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COMENTÁRIO ADICIONAL
Pródigo:
O que gasta sem moderação, esbanjador.
Essa
história trata-se de uma Parábola: Uma história fictícia que retrata a
realidade.
O porquê
desta parábola: Jesus contou esta história porque os fariseus e os publicanos
estavam falando mal dele pelo fato de Cristo ter contato com pessoas pecadoras.
Para fazê-los refletir no seu egoísmo e falta de bom senso, Jesus contou-lhes
três parábolas: a das cem ovelhas; da dracma perdida, e do filho pródigo.
Qual o personagem
central desta parábola: Muitos pregadores enfatizam a má ação do filho
pródigo, colocando-o como o personagem central da parábola, enquanto outros
veem o pai, cujo amor em perdoar toda a insensibilidade do filho rebelde é uma
rica analogia do amor de Deus, como sendo o foco desta história narrada por
Jesus.
No entanto, ao
observar o contexto pelo qual nosso Senhor narrou esta parábola, apesar de
todos os personagens trazerem lições valiosas para nós, parece-me que o
personagem principal nesta narrativa é o filho mais velho. Pois,
contextualizando com o que os fariseus e os publicanos diziam a respeito da
atitude de Cristo em se relacionar com pecadores, vemos a mesma atitude na
figura do filho mais velho, ao recusar-se aceitar que o pai recebesse o irmão
pródigo. E, não podemos esquecer que o
motivo que levou Jesus a lhes propor esta parábola foi a reprovação dos
fariseus e dos publicanos no tocante a atitude em receber os pecadores.
Esta lição
está voltada à análise da história do filho pródigo, focalizando a atitude do
filho mais velho. Assim sendo, iniciaremos este estudo traçando o perfil do
filho primogênito, de acordo com o que Jesus indicou nesta parábola.
Perfil do filho
mais velho: À primeira vista temos a impressão de tratar-se de um filho
obediente ao pai, uma pessoa humilde, ligada à família, e muito amável. Mas,
após o retorno do seu irmão (o filho pródigo), ele mostra-se uma pessoa bem
diferente: Um ser egoísta (pois,diante da situação deplorável do irmão, ele só
enxergava a si mesmo de forma que, ao invés de alegrar-se pela volta do outro, sentiu-se
inferiorizado diante da recepção que o pai dera ao irmão). Ele apresenta-se
como um homem insensível à dor alheia (O pai, ao ver a situação do filho
pródigo, considerou que aquele rapaz estava perdido e foi achado, estava morto,
e reviveu, motivos estes suficientemente razoáveis para festejar seu retorno ao
lar. Por outro lado, o filho mais velho viu a atitude do pai como injusta, pois
julgava que a festa era um acontecimento por mérito, e não a viu como um evento
de hospitalidade).
O cristão deve
ser hospitaleiro (Rm 12.3). Devemos estar prontos a perdoar até os nossos
inimigos (vv 19,20).
O filho
primogênito era uma pessoa rancorosa (renegou o irmão, referindo-se a ele como
“teu filho”, e não como “meu irmão”, porque compreendia que por ele ter
desobedecido ao pai, era injusto dar-se bem quando decidiu voltar). Com isso
percebemos que ele não amava a sua família (a festa que ele desejava, e o pai
nunca lhe dera, era para festejar com os amigos. Mas, a narrativa revela que o
moço não se importava com a alegria de seu pai, nem com o livramento do irmão
pródigo). Esse filho era o tipo de pessoa enrustida, cuja rebeldia é reprimida
por medo das consequências, mas não por falta de vontade de rebelar-se.
Falsa fidelidade: Na verdade, o que o
filho pródigo fez foi deveras desumano, uma vez que, pedir a herança quando o pai
ainda era vivo era o mesmo que considerá-lo morto. Outra crueldade cometida ao
tomar esta atitude é que, ao pedir a herança, o pai teria de vender parte da
fazenda, onde os funcionários residiam. A insensibilidade e o egoísmo do
pródigo foram de uma crueldade tamanha.
