DICAS DE ATIVIDADES PARA ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS -EBF
1. Ideias de atividades para EBF
2. Dicas de atividades para Escola Bíblica de Férias
3. Parábola da ovelha perdida - contação de história bíblica
4. A história da rainha Ester - peça
"Antes, crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo." (2 Pe 3.18 a)
DICAS DE ATIVIDADES PARA ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS -EBF
1. Ideias de atividades para EBF
2. Dicas de atividades para Escola Bíblica de Férias
3. Parábola da ovelha perdida - contação de história bíblica
4. A história da rainha Ester - peça
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1. Estudo sobre a Bíblia - o Livro
2. A Bíblia - o Livro (parte 2)
4. Como utilizar a concordância bíblica
ÍNDICE
1. Calvinismo X arminianismo: o debate dos séculos!
2. Entenda as diferenças entre calvinismo e arminianismo
3. Uma breve visão da teologia arminiana
4. Um resumo sobre a teologia calvinista e arminiana
5. Dica de leitura sobre teologia arminiana
6. Vídeos sobre calvinismo e arminianismo
Dica de leitura para melhor entender a teologia arminiana
1. A
teologia protestante não é unívoca, podendo-se falar em teologias protestantes.
Porém, nos espaços tradicionais do protestantismo, o calvinismo recebe maior
honraria do que as demais teologias, ademais, para muitos, esse é o verdadeiro
e único sistema efetivamente reformado. Rustin E. Brian, em seu livro
"Jacó Armíno: o homem de Oudewader", se ocupou em apontar outro
sistema teológico como também reformado, por entender -, e esse entendimento é
exposto na citada obra -, que o arminianismo está em harmonia com os
fundamentos teóricos da reforma. Visando esse propósito, o autor aponta os
princípios de vida e de fé adotados pelo pastor e teólogo Jacó Armíno, seus
compromissos como clérigo e teólogo que se relacionavam criteriosamente com a
teologia que defendia. De acordo com o Rustin Brian, a teologia clássica de
Armínio é reformada porque tem a graça como único meio de o homem ser salvo.
Porém, a principal identidade da teologia do teólogo neerlandês é o
cristocentrismo. Armínio subordinou todos os decretos divinos à pessoa de
Cristo, afirmando que a eleição é fundamentada em sua pessoa, e a dupla predestinação é cumprida nEle.
Mesmo sem pecado, na cruz, a maldição consequente do pecado humano, nEle foi
aplicada, e por sua santidade, predestinou todos os homens para a eleição
salvífica. Com sua graça possibilita o indivíduo a acolher sua oferta, não
impossibilitando ao homem continuar em estado de rebelião. Nesta mesma obra,
Brian destaca distanciamentos teológicos entre Armínio e Pelágio. Em
contrapartida, aponta conformidade entre o arminianismo e a teologia de John
Wesley, além de indicar aproximações com a soteriologia de Karl Barth.
Lailson Castanha
______
BRIAN, Rustin. Jacó Armíno: o homem de Oudewader; tradução Carlos Caldas. São Paulo: Reflexão, 2018.
Observação: o comentarista desse texto deixa como referência de leitura, para um melhor entendimento sobre a teologia arminiana, o livro que consta na imagem acima.
Como a EBF, acima de tudo, é um trabalho evangelístico, procure contar histórias sobre o amor de Deus, salvação,
arrependimento etc. Alguns temas e ideias para se pregar:
A PARÁBOLA DO BOM PASTOR - Lc 15.4-7
1. Contação de história com uso de figurino: A pessoa que for levar a mensagem, poderá se fantasiar de ovelha junto com outras crianças da igreja que representarão as demais ovelhinhas ou vestr-se de pastor (depende de qual personagem você dará ênfase na mensagem), e sempre que falar o nome do personagem do qual está fantasiado apontar para ele. Quando na história você falar o nome ovelha, ovelhas ou ovelhinhas, as crianças fantasiadas deverão imitar o animal – MÉEEEE! Assim, você vai contando a história de forma divertida e lúdica. Quando for a vez de falar sobre o cuidado do pastor, você poderá apenas falar dele, e ao apresentar Jesus como o bom pastor, as crianças fantasiadas levarão uma faixa com o nome JESUS escrito. Por fim, cante uma música sobre o bom pastor.
