sábado, 17 de fevereiro de 2024

PALESTRA PARA MULHERES

 Esboço de palestra para mulheres. Você pode aprofundar seus comentários, com base nesse esboço.


MULHER ODIOSA

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“Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva que fica herdeira da sua senhora.” (Pv 30.23)

 

Agur é um sábio autor do capítulo 30 de Provérbios. Ele é apresentado como um homem humilde e sincero que reconhecia sua própria limitação e buscava a sabedoria em Deus.

 

Característica da pessoa odiosa

Uma pessoa ou ação odiosa pode ser caracterizada por um comportamento repugnante, que vai contra os princípios morais e éticos da sociedade.

 

 

Exemplo de Sara e Hagar

Sara e sua serva Hagar, ilustra bem essa questão. Sara, por querer um filho, deu a sua serva Hagar a Abrão como esposa (Gn 16.1-3). Quando Hagar se viu grávida do herdeiro do seu senhor, começou  a olhar a sua senhora com arrogância e desprezo.

 

 

Advertência da sabedoria de Deus

A sabedoria de Deus adverte os perigos em promover uma pessoa de forma rápida e sem estrutura, pode alimentar o orgulho e presunção.

 

 

Visão negativa da personalidade ou comportamento de mulheres odiosas

A Bíblia apresenta uma visão negativa da personalidade ou comportamento de mulheres odiosas. Ela as compara a maldição ou a uma praga.

 

 

O perigo das atitudes insensatas e desleais

A mulher virtuosa é coroa de honra para o seu marido, mas a de atitudes vergonhosas é como podridão nos ossos dele.” (Pv 12.4)

 

A mulher odiosa e a mulher vergonha, ambas trazem danos por onde passam. A mulher vergonhosa é insensata, irresponsável, desleal e corrupta. Ela traz vergonha para o seu marido e sofrimento para asua família. Ela é como uma podridão  nos ossos dele, que o corroe e o faz sofrer. Os ossos são fundamentais ao corpo humano, pois fornecem estrutura e suporte que são essenciais para a mobilidade. O comportamento dessas mulheres podem causar perdas, sofrimento emocional, físico e espiritual.

 

 

Conceitos da psicologia

Na psicologia, existe um conceito chamado de “Tríade Obscura”.

A Tríade Obscura é um conjunto de três traços de personalidade que são considerados melévolos ou sombrios: narcisismo, maquiavelismo e psicopatia.

 

 

Entendendo os traços de personalidade

Narcisista:

Acham-se superiores aos outros;

Egocêntricos;

Manipuladores;

Arrogantes.

 

Maquiavélico:

Calculistas;

Focados emseus próprios objetivos;

Mentirosos;

Manipuladores;

Oportunistas.

 

Psicopata:

Agressivos;

Violentos;

Mentirosos;

Manipuladores;

Sedutores.

 

 

Jezabel, uma mulher odiosa

A Bíblia relata sobre uma mulher que pode ser considerada como tendo traços da Tríade Obscura, sendo também conhecida como uma mulher odiosa. Jezabel era o seu nome. Ela era fenícia, filha do rei dos sidônios, Etbaal, sacerdotisa do deus Baal e esposa de Acabe, rei de Israel.

 

 

Razões pelas quais Jezabel era odiosa

Ela era odiosa por várias razões:

1. Era uma mulher idólatra a Baal, um deus falso. Ofedendo ao Deus de Israel e ao seu povo;

2. Era cruel - perseguiu e matou os profetas de Deus, sendo também responsável pela morte de Nabote, homem inocente;

3. Era uma mulher impiedosa - pois não se importava com o bem-estar dos outros;

4. Era manipuladora e autoritária - ela não aceitava ser contrariada e exigia que tudo fosse feito do seu  jeito. Isso a tornava umapessoa difícil de conviver, especialmente para um marido com personalidade mais fraca, como Acabe.

5. Era gananciosa - usava a sua beleza para seduzir os homens e conseguir o que queria;

 

Esses são apenas alguns exemplos das atitudes negativas de Jezabel comomulher e, especialmente, como esposa. Ela é uma figura controversa na história e um alerta para as mulheres de todas as épocas.

 

 

Consequências da má conduta de Jezabel

A Bíblia relata como foi trágica a morte de Jezabel. O capitão do exército, Jeú, enviou três eunucos para matá-la. Os homens jogaram-na pela janela, e ela foi pisoteada pelos cavalos e pelos soldados. O corpo de Jezabel foi jogado na rua, onde foi comido pelos cães. Cumprindo a profecia feita pelo profeta Elias.

 

 

Resultado das influências de Jezabel

Por ser uma mulher poderosa e influente, usou sua influência para promover a idolatria e a corrupção. As ações de Jezabel levara a uma decadência moral e espiritual em Israel, causando um grande sofrimento ao povo de Deus.