No entanto,
não eram as consequências, ou o ato em si, que levaram o filho mais velho a
rejeitar a atitude do pai em acolher o irmão irresponsável. Sua indignação era
o fato de o pai ter festejado o retorno do irmão rebelde, ao invés de lhe agraciar
por ser um bom filho. O que ele, de fato, não admitia era o outro ter se
divertido lá fora, e ainda ter se dado bem ao retornar para casa. Seu
sentimento não era de justiça, mas de inveja, e de arrogância (queria ser o
centro das atenções). Ele não estava indignado contra a atitude do irmão, mas
contra a atitude do pai, em não dar as honrarias a ele.
Somos um
corpo (1 co 12): Esta, talvez, tenha sido a melhor analogia em relação à
Igreja de Cristo. E o apóstolo Paulo a usa muito sabiamente, esclarecendo que,
apesar de, aparentemente, algum membro parecer ser mais especial do que outro,
todos são juntamente importante para o bom funcionamento do corpo. Outra coisa
que Paulo deixa claro é que os membros que parecem ser mais fracos são
necessários, e os que nos parecem menos honrosos, honramos mais. Porque os que
já têm honra não têm necessidade disso (v.22-24 ).
Nessa
ideologia apresentada por Paulo, se um membro padece todos padecem com ele; e
se um membro é honrado, todos se regozijam com ele (v. 26). Este não era, nem
de longe, o sentimento do filho mais velho em relação a seu irmão caçula.
Crentes
invejosos: Muitos não acham dificuldade alguma em chorar com os que choram,
na verdade, até conseguem sentir a dor do irmão, e sentem pena pelo seu
sofrimento. No entanto, quando esse mesmo irmão alcança algo que o tal não
possui, a pena deste torna-se inveja, e ao invés de alegrar-se na alegria do
outro, passa a maldizê-lo e a culpar Deus por tê-lo abençoado mais do que a ele
próprio, que nunca se desviou de suas Leis. Por isso, em Romanos 12. 9, o
apóstolo Paulo exorta aos irmãos, dizendo: “O amor seja não fingindo”. Ou seja,
não é para fingir que ama, é para amar de verdade.
Indício de
um amor fingido: Diz um provérbio: “Onde o amor impera, não há desejo de
poder. Onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro” (Carl
Jung). No mundo atual há uma competição de quem tem mais. As pessoas valem o
que têm. Mas, isso não é um mal hodierno, na verdade, vem de muito longe. Satanás
foi expulso do céu por conta de sua ambição de poder, que o fez pensar que
poderia ser maior do que Deus. Tentou o primeiro casal usando o mesmo argumento
(saberão o que Ele sabe), e por fim, tentou o próprio Jesus oferecendo-lhe tudo
o que possuía no mundo, caso o adorasse.
No versículo 10
(Rm 12), o apóstolo Paulo explica: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com
amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”. Pedro fez a mesma advertência: “Purificando as vossas almas pelo
Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos
ardentemente uns aos outros com um coração puro” (1 Pe 1.22).
O amor nos torna perfeitos: Podemos pregar, cantar,
evangelizar, visitar, etc, mas só seremos vistos por Deus como pessoas
perfeitas quando tiver em nós o verdadeiro amor, porque, de acordo com
Colossenses 3.14, “o amor é o vínculo da perfeição”.
Paulo exorta aos irmãos gálatas
que, caso alguém seja surpreendido em alguma falha, eles devem ajudá-los, e
lembrar-se de que também podem cair na mesma tentação. Em seguida, ele os
adverte, dizendo: “Levai as carga uns dos outros, e assim cumprireis a lei de
Cristo. Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo”.
(Gl 6.1-3).