2. Gincana: passar um vídeo curto sobre a parábola do bom pastor ou contar a história de maneira bem animada. Utilizar algum recurso visual. Em seguida, fazer perguntas para as crianças sobre a história. Depois, jogar uma bola com cara de ovelhinha para as crianças, quem pegar primeiro deverá responder a primeira pergunta. Para as próximas perguntas, quem estiver com a bola deverá jogar aleatoriamente, a criança que pegá-la responderá.
Ideias de Atividades para Escola Bíblica de Férias (EBF):
Escola Bíblica de Férias é um evento realizado por muitas igrejas evangélicas no período das férias escolares (EBF). Nesta oportunidade as crianças podem aproveitar a programação da EBF, mas o foco principal é o estudo bíblico e evangelismo. O evento deverá ter atividades recreativas, atividades para educação infantil e gincana bíblica. Além do que, é importante organizar a decoração, oferecer premiação e brindes, fazer dinâmicas e entrega de lembrancinhas, músicas e apresentar um material didático específico produzido pelos professores da EBF.
Basicamente numa EBF temos:
Quais são as
principais atividades da Escola Bíblica de Férias?
1. Louvores - Prepare-se
para levar as crianças a aprenderem louvores e músicas que permanecerão o resto
de sua vida em sua memória e fixar canções que são todas sobre a Bíblia,
adorando e louvando de forma divertida. Pesquise música gospel infantil aqui.
Ao ensinar os hinos, tire um tempo para repassar as palavras e falar sobre o
que eles querem dizer. Peça às crianças que lhe digam como se conectam com a
Bíblia lição para o dia. Ajude-os a fazer a conexão
2. Lanches - É muito comum
em Escolas Bíblicas de Férias e Colônias de Férias encontrar fartos lanches
para a criançada.
3. Atividades - Em geral as
organizações desses eventos preparam atividades, trabalhos manuais, jogos,
brincadeiras divertidas em equipes com vários tipos de premiações. Veja alguns exemplos aqui
4. Estudos Bíblicos - Através de toda a música, lanches, jogos e artesanato e todas as atividades da Escola Bíblica de Férias você irá aprender sobre a Bíblia e o evangelho de Cristo. Aprender a enfrentar seus medos e confiar em Deus, conhecer profundamente a Bíblia, e aprender sobre quem Jesus realmente é. E saber de histórias impressionantes de missionários incríveis ao redor do mundo.
Texto extraído de https://www.estudosbiblicosonline.com.br/2017/12/ebf-escola-biblica-de-ferias-musicas-e.html
CALVINISTA OU ARMINIANO?
O QUE SIGNIFICA ARMINIANISMO OU SER ARMINIANO?
DEBATE - CALVINISMO X ARMINIANISMO
DIFERENÇA ENTRE CALVINISMO E ARMINIANISMO
DEBATE - DIFERENÇAS ENTRE A VISÃO CALVINISTA E ARMINIANA
ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE CALVINISMO E
ARMINIANISMO
Se você está caminhando no evangelho, provavelmente
já ouviu alguém citar calvinismo e arminianismo. Mas será que você tem uma
visão clara dessas duas linhas de pensamento? Neste texto, nosso intuito é
oferecer a você uma visão clara desses dois conceitos.
Você vai entender um pouco do cenário histórico que
marca a origem dessas duas correntes. Além disso, vai descobrir os pontos
principais em que os dois grupos divergem. Achou interessante? Então continue a
leitura e confira!
O que são calvinismo e arminianismo?
