era muito perigoso porque se o rei não gostasse ele poderia mandar matá-la.
Após os três dias Ester foi a presença do rei, que estava sentado no trono. Ela parou no pátio, em frente do aposento onde ele estava e ficou aguardando a decisão dele: se ele iria mandar matá-la ou se estenderia o cetro para ela.

(O REI APARECE SENTADO NO TRONO, ESTENDE-LHE O CETRO, ELA APROXIMA-SE, TOCA NA PONTA DO CETRO)

REI - O que tens rainha Ester? O que queres? Peça-me o que você desejar, e eu te darei, até metade do reino.

ESTER – Obrigada, meu senhor! Mas tua serva deseja que o rei venha hoje, juntamente com Hamã, ao banquete que vos hei de preparar, e então direi o que desejo.

NARRADOR - Hamã saiu do palácio muito feliz por sentir-se muito honrado, pois de todos os servos do rei, a rainha só convidara a ele. Mas quando saiu para a rua viu Mardoqueu sentado em frente a porta do rei, e ao ver que ele não se levantou, nem se curvou para ele, ficou muito furioso.
Ao chegar em casa  desabafou-se com sua mulher, Zeres, e seus amigos.

HAMÃ - Eu sei que deveria estar muito feliz porque o rei tem me honrado muito. Sou rico e respeitado em todo o reino, mas enquanto eu ver a cara daquele Mardoqueu não conseguirei ser feliz. Esse judeu me irrita muito!

ZERES – Não precisa perder a paz por causa dele, meu amor. Amanhã avise ao rei que vai enforcá-lo, e aproveite o banquete oferecido pela rainha.

 AMIGO 1 – Isso mesmo, Hamã! Faça uma forca bem alta, de uns 50 côvados de altura, para que todo o povo veja aquele homem ser enforcado, e você se vingará dele.

AMIGO 2 – E depois, você termina sua vingança matando o resto dos judeus.

AMIGO 3 – É verdade, amigo, se anima!

NARRADOR – Os amigos e a mulher de Hamã o tranquilizaram com estas palavras. Naquela mesma noite o rei Assuero perdeu o sono e não conseguiu dormir. Então, pediu seus servos para que lhe mostrassem o livro onde havia os registros de todas as coisas importantes que aconteceram no palácio. Ele começou a ler aquele livro e encontrou o nome de Mardoqueu.

(O REI LÊ EM VOZ ALTA, ENQUANTO OS HOMENS QUE LHE TROUXERAM O LIVRO FICAM AGUARDANDO AO SEU LADO)

REI (lendo o livro) – Mardoqueu salvou a vida do rei Assuero, ao denunciar os camareiros reais, Bigtã eTere, que faziam parte da guarda da porta do rei, e conspiravam contra ele, tentando matá-lo.
Puxa! Eu me lembro bem disso! Eu devo a minha vida a este homem!  (o rei olha para os servos e pergunta) Esse homem foi recompensado?

SERVOS – Não meu senhor, nada se deu ou se fez por esse homem.

REI – Preciso dar uma boa recompensa pelo seu ato de lealdade. Pelos deuses! Eu não consigo ter nenhuma ideia! O que poderei fazer para recompensá-lo?

(ENQUANTO PENSA O REI HOUVE PASSOS)

REI – Quem está lá fora? Vá lá fora e quem estiver no pátio traga a minha presença.

NARRADOR – O servo do rei anuncia que é Hamã quem estava no pátio. Ele estava indo falar com o rei que havia mandado fazer a forca para matar Mardoqueu, e pedi-lo para que ele desse ordem para enforcá-lo.
   
(HAMÃ ENTRA)

HAMÃ (encurvando-se) – Majestade...
 
REI – Diga-me, Hamã: O que você acha que deveria ser feito ao homem a quem o rei queira honrar?

HAMÃ (pensando) – Se o rei Assuero me fez o mais importante príncipe do seu reino ele só pode estar querendo me honrar, afinal ele gosta muito de mim. Vou caprichar no conselho.