O erro do filho mais velho: Ele achava que era justo, por
isso deveria ser louvado e homenageado pelo pai, mas ao observarmos bem sua
atitude mediante a volta do irmão, vemos que ele não era nada bonzinho, mas um
ser egoísta e sem misericórdia. No dizer vulgar pode-se afirmar que aquele moço
“se achava”, quando, na realidade, não era nada do que se gabava ser.
Temos de
ser cristãos em tempo integral: Em nossa carreira cristã não dá pra fingir
o tempo todo: ou somos cristãos, de fato, ou não somos. Isso porque nos
deparamos com os embates da vida o tempo todo, e, em todo o tempo temos de
lidar com pessoas. E sendo assim, uma hora a paciência se acaba, e é exatamente
nessa hora que a verdade vem à tona.
A advertência
bíblica é: “Amai-vos cordialmente com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.10). O pai amava o filho, por isso não
escolheu a vingança, mas o perdão, no entanto, o filho mais velho amava a si
mesmo, e preferia ter o irmão perdido, ou morto, a presenciar ele ser recebido
com honrarias.
Este teu
filho: O filho mais velho não tinha nenhum sentimento de amor, ou de pena,
em relação ao seu irmão. Ele o rejeitou,e ao falar com seu pai reportou-se ao
irmão como “teu filho”. Ao saber que o pai preparara uma festa para o filho
pródigo, o outro se revoltou por ver nessa atitude, não o amor de um pai pelo
seu filho perdido, mas a folga do irmão, que após fazer tudo o que tinha
vontade com sua herança, agora ainda se dera bem. No entanto a visão do pai ia mais longe: Se
ele houvesse se dado bem com sua decisão de sair de casa porque estaria
voltando?. E, diante deste pensamento ele concluiu: “Era justo alegrarmo-nos e
folgarmos porque este teu irmão estava morto, e reviveu, estava perdido, e
achou-se” (v. 30a).
“Este teu
irmão”: Agora o pai argumenta com o filho mais velho sobre as suas razões
de fazer a festa para o filho pródigo, apresentando-lhe a seguinte alegação: “Este teu irmão estava morto, e reviveu,
tinha-se perdido, e achou-se” (v. 32b). Ou seja, ele não é só meu filho, é teu
irmão também.
“Amai-vos com
amor fraternal”, advertia o apóstolo Paulo (Rm 12.10). Não devemos amar o nosso
próximo como se fosse alguém distante, ou apenas como criaturas de Deus, pois uma
vez resgatados por Cristo, tornamo-nos irmãos, e devemos nos amar como tal.
O jovem
rico: Não podemos ser pseudocristãos. A história do filho mais velho, da
parábola do filho pródigo, lembra-me da narrativa do jovem rico, este que dizia
cumprir todos os mandamentos, no entanto, quando Jesus lhe ordenou que pensasse
nos necessitados, vendendo o que tinha e distribuindo aos pobres, ele
retirou-se, triste, pois faltava-lhe o maior dos mandamentos: o amor.
Deus não
leva em conta o tempo de casa: O filho primogênito tentou argumentar com o
pai mostrando-lhe o tempo em que ficou em casa, fazendo tudo o que ele mandava.
Por outro lado, o pai tentava fazê-lo compreender que o outro que saíra estava
precisando de cuidados, e não ele, que estava protegido sob sua guarda. Às
vezes, agimos como esse filho mais velho que exigia que o pai olhasse só para
ele por ser um bom filho, mas não nos damos conta de que Deus não vê como o
homem: ele olha para o coração, e o coração do filho pródigo estava cheio de
arrependimento, a ponto de reconhecer a injustiça que cometera contra seu pai,
e a tolice que fez a si mesmo. Ele voltava agora, pronto para ser um empregado
sem préstimo algum (um jornaleiro), pois reconhecia a generosidade do pai,
mesmo para com os empregados.
Por outro
lado, o filho que ficou em casa, não se rebelando contra o seu pai, estava com
o coração cheio de ressentimento por ver o irmão se dando bem, enquanto ele,
ficara na companhia do pai, sem se divertir com meretrizes, como o irmão
fizera, e não recebeu nenhum reconhecimento.