De forma resumida, podemos dizer que calvinismo e
arminianismo são duas doutrinas da salvação, ou seja, são linhas de pensamento
que ajudam cristãos a entender o processo de como o homem é salvo por Cristo.
Elas levam esses nomes em referência aos teólogos
que defendiam as ideias. Enquanto o calvinismo se baseia nos ensinos de João
Calvino, o arminianismo tem base nos pensamentos de Jacobus Arminius.
As duas correntes são conhecidas por terem 5 pontos
de crença cada. Na Holanda, os discípulos de Arminius criaram e defenderam os 5
pontos do arminianismo frente ao conselho de igrejas do país. Para que essa
nova doutrina fosse analisada, líderes e teólogos se reuniram em 154 sessões,
conhecidas como Sínodo de Dort.
Ao final das análises, os líderes concluíram que os
pensamentos de Armínio e seus seguidores eram heréticos, ou seja, não condiziam
com a verdade bíblica. Por isso, eles formularam um documento de reafirmação do
que acreditavam, os 5 Pontos do Calvinismo.
No que as duas correntes diferem?
Agora que você conhece um pouco do panorama
histórico do calvinismo e arminianismo, que tal entender a fundo quais as
grandes diferenças entre essas correntes teológicas? Como falamos, os 5 pontos
estão relacionados à salvação e à liberdade do homem de ir ou não a Cristo.
Entenda melhor observando as explicações de cada ponto abaixo.
Vontade livre versus depravação total
O primeiro ponto de distinção é referente à vontade
do homem para escolher ou não a Deus. Segundo os ensinos de Armínio, cada
pessoa tem livre arbítrio para escolher seguir a Deus ou não. Sendo assim, para
ser salvo, é o homem que deve se movimentar em direção a Cristo.
Em contraste, o calvinismo prega a depravação
total, uma teoria que afirma que o homem é caído e escravo do pecado. Em
Romanos 3:2, por exemplo, lemos que “todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus”. Dessa forma, o ser humano é incapaz de buscar a Deus por vontade própria, precisando que
Deus aja em sua vida para que ele creia em Cristo.
Eleição condicional versus incondicional
Em Efésios 1:4-7, Paulo escreve:
Como também [Deus] nos elegeu nele antes da
fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em
amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo,
segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, pela
qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo seu
sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, […].
A eleição é uma questão que está na Bíblia, mas
recebe diferentes interpretações segundo calvinismo e arminianismo. Para o
arminianismo, Deus elegeu para salvação aqueles que Ele sabia que aceitariam a
salvação. Sendo assim, trata-se de uma eleição condicionada à ação do homem,
que somente precisa ter fé para ser salvo.
Já para a doutrina calvinista, Deus escolhe entre
os pecadores aqueles a quem Ele quer regenerar e salvar, para que a glória dEle
seja manifestada. Dessa forma, a eleição não está condicionada à vontade do
homem, mas a de Deus.
Expiação limitada versus ilimitada
O termo expiação está relacionado à redenção que
Cristo proporcionou na cruz. Para os arminianos, a expiação foi ilimitada, ou
seja, serviu para salvar a todos. No entanto, esse pensamento implica que aqueles
que não aceitaram a Cristo tornaram a morte dEle um fracasso, já que não serviu
para a salvação dos que não a desejam.
Isaías 53:11 diz que “Ele verá o fruto do trabalho
da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo,
justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si.”
Sendo assim, o sacrifício de Jesus não seria
desperdiçado, em vez disso, seria totalmente satisfatório. Segundo o
calvinismo, trata-se de uma expiação limitada (ou definida), voltada para as
pessoas que Deus já havia elegido segundo sua própria vontade. Dessa forma, sua
morte teve total sucesso ao resgatar muitos da condenação.
Graça resistível versus irresistível
Efésios 2:8 afirma: “Porque pela graça sois salvos,
por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Sendo assim, a salvação
pela graça é uma doutrina bíblica. No entanto, será que o homem pode recursar
a graça de Deus em
sua vida?