 

 

O poder da influência do ambiente 

Jezabel foi criada em uma cultura que adorava Baal, e isso a influenciou a se tornar uma idólatra e viver os desejos da carne (pecado). É importante estarmos conscientes do ambiente em que vivemos, pois ele pode nos influenciar de forma positiva ou negativa. Devemos buscar ambientes que nos incentivem a viver uma vida santa e piedosa.

A sua história é um lembrete de que devemos sempre nos afastar do pecado, mortificando as obras da carne (imoralidade, impureza, ódio, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, inveja, idolatria, etc.), conforme Gálatas 5.19-21.

A obra da carne destroe famílias, amizades, relacionamentos e a intimidade com o Senhor...

 

Se você pratica as obras da carne como Jezabel praticou, saiba que é possível vencer o pecado através de algumas ações:

Reconheça que você está pecando;

Confesse o seu pecado ao Senhor;

Arrependa-se e não volte a praticá-lo.

Busque ajuda de Deus através da oração e da leitura da Bíblia;

Encontre novas formas de ocupar seu tempo e sua mente;

Fortaleça a sua fé em Deus.

 

Vencer o pecado é um processo. A renúncia é um elemento essencial para vencê-lo. É preciso estar disposta a deixar de lado as coisas que nos levam ao pecado. Isso pode ser difícil, pois muitas vezes nos apegamos ao pecado, portanto, é preciso lembrar que o pecado só nos traz consequências negativas. Ele nos afasta de Deus, nos prejudica e nos destrói. Através do sacrifício salvífico de Jesus Cristo podemos vencer os desejos da carne e viver uma vida de santidade e obediência a Deus.


            Liliane Castanha

      Maceió, 18 de janeiro de 2024


 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

TRABALHANDO OS VALORES

 

 QUEM ACEITA A CORREÇÃO É SÁBIO

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TEMA: Sabedoria

TÍTULO: Quem aceita a correção é sábio

TEXTO BÍBLICO: Pv 15. 32

Dos cinco sentidos que o ser humano utiliza, o mais usado por nós no início de nossa existência, desde a barriga de nossa mãe, é a audição. Há quem diga que lá de dentro ouvimos a voz do papai quando canta para nós ou a mamãe conta suas muitas historinhas. De qualquer modo, é certo que quando saímos do ventre materno, aprendemos as coisas, em grande parte, ouvindo. É assim que começamos a falar: primeiro ouvíamos, depois imitávamos. E quanto mais ouvíamos, mas fácil ficava imitarmos o som das palavras. Quando começamos tentar dar os primeiros passos, o incentivo verbal do adulto também foram muito significativos para nos fazer ter coragem: “Vamos lá” - dizia o papai - “Vem pro papai”. E lá íamos nós - uma quedinha aqui, outra ali - mas aquela voz tão conhecida nossa, nos ajudava a recomeçar a cada queda e, às vezes, depois de um chorinho sentido. Quantos “não” ouvíamos em nossas tentativas de mexer no que não devíamos!

Quando começamos a engatinhar ou a andar apoiados na parede ou nos móveis, às vezes, chorávamos quando um adulto nos colocava de pé (sem nos deixar apoiar) e nos mandava andar. Já pensou se nossos pais resolvessem nos deixar em nossa zona de conforto e não nos “incomodasse” para nos ensinar como fazer a coisa certa? Pegar a colher direito, segurar o copo da forma correta, andar sem apoio, etc.? Já pensou, você chegar na igreja engatinhando ou se apoiando pelas paredes e nos postes? Não dá nem para imaginar, né?

Mas, para chegarmos ao grau de conhecimento que temos hoje, inclusive de segurar o lápis corretamente, segurar a colher ou o copo de modo adequado, e andar sozinhos, foi necessário darmos ouvido às instruções e correções dos nossos pais ou da pessoa que era responsável por nós. Às vezes, éramos forçados a atender a alguma instrução de um adulto, mesmo quando não queríamos. Usar o penico para quê? Era tão mais prático sujar as fraldas! Como choramos, muitas vezes, por não querermos mudar nossos hábitos! Porém, certamente, todas essas instruções e correções nos fizeram muito bem.

É isso que a Bíblia está dizendo nesse texto que lemos: “Quem recusa ouvir a disciplina faz pouco caso de si mesmo, mas quem ouve a repreensão obtém conhecimento”. O problema é que, na medida em que crescemos e ficamos mais velhos, estamos perdendo a capacidade de ouvir os outros, e só prestamos atenção naquilo que queremos ouvir, que nos é conveniente. Isso nos emburrece.