Não havia prazer no mais velho em estar na casa do pai, mas apesar de não ter ido embora, ele estava decepcionado por ter feito tudo certo e não ser, igualmente, recompensado. O que o mantinha com o pai não era o reconhecimento do privilégio que gozava em tê-lo consigo, mas o temor da punição. Como viu que o irmão pródigo fez o que queria e não foi punido, então revoltou-se.
O que te mantêm na Casa do Pai? O prazer de estar com ele, ou o temor do castigo eterno?
Inveja dos
ímpios: Essa parábola também me faz lembrar as reclamações do salmista, que
dizia ter inveja dos ímpios, pois, a despeito do mal que faziam, parecia que
ficavam impunes, mas depois ele entendeu o fim que teriam (Sl 73. 2, 12,18). O filho mais velho tinha o mesmo sentimento,
pois sabia o que o irmão cometera, movido pela arrogância, e agora o via sendo
recompensado. Que tipo de justiça era essa, que recompensava o infrator? No
entanto, ele não se dava conta das bênçãos que gozava na casa do pai “Tudo era
dele”, e só tinha olhos para ver o que o outro recebera, sem se ater no que
perdera ao sair de casa (teve que trabalhar em um emprego vergonhoso para um
judeu, desejou comer a comida dos porcos, ficou sem dinheiro, etc).
A ideia dos
fariseus: Jesus sempre mostrava que sua missão na terra tinha por objetivo
salvar o que se havia perdido, buscar os pecadores ao arrependimento, etc, mas os
fariseus e os doutores da lei parecia que não conseguiam entender que “os sãos
não precisam de médicos, mas os doentes” (Mt 9. 12).
Veio do
campo: Em Mt 13. 38 Jesus conta outra parábola, cuja analogia relaciona o
campo com o mundo: “O campo é o mundo”, disse ele.
Na parábola do
filho pródigo o mais velho estava no
campo, e ao retornar a casa ouviu música e dança vindas de sua casa, e
perguntou a um servo o que se passava. Ao saber do retorno do irmão mais novo,
e da recepção calorosa e honrosa do pai para ele, o rapaz se indignou e
recusou-se a entrar em casa e participar da festa. Quando o pai soube da recusa
do filho, saiu e foi tentar persuadi-lo a festejar com ele, ao que lhe expôs
sua indignação dizendo-lhe que, sendo ele obediente há tantos anos nunca lhe fora
dado sequer um cabrito para festejar com seus amigos, no entanto, o pai havia
feito uma festa, matando um bezerro
cevado, para o filho que gastou os seus bens de forma irresponsável.
Se ligarmos “campo”
à analogia do mundo, conforme Mateus 13. 38, podemos ligar o termo a duas realidades: O filho mais
velho pode representar aquelas pessoas que vivem na casa de Deus, e ficam de
visita ao mundo, trazendo consigo as concepções e cultura mundanas, ou podemos
entender que ele trabalhava no campo, assim representando o cristão (filho de
Deus) que vive na Casa do Pai, mas trabalha para ele no mundo.
Se escolhermos analisar esse texto sob a perspectiva de que "mundo" aqui refere-se ao ambiente onde jaz no Maligno (1 Jo 5. 19), podemos inferir a analogia aquele crente que vive na casa do Pai, ao mesmo tempo em que frequenta o mundo.
Se, no entanto, primarmos pela última ideia, podemos considerar como analogia os cristãos que trabalham incessantemente
para Deus, no entanto, quando o Senhor abençoa outros filhos, e lhes concede
honras em sua Casa, aqueles não se alegram pela bênção do irmão, achando-se
serem mais dignos do que o outro.