Calvinismo e arminianismo também divergem nesse
ponto. Para arminianos, o ser humano pode resistir à ação do Espírito Santo em
sua vida, ou seja, escolher não ser atraído por ela para a salvação em Cristo.
Sendo assim, para ser salvo, primeiro o homem precisa escolher ir em direção a
Deus e depois aceitá-lo.
Entretanto, se o homem é caído em pecado
(depravação total), como ele pode ir voluntariamente em direção a Deus? Para os
calvinistas, primeiro Deus age nos eleitos, mudando sua orientação pecaminosa.
Apenas assim o homem consegue ter fé e ser atraído de forma irresistível pela
graça de Deus.
Queda da graça versus graça preservadora
Outro dos pontos em que calvinismo e arminianismo
têm visões diferentes é em relação à possibilidade da perda de salvação. Para o
arminianismo, um homem pode deixar de ser salvo caso peque e não se arrependa e
não persista nas boas obras.
Já o calvinismo entende que, já que todo processo
de salvação é uma ação divina, uma pessoa não pode fazer nada para ser salva ou
deixar de ser. A doutrina usa o termo “perseverança dos Santos”, que mostra que
aqueles a quem Deus escolheu vão perseverar na obra que Ele mesmo começou. Eles
não estão isentos de pecar, mas vão se arrepender pelo amor que têm a Cristo.
Como você viu, calvinismo e arminianismo são doutrinas cristãs, no entanto, discordam nesses pontos. Para escolher uma linha de pensamento, sugerimos que você faça sua própria leitura da Bíblia e peça ao Espírito Santo para dar entendimento sobre o assunto.
Texto extraído de https://blog.doxabox.com.br/calvinismo-e-arminianismo/
Calvinismo X arminianismo – O debate dos séculos!
Um dos debates que mais mexem com a nossa mente é
esse: "VOCÊ É CALVINISTA OU ARMINIANISTA?"
Sabe qual é a diferença entre os dois? Não?!?!?!?
Segue abaixo a diferença entre esses dois segmentos:
ARMINIANISMO X CALVINISMO
O termo Calvinismo é dado ao sistema teológico da Reforma protestante,
exposto e defendido por João Calvino (1509-1564). Seu sistema de interpretação
bíblica pode ser resumido em cinco pontos, conhecidos como "os 5 pontos do
Calvinismo" (T-U-L-I-P em inglês):
1 - Total Depravity (Depravação total) - Todos os homens nascem totalmente
depravados, incapazes de se salvar ou de escolher o bem em questões
espirituais;
2 - Unconditional Election (Eleição incondicional) - Deus escolheu dentre todos
os seres humanos decaídos um grande número de pecadores por graça pura, sem
levar em conta qualquer mérito, obra ou fé prevista neles;
3 - Limited Atonement (Expiação limitada) - Jesus Cristo morreu na cruz para
pagar o preço do resgate somente dos eleitos;
4 - Irresistible Grace - (Graça Irresistível) - A Graça de Deus é irresistível
para os eleitos, isto é, o Espírito Santo acaba convencendo e infundindo a fé
salvadora neles;
5 - Perseverance of Saints (Perseverança dos Santos) - Todos os eleitos vão
perseverar na fé até o fim e chegar ao céu. Nenhum perderá a salvação.
O Arminianismo é o sistema de Teologia formulado por Jacobus Arminius
(1560-1609), teólogo da Igreja holandesa, que resolveu refutar o sistema de
Calvino.
Armínio apresentou seu sistema em 5 pontos:
1 - Capacidade humana, Livre-arbítrio - Todos os homens embora sejam
pecadores, ainda são livres para aceitar ou recusar a salvação que Deus
oferece;
2 - Eleição condicional - Deus elegeu os homens que ele previu que teriam fé
em Cristo;
3 - Expiação ilimitada - Cristo morreu por todos os homens e não somente
pelos eleitos;
4 - Graça resistível - Os homens podem resistir à Graça de Deus para não
serem salvos;
5 - Decair da Graça - Homens salvos podem perder a salvação caso não
perseverem na fé até o fim.