O escritor aos hebreus disse que a correção, na hora em que estamos sendo corrigidos, é muito ruim, mas depois o resultado é muito bom (Hb 12.11). Pois as correções servem para adquirirmos conhecimento, ou seja, para aprendermos. É por isso que vocês devem honrar os seus pais (Ex 20.12), pois eles são presentes de Deus, eles já passaram por tudo o que vocês passam e até pelo que ainda vão passar. Mesmo que não tenham tido as mesmas experiências, mas já viram muito mais da vida do que vocês. Eles sabem onde vai dar a porta que vocês estão entrando. Deus nos presenteou com os pais para recebermos orientação, instrução e correção, e não para serem nossos amiguinhos. Eles são nossos pais, nossos guias,  nossos orientadores e as pessoas que nos corrige quando se faz necessário. Lembram-se do que Salomão disse nesse texto sobre o propósito da correção? Pois bem, é para nos dar entendimento.  

Da mesma maneira é Deus quando nos corrige: não podemos achar ruim, nem tapar os ouvidos para suas repreensões. Veja o que o sábio Salomão disse em Pv 3. 11-15. Não se esqueça que quem não quer ouvir, "faz pouco caso de si mesmo", ou seja, não liga para o seu próprio bem. Quando somos corrigidos, somos advertidos para não nos darmos mal na vida (seja na vida material, sentimental ou espiritual). No Sl 119.130, o salmista diz que a exposição da Palavra de Deus nos dá luz e entendimento. O contrário de luz é treva, e o contrário de entendimento é ignorância. Desse modo, quem não ouve as instruções de Deus é como quem caminha no escuro: vai bater a cara no poste, vai tropeçar  nas coisas, vai cair no buraco, enfim. E quem não tem entendimento, é ignorante, ou seja, não faz ideia do perigo que corre. Percebe a importância de ouvir?

Então, pessoal, vamos começar a ouvir mais as pessoas que Deus colocou em nossas vidas para nos ensinar, e, principalmente, ao próprio Deus, que fala conosco por meio de sua Palavra, e assim nos tornaremos pessoas sábias!

 

Leila Castanha

02/2024

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

TRABALHANDO OS VALORES

 

SER HUMILDE É TER EMPATIA 

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TEMA: HUMILDADE

TÍTULO: SER HUMILDE É TER EMPATIA

TEXTO BÍBLICO: Fp 2.3


   A primeira coisa que temos que entender é que humildade nada tem a ver com depreciar-se, com não reconhecer o nosso valor. Segundo o texto bíblico acima, ser humilde é considerar os outros superior a nós mesmos, isto é, não olhar para o próprio umbigo, como se fôssemos o centro do mundo.

   Ser humilde é ter capacidade de se colocar no lugar do outro, a fim de refletir sobre como o outro se sente a respeito de nossas atitudes e falas. Por exemplo: às vezes um garoto faz determinada brincadeira com outro e, quando este reclama dizendo que não está gostando, o primeiro continua. Ao ser repreendido por outra pessoa, o que fez a brincadeira responde:  "Não fiz nada demais! Se fosse comigo eu não ligaria".  Talvez, sem perceber, o referido garoto mais uma vez estava pensando em si mesmo, afinal, se a brincadeira foi com o outro, ele não poderia se dar como parâmetro, mas o outro é que tem que gostar ou não.

   Deus nunca se engana. Podemos enganar a todos, menos a Ele. Muitas vezes praticamos alguma boa ação, no entanto, por trás do nosso ato de bondade existe segundas intenções, por exemplo: se alguém limpa a casa com a intenção de ser premiado pela mãe, isso não é bondade, mas interesse; se ajudo alguém porque sei que essa pessoa poderá me dar algo em troca, isso também não é bondade. Do mesmo modo, se estudo, não para adquirir o conhecimento, mas para ser popular entre os colegas, isso também não é uma atitude legível, e, muito menos humilde.

   Nos dois primeiros exemplos, apesar de, supostamente, a atitude de ajudar ser uma coisa boa, as ações foram centradas no meu próprio bem estar. No último exemplo, a boa atitude foi dirigida a mim mesma, no entanto, o propósito estava errado. O problema em todos os casos foi a atitude sem amor. Isso gera o egocentrismo, e uma pessoa humilde não é egocêntrica porque a humildade é avessa ao ato de se aparecer. O humilde reconhece que precisa do outro, e, por isso, ajuda com prazer. Ele reconhece que também tem fraquezas e deficiências, por isso apoio o mais fraco, sem esperar nada em troca. Ele entende que sempre tem alguém mais inteligente do que ele, de modo que não pretende ocupar os holofotes, mas está apto a aprender com o outro.

   Resumindo, se penso só em mim, e faço tudo visando apenas o meu bem, não sou humilde. A prova disso é que me falta empatia, isto é, não me coloco no lugar do outro, mas me considero superior. Se você é uma pessoa que não pensa no outro, mas procura tirar vantagem de tudo o que faz ou de todos a sua volta, aprenda com Jesus: em Mt 11.29, vemos o seu ensinamento, o qual diz:

"Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e HUMILDE de coração, e encontrareis descanso para vossas almas".

   Só descansa em Deus, ou seja, só vive em paz quem é humilde, pois o maior mandamento de Jesus é o AMOR (leia Jo 15.12).


Leila Castanha

2024