Não
ambicioneis coisas altas (Rm 12.16 b): O apóstolo Paulo compreendia que a
ambição é um mal que vem colocando irmão contra irmão, desde que o mundo é
mundo. Por isso teve o cuidado de dar esta admoestação. Da mesma maneira,
iniciou a frase, dizendo: “Sede unânimes entre vós”. (vivam em comum acordo -1 Co 1.10).
O que Paulo
queria dizer com “sede unâmimes”: Não ter sentimento de superioridade contra
ninguém: Ser unânime, não só no pensamento, ou nas ideologias, mas na ação uns
para com os outros. O apóstolo aos
gentios explica isso melhor em Fp 2.2-4:
“...tendo o
mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. Não façais nada por
contenda ou por vanglória, mas por humildade, cada um considere os outros
superiores a si mesmos. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas
cada qual também para o que é dos outros”.
Nunca me
destes um cabrito (v.29): Esta frase
do mais velho foi um modo de ele dizer ao pai que este fazia distinção entre os
dois filhos. Isto porque, para festejar o retorno do filho pródigo, o pai
mandou matar um bezerro cevado (um
bezerro gordo, bem alimentado, guardado para ocasiões especiais). Ou seja, o
pai nunca lhe dera um cabrito para fazer sua festa, no entanto deu ao filho
rebelde a melhor comida que tinha. O problema do filho mais velho não era
apenas o fato do mais novo ter voltado, mas as honrarias com que o pai o
recebeu de volta. Seu pensamento fixava-se no fato do irmão ser rebelde, e ao
voltar da vida de farra ainda ser abençoado
pelo pai.
O mais
velho não amava sua família: “Nunca me destes um cabrito para alegrar-me com os meus amigos” (v.29). Embora o
primogênito acusasse o irmão de ter abandonado a família, ele mesmo não a
valorizava, apesar de não ter tido coragem de assumir. O pai fez uma festa para
alegrar-se com seu filho recém-chegado de uma vida de tormentos, e o outro lhe
cobrava por não ter-lhe permitido alegrar-se com os seus amigos.
Há muitos que
se dizem cristãos, mas não tem qualquer prazer com a família de Cristo. Seus
pensamentos e desejos estão voltados para as amizades mundanas, e o seu prazer
está bem distante da Casa de Deus. São pessoas omissas, que não tem qualquer
preocupação com a vida do irmão (se estão bem ou passando por privações), e a
quem cabe as palavras de Deus: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu
coração está distante de mim”(Is 29. 13; Mt 15. 7,8).
Recusou-se a
entrar em casa: o filho primogênito alegava a seu favor que sempre fora
obediente a seu pai, no entanto, por mais que falasse isso, sua ação denunciava
falta de verdade em suas palavras, pois por mais que o pai instasse que
entrasse para comemorar com ele a volta do irmão caçula, ele não se
rendeu. Isso não lhe agradava, logo, não
executaria tal ação, mesmo que o pai lhe ordenasse. Há muitos cristãos que são
como os fariseus, não obstante as ordens divinas, só fazem o que lhes convém.
Por isso, Jesus chamava os fariseus de hipócritas (fingidos): Diziam que
obedeciam, mas na verdade, só o fazia em partes.
Jesus e os
fariseu: Jesus alertava os seus discípulos dizendo-lhes que deviam ouvir
tudo o que os fariseus ensinavam, mas jamais fazer o que faziam (Mt 23. 3). Ao
enumerar o que faziam, que os rendeu o nome de hipócritas, Jesus denunciou-os
dizendo que eles faziam tudo para serem vistos pelos homens: Amavam os primeiros
lugares, as saudações na praça e serem chamados de Mestres (gostavam de ser
bajulados) (vv 5-7).
Da mesma
maneira agia o filho mais velho: queria ser notado, e não aceitou que o outro
recebesse as honras. No entanto, Jesus afirmou que o que se exalta será
humilhado, mas o que se humilha será exaltado, pois, em seu Reino o menor é o
maior (vv 11,12).
Por
Leila Castanha