O sistema teológico de Armínio foi derrotado no
Sínodo de Dort em 1619 na Holanda, por ser considerado anti-bíblico.
Por incrível que possa parecer hoje o Arminianismo é o sistema teológico
adotado pela maior parte das igrejas evangélicas. As seitas e o Catolicismo
Romano também rejeitam o Calvinismo.
1. Livre-Arbítrio ou Capacidade Humana (Arminianismo)
Embora a queda de Adão tenha afetado seriamente a natureza humana, as pessoas
não ficaram num estado de total incapacidade espiritual. Todo pecador pode
arrepender-se e crer, por livre-arbítrio, cujo uso determinará seu destino
eterno. O pecador precisa da ajuda do Espírito, e só é regenerado depois de
crer, porque o exercício da fé é a participação humana no novo nascimento.
1. Incapacidade Total ou Depravação Total (Calvinismo)O homem natural não pode
sequer apreciar as coisas de Deus. Menos ainda salvar-se. Ele é cego, surdo,
mudo, impotente, leproso espiritual, morto em seu pecado, insensível à graça
comum. Se Deus não tomar a iniciativa, infundindo-lhe a fé salvadora, e
fazendo-o ressuscitar espiritualmente, o homem natural continuará morto
eternamente. (Sl 51:5; Jr 13:23; Rm 3:10-12; 7:18; 1Co 2:14; Ef 1:3-12; Cl
2:11-13)
2. Eleição Condicional (Arminianismo)
Deus escolheu as pessoas para a salvação, antes da fundação do mundo, baseado
em Sua presciência. Ele previu quem aceitaria livremente a salvação e
predestinou os salvos. A salvação ocorre quando o pecador escolhe a Cristo; não
é Deus quem escolhe o pecador. O pecador deve exercer sua própria fé, para crer
em Cristo e ser salvo. Os que se perdem, perdem-se por livre escolha: não
quiseram crer em Cristo, rejeitaram a graça auxiliadora de Deus.
2. Eleição Incondicional (Calvinismo)Deus elegeu alguns para a salvação em
Cristo, reprovando os demais. Aos eleitos Deus manifesta a Sua misericórdia e
aos reprovados a Sua justiça. Deus não tem a obrigação de salvar ninguém, nem
homens nem anjos decaídos. Resolveu soberanamente salvar alguns homens
(reprovando todos os demais) e torná-los filhos adotivos quando eram filhos das
trevas. Teve misericórdia de algumas criaturas, e deixou as demais (inclusive
os demônios) entregues às suas próprias paixões pecaminosas. A salvação é
efetuada totalmente por Deus. A fé, como a salvação, é dom de Deus ao homem,
não do homem a Deus. (Ml 1:2-3; Jo 6:65; 13:18; 15:6; 17:9; At 13:48; Rm 8:29, 30-33;
9:16; 11:5-7; Ef 1:4-5; 2:8-10; 2Ts 2:13; 1Pe 2:8-9; Jd 1:4)
3. Redenção Universal ou Expiação Geral (Arminianismo)O sacrifício de Cristo
torna possível a toda e qualquer pessoa salvar-se pela fé, mas não assegura a
salvação de ninguém. Só os que crêem nEle, e todos os que crêem, serão salvos.
3. Redenção Particular ou Expiação Limitada (Calvinismo)
Segundo Agostinho, a graça de Deus é "suficiente para todos, eficiente
para os eleitos". Cristo foi sacrificado para redimir Seu povo, não para
tentar redimi-lo. Ele abriu a porta da salvação para todos, porém, só os
eleitos querem entrar, e efetivamente entram.