HAMÃ (falando ao rei) – Bem, majestade... Não teria honra maior para uma pessoa do que o rei ordenar que o príncipe mais importante do reino o vestisse com as roupas do próprio rei, e o montasse sobre o cavalo do rei, e pusesse a coroa real sobre a sua cabeça. Depois esse príncipe o levasse em desfile, puxando o cavalo e gritando: “Assim se fará com aquele a quem o rei deseja honrar!”.

REI – Então, como você é o príncipe mais honrado no meu reino, pega a minha roupa, o meu cavalo e a minha coroa, e os ponha em Mardoqueu, depois saia puxando o meu cavalo com ele montado e grite bem alto: “Assim se fará com o homem a quem o rei deseja honrar!”

NARRADOR – Hamã mal conseguia acreditar no que ouvia, mas como era ordem do rei, ele não era louco de desobedecer.  Após cumprir tudo o que o rei ordenou sobre Mardoqueu, Hamã voltou correndo para a sua casa, triste e de cabeça baixa, e contou toda a sua humilhação para a sua mulher e seus amigos. Enquanto estavam falando chegaram os mensageiros do rei para levar Hamã ao banquete com a rainha Ester.
Durante o banquete o rei Assuero perguntou a rainha:

REI – O que você gostaria de me pedir, rainha Ester? Diga e o que você quiser te será concedido. Qual é o teu desejo? Peça-me até a metade do reino, e eu te darei.

ESTER – Oh rei, meu senhor! Se achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, peço-me que me conceda a minha vida, e a vida do meu povo, pois é isto somente que peço e desejo. Porque fomos vendidos, e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e nos aniquilar de vez; se nos vendessem para sermos servos e servas, eu ainda aceitaria, mesmo sabendo que perderia o rei, meu senhor.

(O REI FALA, COM AR INQUIETO)

REI – Quem é esta pessoa que pretende fazer isso com você?

ESTER – O inimigo que pretende fazer isso é este homem mau, Hamã.

(O REI LEVANTA-SE DA MESA, E RETIRA-SE, FURIOSO. A RAINHA TAMBÉM SE RETIRA E HAMÃ VAI ATRÁS DELA)

NARRADOR – Quando o rei Assuero se retirou para o jardim do palácio, Hamã também levantou-se e foi implorar a Ester que o perdoasse. Ele entrou no quarto de Ester, e implorando o seu perdão jogou-se sobre a cama onde ela estava. Nesse momento, o rei entra no quarto da rainha, e ao ver Hamã sobre a cama dela, fica ainda mais furioso.

REI – O que este homem tá querendo fazer? Não basta querer matar a rainha?
Será que ele também pretende forç-a-la na minha frente, e na minha casa?

NARRADOR – Quando o rei disse isso cobriram o rosto de Hamã, e um dos camareiros do rei teve uma ideia que o agradou muito.

CAMAREIRO – Permita-me, majestade! A forca que Hamã mandou levantar para matar Mardoqueu fica perto da casa de Hamã, por que o rei não manda enforcá-lo nela?

NARRADOR – Assim, o rei mandou enforcar Hamã, na forca que ele mesmo mandou construir para Mardoqueu. Ester contou ao rei que Mardoqueu era seu pai de criação, e o rei Assuero o colocou no lugar de Hamã. A pedido da rainha Ester, apesar de o rei não poder retirar a ordem de matarem os judeus, porque os reis não podiam voltar atrás, ele fez deu outra ordem, na qual  permitia a Mardoqueu escrever uma carta dizendo aos  judeus para se defenderem contra qualquer povo ou província que viesse contra eles.E assim, autorizados pelo rei os judeus lutaram em sua defesa e venceram a todos os seus inimigos. Mas o mais importante nesta história é que Deus usou uma órfã e seu pai de criação, ambos muito pobres, levou-os ao lugar de destaque e por meio deles, mais uma vez, livrou o seu povo.


Não se esqueça que quando precisarmos de qualquer coisa que nos pareça impossível conseguir, basta confiarmos em Deus, pois aquilo que não podemos fazer ele nos ajuda a conseguir. 

Por Leila Castanha