(Jo 17:6,9,10; At 20:28; Ef 5:15; Tt 3:5)
4. Pode-se Efetivamente Resistir ao Espírito Santo (Arminianismo)Deus faz tudo
o que pode para salvar os pecadores. Estes, porém, sendo livres, podem resistir
aos apelos da graça. Se o pecador não reagir positivamente, o Espírito não pode
conceder vida. Portanto, a graça de Deus não é infalível nem irresistível. O
homem pode frustrar a vontade de Deus para sua salvação.
4. A Vocação Eficaz do Espírito ou Graça Irresistível (Calvinismo)
Embora os homens possam resistir à graça de Deus, ela é, todavia, infalível:
acaba convencendo o pecador de seu estado depravado, convertendo-o, dando-lhe
nova vida, e santificando-o. O Espírito Santo realiza isto sem coação. É como
um rapaz apaixonado que ganha o amor de sua eleita e ela acaba casando-se com
ele, livremente. Deus age e o crente reage, livremente. Quem se perde tem
consciência de que está livremente rejeitando a salvação. Alguns escarnecem de
Deus, outros se enfurecem, outros adiam a decisão, outros demonstram total
indiferença para as coisas sagradas. Todos, porém, agem livremente.
(Jr 3:3; 5:24; 24:7; Ez 11:19; 20; 36:26-27; 1Co 4:7; 2Co 5:17; Ef 1:19-20; Cl
2:13; Hb 12:2)
5. Decair da Graça (Arminianismo)Embora o pecador tenha exercido fé, crido em
Cristo e nascido de novo para crescer na santificação, ele poderá cair da
graça. Só quem perseverar até o fim é que será salvo.
5. Perseverança dos Santos (Calvinismo)Alguns preferem dizer "perseverança
do Salvador". Nada há no homem que o habilite a perseverar na obediência e
fidelidade ao Senhor. O Espírito é quem persevera pacientemente, exercendo
misericórdia e disciplina, na condução do crente. Quando ímpio, estava morto em
pecado, e ressuscitou: Cristo lhe aplicou Seu sangue remidor, e a graça
salvífica de Deus infundiu-lhe fé em para crer em Cristo e obedecer a Deus. Se
todo o processo de salvação é obra de Deus, o homem não pode perdê-la! Segundo
a Bíblia, é impossível que o crente regenerado venha a perder sua salvação.
Poderá até pecar e morrer fisicamente (1Co 5:1-5). Os apóstatas nunca nasceram
de novo, jamais se converteram.
(Is 54:10; Jo 6:51; Rm 5:8-10; 8:28-32, 34-39; 11:29; Fp 1:6; 2Ts 3:3; Hb 7:25)
Arminianismo - Rejeitado pelo Sínodo de Dort
Este foi o sistema de pensamento contido na "Remonstrância" (embora
originalmente os cinco pontos não estivessem dispostos nessa ordem). Esse
sistema foi apresentado pelo arminianos à Igreja na Holanda em 1610, mas foi
rejeitado pelo Sínodo de Dort em 1619 sob a justificativa de que era antibíblico.
Calvinismo - Reafirmado pelo Sínodo de Dort
Este sistema de teologia foi reafirmado pelo Sínodo de Dort em 1619 como sendo
a doutrina da salvação contida nas Escrituras Sagradas. Naquela ocasião, o
sistema foi formulado em "cinco pontos" (em resposta aos cinco pontos
apresentados pelos arminianos) e desde então tem sido conhecido como "os
cinco pontos do calvinismo".
ANDANDO SOBRE O MAR
NO C ALVÁRIO
MORREREI ESTA NOITE
NO GETSÊMANI
BOA NOITE
O CEGO DE JERICÓ
OBRA PRIMA
O MILAGRE DA FÉ
Dois poemas recitados por Selene Furquim
DIA DO PASTOR - 2° domingo de junho
Texto base: Jo 10.14-16
Objetivo: 1.
Apresentar Jesus como o bom pastor; 2. Mostrar a falibilidade humana em contraposição com a perfeição de Cristo; 3. Conscientizar da necessidade de as "ovelhas" auxiliarem seu pastor
Material: cards
de ovelhas com mensagens sobre o pastor
Faixa etária: Juniores e adolescentes
(Ler o texto
base)
Inicie essa aula
fazendo uma análise do 1° versículo, começando com a pergunta:
"Alguém sabe me dizer por que Jesus se autodenominou 'o bom pastor'?"
Chame a atenção deles para o uso do artigo "o" utilizado na frase, expicando-lhes que foi usado com a intenção de passar a ideia de que não há
outro pastor com as mesmas características que Cristo.
Pergunte-lhes o
que pensam sobre essa afirmação de Jesus (Ouça as opiniões). Explique-lhes que Jesus sabia que havia muitas pessoas
boas, inclusive pastores de ovelhas, no entanto, ele usou
essa expressão para fazê-los lembrar que nenhum ser humano é
totalmente bom, pois as pessoas são falhas em seus sentimentos - leia Mc 10.18.
Leve-os à
compreensão de que trazemos conosco a semente do pecado que, às
vezes, nos faz ter atitudes ou pensamentos ruins - mostre-lhes 1 Jo
1.8-10.
Pergunte-lhes:
"Quem aqui, quando ficou muito bravo com alguém, não teve vontade de ver
essa pessoa se dar mal?"
Faça-os entender
que, mesmo que não tenhamos feito nada de mal contra alguém de quem não
gostamos, muitas vezes, o nosso coração desejou isso. E Jesus disse que todos os bons e
maus desejos surgem do coração. Então, isso deve ser levado a sério - Leia Mt
15.19. Quanto a Jesus, ele seria incapaz de praticar o mal, porque sendo
Deus, ele é amor - Jo 4.8. Inclusive, ele amou a humanidade, quando ninguém queria saber dele - leia Rm 5.8-11.
Há muitas pessoas
que só conseguem amar aqueles que as favorece, ou seja, elas têm um amor
fingido. O apóstolo Paulo falou seriamente sobre isso em Rm 12.9.
Diga-lhes que a
missão de pastor de igreja é muito difícil. Ele precisa imitar a Jesus para
cuidar bem do seu povo. Pergunte-lhes se eles sabem para que existe pastor na
igreja e qual é o trabalho dele - Peça para lerem Ef 4.11,12; 2 Tm 4 2 e At 29.28
Lembre a eles que o pastor também é um ser humano, de modo que é sujeito a pecar, assim como qualquer outra pessoa. Ele também tem sentimentos e tentações como todo mundo. Conte-lhes que, um dia, o apóstolo Paulo ficou tão cansado de ser julgado pelo pobo da igreja que desabafou diante deles mostrando àquelas pessoas que seu trabalho não era fácil, mas que ele procurava fazer o melhor com a ajuda de Deus - Instrua-os a lerem em casa o texto de 2 Co 11.23.
Diga-lhes que o pastor é um homem de Deus, mas também é humano, por isso, precisa do nosso apoio, das nossas palavras de ânimo, da nossa compreensão diante das suas limitações, do nosso respeito a sua autoridade pastoral e da nossa oração constante por ele, pois enquanto o pastor estiver nesse mundo, assim como qualquer outro cristão, estará sujeito a cair da graça - leia ou cite 1 Co 10.12.
Faça-os compreender que o único pastor perfeito é Jesus, mesmo assim ele sofria, chorava e também contou com amigos que o ajudavam nos momentos difíceis (fale um pouco sobre os amigos de Jesus como, por exemplo, Lázaro e seus discípulos mais chegados).
Confirme-lhes que os nossos pastores são pessoas
esforçadas que, debaixo da autoridade de Deus e pela ajuda do Espírito Santo, estão cuidando da nossa vida espiritual. Mas, não devemos olhar para eles como se fossem super homens, devemos compreendê-los como sendo nossos co-servos, isto é, pessoas que servem a Deus junto conosco, exercendo o papel que o Senhor lhes confiou e necessitados de nosso apoio, principalmente em oração.